Saturday, June 27, 2009

A Sad Time for Music...

1958-2009
Rest In Peace

Michael Jackson

Tuesday, June 23, 2009

Madredeus, Remixed

Madredeus ElectronicoI know. I get it. I have a problem. Apparently I have an inability to refrain from speaking about Madredeus every couple of days. But it’s so hard to resist them. On this 3rd month birthday of Caipirinha Lounge I want to share with you a couple of songs from their album dubbed Madredeus Electrónico. The first time I got my hands on this album I freaked out. “What?! Electronic Madredeus? They’re adding electronic elements to the pure acoustic and vocal bliss that is Madredeus?” I declared blasphemy before I even heard one song.

But then I did just that – I heard the songs on the album. And while a lot of the Madredeus songs here are obviously not suited to be remixed with electronic sounds, one of them, Oxalá, remixed by Télépopmusik, the French electronic trio responsible for this absolute gem of a song, actually turn Oxalá into a better song than the original. I bet it was very difficult to work with the Madredeus songs and keep their integrity while simultaneously adding something as foreign to them as electronic tinkering, but Télépopmusik’s effort here is commendable. They were able to showcase Teresa Salgueiro’s trademark voice while adding a groove to the track. Good stuff. The second song is an old favorite of mine, one that I waxed lyrical about here. The electronic chill version is remixed by Lux, the production team of Steve Miller and James Bright, and it manages to respect the original Haja o que Houver while still adding something new and unexpected to it.

Oxalá (Télépopmix)
Haja o que Houver (Lux Mix)

Como seguramente já devem ter reparado, é difícil para mim não falar sobre os Madredeus. Até já perdi a conta de quantas vezes falei sobre Teresa Salgueiro neste blog. Mas vamos fazer mas como, se eles são um dos melhores grupos lusófonos da atualidade? E é por isso que neste dia 23 de Junho, dia do terceiro mês desde o começo desta pequena aventura aural, quero partilhar convosco duas canções do álbum Madredeus Eletrônico. A primeira vez que me deparei com este álbum, tive um pequeno ataque. “O quê!?”, pensei. “Como é possível que alguém se deu ao luxo de estragar a pureza acústica e vocal que são os Madredeus, misturando lhes com musica eletrônica?” Blasfêmia total, disse, e isso tudo pensei antes de ouvir sequer uma canção.

Mas como o homem é curioso por natureza, e de vez em quando tem a mania que sabe tudo, la ouvi o álbum. E como previa, há canções neste álbum que foram estragadas pela mistura com elementos de musica eletrônica. Mas ao mesmo tempo, admiti a mim mesmo que uma das musicas, intitulada Oxalá, é melhor nesta versão do que a versão original. Remixada pelo trio de musica eletrônica francesa, os Télépopmusik, que também são os responsáveis desta linda canção, a versão eletrônica de Oxalá, sim senhora. Eles foram capazes de manter a integridade musical da canção original e ao mesmo tempo dar lhe um novo fôlego com o ritmo eletrônico. A voz de Teresa Salgueiro continua em destaque. O segundo som que me cativou neste álbum foi o mesmo sobre o qual eu escrevi aqui, desta vez remixada pelo grupo Lux, composto pelo inglês Steve Miller e James Bright. Claro que não é tão bom como o original, mas é refrescante e mantém-se fiel à primeira versão.


Madredeus Electronico on Amazon

Boa Sorte

Nelson Freitas, Chelsy ShantelIn the post below on AM Roots I was talking about the seemingly non-existent collaboration between Angolan and Mozambican musicians. Or maybe it’s existent and I just haven’t heard or seen anything about it. But there is a much healthier collaboration between Cape Verdean, Angolan, Brazilian, and Portuguese musicians and it’s heartening to hear it. Case in point: the song Boa Sorte, a number-one hit in both Brazil and Portugal and sung originally by the Brazilian Vanessa da Mata and the American Ben Harper, was then covered by the Cape Verdean Nelson Freitas and the Portuguese-Angolan Chelsy Shantel, all of them talented artists that will be featured in this space in the tantalizingly near future (with the exception of Ben Harper). The Shantel-Freitas cover is different from the Vanessa-Ben Harper in that it is a kizombas jam…click play to hear the subtle differences.

