Wednesday, December 21, 2011

MCK no país do pai banana, by Rafael Marques

Gosto muito do Rafael Marques, não só pela sua coragem, "balls of steel", e "cojones", mas também pela sua forma de escrever e pela sua suprema dedicação na luta contra a injustiça extrema que grassa a sociedade angolana. Já não o vejo a anos (a última vez que ele me viu eu era criança, puto mesmo) mas nunca parei de acompanhar as suas diversas escritas e investigações. Agora com o site do Maka Angola tem se tornado ainda mais fácil. E foi com muito agrado que li a sua última crónica, relacionada com um artista que ambos adoramos: o MCK. Já escrevi aqui neste espaço sobre o seu resurgimento, mas não é todos os dias que o Rafael Marques faz uma crítica musical. Por isso, ponho aqui o mesmo texto que ele escreveu no seu site, com duas músicas do "Proíbido Ouvir Isso" no fim. O texto chama-se "MCK no país do pai banana" e vale muito a pena ler. Sem mais rodeios:

Em 2003, MCK, então com 22 anos, conferiu ao movimento rap em Angola extraordinária notabilidade política e social, em parte devido a uma intervenção assassina da guarda pretoriana do presidente José Eduardo dos Santos.
A 26 de Novembro do mesmo ano, soldados da guarda presidencial amarraram e arrastaram o lavador de carros Arsénio Sebastião “Cherokee”, 27 anos, para a água, no embarcadouro do Mussulo, em Luanda. Afogaram-no, ignorando os pedidos de clemência da multidão que circulava pelo local.

Que crime Cherokee teria cometido para merecer execução pública e sumária.

Os efectivos da Unidade de Guarda Presidencial (UGP) surpreenderam Cherokee a cantarolar “A Téknika, as Kausas e as Konsekuências” de MCK, também conhecida como o “Sei Lá o Quê, Uáué”, uma crítica acintosa ao governo de Dos Santos. Mataram-no imediatamente para que servisse de lição a todos.

O álbum de MCK era uma produção improvisada, clandestina (underground), distribuída por vendedores ambulantes. Os candongueiros, que fazem circular o povo por esta cidade de engarrafamentos intermináveis, amplificavam a curiosidade sobre o álbum pela regularidade com que tocavam a música para que os passageiros ganhassem consciência social através da música. É também nesta cidade de Luanda, onde a maioria não tem emprego formal e dedica tempo bastante para lamentar as suas malambas, que MCK tomou a dianteira em atacar os inqualificáveis abusos de poder como causas do mal-estar da sociedade. O artista rimava também contra o espírito de corrupção dos próprios cidadãos que preferiam adular os mesmos líderes políticos que os têm sujeitado à opressão, à miséria e à falta de educação, em troca do sonho de uma vida fácil. Este continua a ser o pesadelo da sociedade angolana.

Passados oito anos, “Proibido Ouvir Isto” é a nova proposta discográfica de MCK, com 15 faixas. Um trabalho mais estilizado e amadurecido, com líricas mais polidas e o mesmo espírito de revolta social. Diplomado nos meandros da sobrevivência social, MCK narra, através da batida, três elementos fundamentais da realidade actual: aA corrosão dos valores morais na busca obsessiva de dinheiro; o abuso de poder e de confiança e a falta de visão comum sobre o destino do país.

Em dueto com Paulo Flores, MCK interpreta uma nova versão de “Nzala” (fome), de Elias dya Kimuezo, que combina acústica, violino e a fala rapper, numa ode à criança com fome. É uma mensagem de amor, um apelo à solidariedade para com as crianças desta imensa Angola que precisam tanto de um pão como de uma mão cheia de afecto.

Numa outra faixa, com Bruno M, MCK revisita o drama da juventude dos musseques para quem o crime parece ser das poucas opções de realização na vida. É uma viagem pelas transformações ideológicas e da economia política angolana, pelos sistemas prisional e de justiça que discriminam e desumanizam os excluídos da sociedade. MCK denuncia também a manipulação da realidade angolana: “Biografias apagadas/ Jornalistas comprados/ E ai daqueles que se atreverem a enfrentar o mercenarismo político/ Mas ai de mim se não viver como um verdadeiro crítico deste cenário político/(…) Sacrifica-se a maioria pelos caprichos de uma minoria (…)”.

Na faixa “O País do Pai Banana” MCK ataca quem se empoleira “eternamente” no poder e já sem discernimento para gerir a realidade: “Também quero a paz no prato, dignidade e paz no prato./ Prefiro morrer a tiro do que morrer a fome, irmãos./ A disparidade é enorme, vivemos presos nesta armadilha, condenados a sermos escravos de três famílias./ Tudo é deles, do Talatona à Ilha, os diamantes são deles, o petróleo é deles, a imobilária é deles/ (…) para nós só temos o Zango e o Panguila./ O patrão é o colono, na terra do pai banana”.

