Popular Angolan music from before and right after the country's independence has been enjoying a bit of a resurgence around the world, as stunned audiophiles from countries like the US and Germany finally start to savor the rich musicality that Angola produced during the golden years of its music. 2010 already saw the release of Angola Soundtrack as well as Angolan music being profiled prominently on NPR. But Angolan Sound Experience marks the first time that Angolans themselves have decided to research and breathe the music of that particular generation and come out with a modern reinterpretation of the classics that put Angolan music on the international map.
The two-disc set is thus a showcase of the most talented Angolan musicians of today singing the classics of yesterday in a variety of different rhythms, including jazz, bossa nova, semba, kizomba, and even hip-hop. You hear Yola Semedo, Matias Damásio, Sandra Cordeiro, Kanda, Totó; you hear Muxima sung as a slow jazz, Chofer de Praça as a smooth rap, and so on. Although some of the song selections were a bit perplexing (Olhos Café?) and some of the renditions a bit lacking or just plain poor, on the whole I have to applaud Semba Comunicações for the initiative and the drive to create such an album. It's laudable to listen to Angola's up and coming musicians all singing in one album on the ultimate tribute to Angolan popular music. Among my favorite tracks of this album are Minha Terra, by Ruy Mingas/Filipe Zau and reinterpreted by Jack Kanga (which is getting considerable airplay on the radio waves here in Luanda) and Kanda's rendition of Bartolomeu, an original from Prado Paim. I can sense that this is an album that won't be forgotten so soon, neither by the music fans or the musicians who participated in it.
Minha Terra
Bartolomeu
A música popular angolana produzida nos anos antes e imediatamente  depois da nossa independência está a ser alvo de uma pequena mas  orgulhosa resurgência um pouco por todo mundo. Os amantes da música em  lugares como os Estados Unidos e Alemanha finalmente começam a provar da  doce fruta que é o folclore angolano, saboreando a rica musicalidade  que este país produziu durante a era dourada da sua música. O ano de  2010 já viu o lançamento, em Alemanha, do álbum Angola Soundtrack, e nos  Estados Unidos músicas como Ki Sua Ngui Fuá do Artur Nunes e Inimigo do  kota David Zé tocaram na sua rádio de maior expressão, a NPR. Mas o  duplo-álbum Angolan Sound Experience marca uma das primeiras vezes que  nós mesmo como angolanos decidimos pesquisar, sentir e reinterpretar,  modernamente, as músicas dos nossos pais, as músicas que puseram a arte  angolana no mapa internacional.
Este disco duplo é uma amostra dos mais talentosos músicos angolanos da  actualidade reinterpretando as musicas dos mais-velhos numa variedade  contagiante de ritmos, entre eles o jazz, a bossa nova, o semba, a  kizomba, e até mesmo o hip-hop. Ouves vozes de artistas como a Yola Semedo, o Matias Damásio, a Sandra Cordeiro, o Kanda e o Totó; ouves  Muxima em forma de jazz, Chofer de Praça em forma de rap, e por aí em  diante. Fiquei sem perceber algumas das selecções musicais (Olhos Café  já é grande música?) nem algumas das reinterpretações, que ficaram um  pouco aquém das expectativas, mas, sendo o trabalho como um todo de  louvar, tenho que parabenizar a Semba Comunicações não só pela  iniciativa mas também pela execução desta ambiciosa obra de arte. É  saudável ouvir a nova vaga de músicos angolanos cantando todos no mesmo  álbum numa grande homenagem à música popular desta terra. Entre as  minhas faixas preferidas estão Minha Terra, música de Ruy Mingas/Filipe  Zau e reinterpretada por Jack Kanga, e Bartolomeu, música de Prado Paím e  dado nova roupagem pelo Kanda. Sinto que este album não vai ser  esquecido tão cedo, nem pelos fãs, nem pelos músicos que participaram  nele.

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