Boa Sorte (Good Luck)
Boa Sorte (Kizomba remix)

No post abaixo sobre os AM Roots lamentei a falta de colaboração entre músicos angolanos e moçambicanos. Ou se calhar estou a falar à toa e existe sim uma colaboração entre artistas destes dois países lusófonos, colaboração esta que ainda não chegou ao meu radar um tanto quanto limitado. Mas entre artistas angolanos, brasileiros, portugueses e cabo-verdianos, parece que a colaboração é muito mais saudável. Um belo exemplo desta colaboração é a canção Boa Sorte, originalmente feita pela brasileira Vanessa da Mata e o americano Ben Harper. Esta canção foi tão amada no mundo lusófono (e não só) que pouco depois a luso-angolana Chelsy Shantel e o cabo-verdiano Neloson Freitas fizeram uma versão em estilo kizomba que se fartou de tocar pelas festas e discotecas de Luanda. E mais, todos estes artistas (com a exceção de Ben Harper) serão destacados aqui no lounge num futuro próximo.

- Photo: Nelson Freitas, left, and Chelsy Shantel, right, during a concert. Photo by Marlene Nobre of Caboindex

AM Roots

After DJ Furreta helped invent the Angolan house scene with hits like Minha Mwangole, and others in Angola (DJ Callas, DJ Malvado) continue to mix African/Angolan rhythms with deep house, this exciting new genre is catching on. Made up of DJ Nunas and Filipe Narciso, an Angolan and Mozambican respectively, AM Roots is another African house music collaboration, this time fusing traditional Angolan and Mozambican music with western deep house elements. The initials AM stand for Angola and Mozambique, and DJ Nunas and Filipe star in a partnership of two nationalities that for some reason don’t mix musically that often. While it is true that some Angolan musicians such as the boy band SSP are very popular in Mozambique, that country’s music is not as popular in Angola. But with AM Roots’ exciting new collaboration, and their decidedly fresh sound, things should start to change. The pair met in New York City three years ago and released their first series of singles through the spanking new label Nulu Music. Included here is the track He Africa, a lively, danceable track featuring Fred Mthembu. Click play and jam to it.

He Africa

Depois de DJ Furreta ter ajudado a inventar house music angolana, que esta ficando cada vez mais ouvida graças ao trabalho de gente como DJ Callas, DJ Malvado e outros, foi a vez do grupo AM Roots misturar ritmos tradicionais africanos com elementos de deep house. Composto por DJ Nunas e Filipe Narciso, angolano e moçambicano respectivamente, os AM Roots (AM vem de Angola-Moçambique) africaniza o deep house com uma forte influencia de musica angolana e moçambicana. E ainda bem, porque por qualquer razão estranha as musicas e os músicos destes dois países irmãos nunca têm se misturado com freqüência e não existem muitas colaborações entre os mesmo, não obstante grupos como os SSP serem bastante bem recebidos nas terras ao lado do oceano indico. Mas se esta colaboração interessante entre DJ Nunas e Filipe Narciso, que se conheceram em Nova Iorque em 2006, tiver mais sucesso, talvez colaborações musicais entre estes dois países serão uma coisa comum. O som incluído aqui para o seu prazer aural é uma batida muito forte chamada He Africa, que conta com a colaboração de Fred Mthembu. As influencias africanas são nítidas. Este e outros soms disponiveis no seu Myspace são distribuídas pela nova editora Nulu Music. Carregue no play e disfrute.

AM Roots on Myspace
Old Times at Barracuda on Traxsource

Tuesday, June 16, 2009

MCK

MC Katrogipolongopongo, MCKA lot of American rappers like to say they are from the ‘hood’. Such ‘hoods’ still usually have running water and electricity. MC Katrogipolongopongo (or just MC Kapa if you don't feel like a tongue twister right now) is from the real ‘hood’, the one in Luanda with no running water, electricity, or discernible sewage system. By comparison, wherever 50 Cent is from would be a huge upgrade in living standards. Speaking of 50 Cent, when he went to Luanda to give a concert a couple of years ago, his chain was stolen onstage, mid song. He refused to continue with the show unless his chain was returned…it was never returned, and the show ended then and there. 50 hasn't been back to Angola since.