MCK compõe, assim, o seu ritmo contra o novo-riquismo emergente dos actos de rapina e pilhagem dos recursos do Estado, que definem o modo de governação e o estilo de vida das famílias reinantes. Insurge-se contra a mentalidade neo-colonial e de claro desprezo para com o sofrimento do povo que anima a acção e o obsessivo apego ao poder por parte destas famílias. Este, afinal, será o legado de três décadas de reinado, trágico, do nosso “Pai Banana”. O músico profere a sua sentença: “Só temos uma opção/ Ou acabamos com a corrupção/ Ou a corrupção acaba connosco/ No país do Pai Banana.”

Numa infusão de reggae, o Ikonoklasta (também conhecido por Brigadeiro Mata Frakuz, ou simplesmente Luaty Beirão) e o MCK produzem, na opinião do autor, a melhor faixa do álbum, e a mais corrosiva das líricas (“A Bala Dói”). Luaty Beirão tem sido um dos principais impulsionadores dos protestos de rua contra o regime de José Eduardo dos Santos e uma das principais vítimas da sua brutalidade. É também a manifesta consciência de um jovem da classe dominante que troca o conforto do sistema para se juntar aos seus companheiros mais desfavorecidos. Fá-lo em irmandade e comunhão de ideais por uma Angola melhor e mais justa. O pai de Luaty, João Beirão, foi um dos mais próximos colaboradores do Presidente nos anos 90 e seguintes, na qualidade de director-geral da então poderosa Fundação Eduardo dos Santos (FESA).

“Sempre nos prometem comida/ Mas só nos dão porrada/ Nosso estômago até já grita/ Mas eles têm babas que cospem balas e a bala dói/ A bala bói, a bala dói [refrão] (…) /Palavras estão ‘bora minadas/ Esperança ficou mortelada [mutilada]”. Os jovens, com bom senso de humor, enquadram e desmontam o famoso discurso do Presidente em que não assume qualquer responsabilidade pela crescente pobreza em Angola porque, dizia José Eduardo dos Santos: “Quando nasci, já havia pobreza.” MCK lembra, assim, porquê esses “Tigres de papel sentem medo do Luaty”.

Em “Vida no Avesso”, MCK relata os paradoxos da política angolana e o desespero de muitos que acreditam apenas em uma intervenção divina para que o falso santo e a sua seita de malfeitores sejam “excomungados” da consciência nacional e devolvam a liberdade ao povo. “A chuva tem estatuto e mais garra que a oposição/ Desmascara as burlas das obras de um milhão (…)/ Jesus Cristo volta já/ Teu povo está a chorar (…)/

Com este disco, MCK retoma o seu lugar cimeiro como um dos artistas da mudança de mentalidade e da formação de uma nova consciência social em Angola.
A Bala Doi
O País do Pai Banana

6tacool by Coca o FSM: O Ano Q Vem

This one is something special. When Coca released Apaixonado Jovem back in October I mentioned it was my favorite yet...I figured I might as well stop making such statements since O Ano Q Vem is as enticing if not more. Music for the soul. I felt it deep. The tempo, Coca's delivery, the backing vocals...it's exciting to see him move from strength to strength and consistently churn out songs of this caliber from week to week. Click below to get a taste of baby-making soul music made in Angola.

Esta é especial. Tira-me do sério. Quando o Coca lançou Apaixonado Jovem, em Outubro, mencionei que era a minha preferida até então. Decidi que vou parar de fazer este tipo de pronunciamentos porque O Ano Q Vem é tão boa senão melhor. Alimento pr'alma, senti-a no fundo. O ritmo, o feeling, sente-se que o cantor ama a arte e sabe o que faz. Tem sido bastante interessante ver, ou melhor, ouvir o Coca a melhorar cada vez mais, consistentemente produzindo música desta qualidade. Clica acima para sentires soul music made in Angola. 

Tuesday, December 20, 2011

Caipirinha Lounge Cinema: Good Guy, by SupaSound

For a long time I'd listen to this song in the early morning to help me wake up. It reminds me of the good times I spent in Cape Town and the friendships I made there, including this one with Amarildo, also known as SupaSound, and his brother, who also raps. They're among the very few Mozambicans I can call friends. I'm glad to be finally able to share this video with you now that it's complete, since I've been itching to post it for quite awhile but unfortunately had an incomplete version. I'll leave you with Good Guy by SupaSound...maybe you'll even relate to the lyrics.

Durante muito tempo ouvia essa música para me acordar, logo pela manhã. Faz me lembrar dos bons tempos que passei em Cape Town e das amizades que fiz por lá, incluindo esta com o Amarildo, também conhecido como SupaSound, e o seu irmão, que também é rapper. São dos poucos amigos moçambicanos que tenho. Fico feliz por finalmente poder partilhar este vídeo com vocês, porque já o tenho a bastante tempo e estava só à espera que os manos fizessem os arranjos finais! Fiquem então com Good Guy, by SupaSound. Talvez até concordam com a letra... 