My fascination with MCK goes awhile back, and his rise to become one of Angolan’s most talented and controversial rappers was meteoric. His first album, the one that put his name on people’s lips, wasn’t even available in stores. Radios refused to play it. I had to buy it from a mutual friend for a couple of kwanzas, and the friend had gotten in directly from MCK himself. It was a hastily labeled CD with no pics of MCK and a cracked jewel case. Inside were several explosive tracks that, while very cheaply produced, packed a lot of punch. MCK rapped skillfully about many of the social and political ills that Angola’s repressive government pretends don’t exist. The lyricism was fresh and witty, and his rap is African (he frequently samples Salif Keita), but initially MCK wanted none of the fame that came with rapping, as he was scared for his life because of the content of his rhymes. No one knew his real identity or what he looked like. His fears were confirmed when a street kid was killed by a disgruntled presidential guard for singing one of MCK’s songs.

The man has come a long way. He no longer fears the regime and regularly performs around the country and even abroad (he gave very popular concerts in Brazil). His face is well known now and I shook his hand in front of the cleaners near my house in Luanda one time, sheepishly telling him I was a big fan. The songs featured here are a lot better produced and are from his second album, Nutrição Espiritual. His audience is growing healthily…foreign journalists like the BBC’s Lara Pawson have very nice things to say about him.

Vitima do Sensacionalismo
O Silencio Tambem Fala
Revolta Inteligente

Muitos rappers americanos gostam de dizer que vieram do ‘hood’, a zona perigosa e pobre. O tal hood normalmente dispõe de água e eletricidade. Se isto é realmente hood, então o bairro de lata, vulgo musseque, de donde vem o MCK não sei o que é. No bairro de MCK não tem luxos como eletricidade diária, nem água potável, e muito menos sistema de esgotos. Comparando bem as coisas, o hood de 50 Cent seria um upgrade. Porque como 50 Cent bem conhece, Luanda é ‘male perigoso’. Ate hoje ele não se dever ter esquecido de como lhe roubaram o fio em pleno concerto no Cine Karl Marx.

Mas de volta ao MC Katrogipolongopongo, ou simplesmente MC Kapa. A minha fascinação com o homem já e desde há um bom tempo, e a maneira como ele conquistou o mercado e os aficionados do hip hop luso foi admiradora. Nunca longe de controvérsias por causa do conteúdo político dos seus raps, o seu primeiro álbum, o que lhe fez minimamente famoso, nem sequer foi vendido em lojas. Tive que o adquirir de um amigo comum, que por sua vez recebeu o cd diretamente de MCK. Era um CD com o titulo “Trincheira de Idéias” escrito a mão, numa embalagem rachada e sem qualquer foto do cantor. Mas o seu conteúdo era explosivo, som após som que criticava o regime e dizia verdades picantes. A qualidade sonora era horrível, mas o budget do homem era inexistente. O rap era distintamente e orgulhosamente africano (MCK não sampla muito outros rappers, mas sim ao Salif Keita, por exemplo). Tão inconveniente era o conteúdo do álbum, que um puto de rua foi morto por um guarda do presidente por ousar cantar uma das canções do MCK. Por estas e outras razoes a identidade de MCK era segredo durante muito tempo.

Desde então, o MC do Bairro da Lata, como também é conhecido, percorreu um longo caminho. Hoje em dia já não teme pela sua vida e a sua cara é conhecida. Vi lhe ao lado da minha casa numas férias passadas e o reconheci, timidamente o dizendo que sou um ‘granda fã’. Faz concertos normalmente, em Luanda e no estrangeiro, principalmente no Brasil onde aos poucos está sendo conhecido. Os sons partilhados aqui são do seu segundo álbum, Nutrição Espiritual, que já é uma coisa seria e com uma qualidade sonora profissional (alguns temas foram produzidos pelo conhecido Conductor, dos Buraka). A sua base de fãs continua a crescer – ate a jornalista da BBC, Lara Pawson, é uma fã assumida.


MCK Myspace

Monday, June 8, 2009

(Bi)Weekly Roundup, and 5000 Visits

caipirinha
Since the last weekly roundup, a lot has (not) happened at the lounge. For one, I haven’t done a weekly roundup at the end of each week. The last two weeks started with a post about Madredeus and their beautiful song Moro em Lisboa. Not long after, Lounge reader Jan gave me the heads up on Cibelle, which has been a favorite of mine. I listen to her almost daily. Next, Sara Tavares was featured in the Saudades de Lisboa series with Lisboa Kuya, as well as Amália Rodrigues with Lisboa Antiga. Federico Aubele, Kevin Johansen, Natalia Clavier and the Bajofondo Tango Club were featured in the ‘Not in Portuguese’ section, this time with an Argentine flavor, while Duo Ouro Negro graced us with a Beatles song in Portuguese. Yuri da Cunha’s sembas topped things off nicely.

Oh, and Caipirinha Lounge had its 2 month birthday this past 20th of May and passed the milestone of 5000 visitors…no big deal.

Thanks for reading, and more importantly, listening!

As Ultimas (2) Semanas no Lounge, e 5000 Visitas

Desde a ultima recapitulação semanal, não muito tem acontecido no lounge devido a minha viagem a Argentina. A recapitulação até deixou de ser semanal. Mas desde lá, os Madredeus marcaram presença com a sua linda canção Moro em Lisboa, e pouco tempo depois um dos mais assíduos leitores deste site, Jan, deu me a dica sobre Cibelle e desde então ouço-a quase que diariamente. Depois foi a vez de Sara Tavares falar coisas doces sobre Lisboa e matar a saudade, saudades estas que também foram mortas por Amália Rodrigues com o tema Lisboa Antiga. Federico Aubele, Kevin Johansen, Natalia Clavier, e o Bajofondo Tango Club serviram de exemplo do sabor musical das terras onde me encontro agora. Por ultimo, o Duo Ouro Negro fez uma bela reinterpretação do tema dos Beatles, I Want to Hold Your Hand, em português, e Yuri da Cunha tocou uns sembas que nos fizeram rir.

Ah, e o Caipirinha Lounge completou 2 meses de existência no passado dia 20, e ultrapassou a marca de 5000 visitantes. Nada de especial...!

Obrigado por terem lido, e mais importante, por terem ouvido!

Thursday, June 4, 2009

Saudades de Lisboa: Lisboa Antiga, by Amalia Rodrigues

AlfamaAmália Rodigures is the face and soul of fado music. It’s because of her efforts that the genre became known worldwide. Her career spanned 40 years and her popularity led her to perform in all corners of the world, from USA to France to Israel to Italy and even Japan. Amália’s music offered emotional respite from the brutal years of Salazar’s regime, a way for the Portuguese to forget the daily struggles of life under a dictator. Here is a recording in which she shares with us what she loves about Lisbon.

Lisboa Antiga

Amália Rodrigues é a cara e a alma do fado. É por causa dela que hoje o fado é conhecido globalmente. Teve uma carreira impressionante de 40 longos anos recheados de grandes musicas, e o seu amor ao seu estilo de musica é mais que evidente. Brindou audiências em lugares como os Estados Unidos, Rússia, Israel, France, Itália, Japão, e muitos outros com a sua voz tenra e única. Durante a ditadura de Salazar, as musicas de Amália Rodrigues foram uma forma de aliviar o stress e o medo causado por um regime terrorista. Nesta canção exposta aqui, ela partilha conosco o seu amor por Lisboa.

- Photo by Victor Nuno: Alfama, Lisbon - The birthplace of fado

Yuri da Cunha

I once went to see a concert by popular Angolan R&B singer Anselmo Ralph in Cine Karl Marx in Luanda. One of his guests was a Mr. Yuri da Cunha, a singer that I had heard little of at the time and had even dismissed attending his concert on the beach the day before because I assumed his music was for ‘old people’. Huge mistake on my part. In the Anselmo Ralph concert, Yuri da Cunha completely stole the show. He came into the stage and, through his antics, completely invigorated the audience and worked them into a frenzy. He is a showman extraordinaire and has an impressive talent for semba on top of that. He is a storyteller on his songs, and many of them detail really funny episodes common to Angolans but appreciated by his audience, which includes Portuguese, Brazilians, and Mozambicans, among others. Here is the video for my favorite song of his, and included here are two of his popular semba jams, with As Kizombas featuring popular Angolan singer Proletário.

Simao (Garina lhe Abandonou)
As Kizomba

Uma noite, durante umas das minhas férias em Luanda, fui ver um concerto de Anselmo Ralph no Cine Karl Marx. Um dos convidados especiais era um tal Yuri da Cunha, um artista que eu na altura não conhecia e do qual pensava que era ‘musica pros kotas’. Ate decidi não ir ao concerto dele na noite anterior no Jango Veleiro. Qual quê! Musica dos kotas?! Logo que entrou em palco durante o concerto do Anselmo, o Yuri da Cunha rebentou com tudo. Foi demais. “Derrepentemente”, como ele diz, o povo começou a vibrar e a dançar, acordando um pouco do sono provocado pelas canções de Anselmo. Não que o Anselmo não seja bom, era só que naquele determinado momento tenha tocado varias canções em R&B lento, que não mexiam muito com a platéia. Yuri da Cunha dançou, pulou, fez o Anselmo dançar semba, e foi o ponto alto da noite. O homem sabre dar concerto. As suas musicas são quase todas em estilo semba, com algumas kizombas por ai, e muitos dos seus sembas provocam risos e gargalhadas, tal é o seu sentido de humor. “Não me toques na minha saia...na minha saia tem um choque que mata homem,” diz ele em As Kizombas com o Proletário. E olha então este vídeo dele para a musica Makumba.

Monday, June 1, 2009

Duo Ouro Negro

Composed of Raúl Indipwo and Milo MacMahon, Duo Ouro Negro is perhaps the greatest Angolan music team in history. With a career that spanned 40 years, begun long before Angola was even an independent country, and a host of intercontinental hits, Duo Ouro Negro is the stuff of legends. My dad grew up listening to them, and long after I was born theirs was still one of the only CDs he would play in the car, along with a lot of Bonga and the occasional Madredeus and Dulce Pontes. 53 years after their creation and I’m still listening to and enjoying their music. That is what timelessness is. The duo was the first to expose Angolan music to an international audience, having performed in places like Spain, Switzerland, France, Monaco, the US, and Canada. Today, neither of the two survives, with Raul having passed away in 2006, about 20 years after his friend and coworker Milo. Raúl was still making music when he died.

It was hard work selecting just 3 songs from the vast body of work that the two have produced. It was hard work and I succumbed and chose four instead. I think these four songs are necessary to give you an idea of their musical range. Agora Vou Ser Feliz is a Beatles cover of I Want to Hold Your Hand, except that the lyrics aren’t the same in content, while Garota gives you a taste of Angolan love songs of another time, a distant time. Maria Rita is haunting ballad of a love lost, but Moamba, Banana e Cola lifts your spirits with is upbeat, Latin flavor – the song begins in Spanish and ends in Portuguese.

There is an entire blog dedicated to the Duo here.

Agora Vou Ser Feliz
Garota
Maria Rita
Moamba, Banana e Cola

Composto por Raúl Indipwo e Milo MacMahon, o Duo Ouro Negro é talvez a melhor equipa musical angolana de sempre. Com uma carreira de uns 40 anos, iniciada no tempo em que Angola ainda era uma província portuguesa, e a criação de êxito após êxito quer aqui como no estrangeiro, o Duo Ouro Negro é mítico. O meu pai cresceu a ouvir isto, e uma geração depois cá estou eu com headphones enfiados nos ouvidos a ouvir musica que foi criada a mais que 50 anos. Enquanto crescia, os CDs do Duo eram dos únicos que o meu pai punha no carro, com mais alguns de Bonga, Madredeus, Dulce Pontes, e pouco mais. Raúl e Milo foram os primeiros a expor musica angolana ao mundo, tendo actuado em países como Espanha, Suíça, França, Mônaco, Estados Unidos, e Canadá. Hoje já nenhum dos dois esta em vida, já que Raul Indipwo morreu em 2006, uns 20 anos após a morte do seu camarada, Milo. Raul ainda compunha musicas na altura da sua morte.

Foi extremamente difícil escolher somente três musicas entre as vastas quantidades de musicas boas feitas por eles. Não consegui e escolhi quatro em vez de três. Acho que as quatro canções são necessárias para se ter uma idéia da diversidade das suas musicas. A primeira, Agora Vou Ser Feliz, é uma versão da musica dos Beatles I Want To Hold Your Hand, em ritmo mas não conteúdo. A linda canção Garota é pra dar uma idéia das musicas de amor que os cotas ouviam nos seus tempos idos. Maria Rita, uma canção triste, marcou-me muito como miúdo. Já Moamba, Banana e Cola é empolgante e feliz, com sabor cubano...começa em espanhol e acaba em português.

Há um blog inteiro dedicado ao Duo aqui

The Duo on last.fm (not very informative)
A MUST have CD if you liked their sound
Informative, but a bit cluttered Wikipedia entry on them (in Portuguese)
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