Monday, December 19, 2011

Clave Bantu, by Aline Frazão

There are not many Angolan singers quite like Aline Frazão. Turn on the radio in Luanda or Lubango or Benguela on any given day and you’re hard pressed to hear anything quite like her. She’s one of the country’s most unique talents and her debut solo album, Clave Bantu, further cements her position as one of Angola’s most exciting musicians. Some weeks ago she asked me what I thought about the album so far. This is what I emailed her:

“…I’ve heard Clave Bantu some six times from start to finish, including on my bus trip from New York to Washington where I listened to it at high volume and felt as if I was attending an intimate live music performance. I’ve let it marinate in my ear drums for some time now. One of the first things that came to mind was the thought: 'so now we have our own Sara Tavares.' It’s beautiful, very much so, and it’s also very much yours. It has your stamp on it. I think you’ve found your voice. Now I can listen to a song and say, ah, this is Aline. Compared with other CDs you’ve done (A Minha Embala), this one is in a different league. The production is well done and the sound is more professional. Some of your earlier songs are dressed differently on this album…Primeiro Mundo is very nice, emotional. It’s currently my favorite. I preferred the original Babel in some parts. Oriente is another one I love, as is Ceu da tua Boca…


Anyways, I’m listening to the album again now…”

When I interviewed Aline back in the earlier days of this blog she had mentioned that she wasn’t planning on ever releasing an album. I’m extremely pleased she has changed her mind, and I’m sure I share that sentiment with her many fans, in Angola, Brazil, Portugal, Spain, Argentina, and elsewhere. I’m also very proud of the way she did it, keeping full control over all aspects of the album production and doing it all on her own terms, independently. The end product is an album that is every inch Aline, in substance and in feeling.

Clave Bantu has 11 tracks; below you’ll find some of the album’s standout tracks, namely Primeiro Mundo, Oriente and Amanheceu. Both Jose Eduardo Agualusa and Ondjaki, two heavyweights of Angolan literature, contributed to two songs; Amanheceu, featured below, was written by Ondjaki (Agualusa wrote ‘O Ceu da Tua Boca’). The rest of the album was written by Aline, who proves not only to be an excellent songstress but also a wordsmith in the making. Jose Manuel Díaz, from Cuba, and Carlos Freire, from Galicia, contributed on bass and percussion, respectively. Listen to the tracks below to get a sampling of the album’s unique blend of acoustic afro-jazz with bossa influences.

Primeiro Mundo
Oriente
Amanheceu

Creio não existir, no panorama musical angolano, uma cantora tal como a Aline Frazão. Quando ligamos a rádio em Luanda, ou Lubango, ou Benguela, é difícil escutarmos música como esta, feita mesmo por uma filha cá de casa. É uma das vozes mais únicas da banda e o seu primeiro álbum à solo, Clave Bantu, só veio cimentar a sua posição como um dos talentos angolanos mais emocionates destes últimos tempos. Algumas semans atrás ela perguntou-me como estava a gostar do álbum. Foi essa a minha resposta por email, escrita ao som do disco em questão:

“Epa, já ouvi a Clave Bantu umas seis vezes do princípio ao fim, inclusive em alto e bom som na minha viagem de autocarro de New York para Washington, como se fosse um concerto intimista. Já o deixei temperar nos meus tímpanos um bom bocado. Das primeiras coisas que me veio a cabeça foi o pensamento: 'afinal já temos a nossa Sara Tavares.' Está lindo, lindo mesmo, e com um som e um 'feeling' muito teu, uma forma de cantar muito tua. Já tens a tua marca, creio. Já posso ouvir uma música e dizer, ah esta é a Aline. Comparando com as outras obras que lançaste (A minha embala) este está noutro campeonato. Os arranjos estão bem feitos e o som é profissional. Algumas das músicas que já conheço têm aqui uma outra roupagem...Primeiro Mundo está muito nice, emotivo. Neste momento é a minha preferida. Com a Babel talvez preferia a versão mais antiga em algumas partes. Oriente é outra das que amei, bem como Ceu da tua boca.


Enfim, estou a tocar o álbum outra vez agora...”

Quando entrevistei a Aline nos primeiros tempos deste blogue, ela tinha mencionado que não tencionava lançar um álbum próprio. Tal como eu, os seus fãs em Angola, Brasil, Portugal, Espanha, Argentina e por aí me diante estão extremamente felizes que ela mudou de ideias. Os seus ouvidos agradecem, as suas almas também. Sinto-me também orgulhoso dela porque não só lançou álbum, mas fê-lo a sua maneira: manteve o controlo total de todos os aspectos relacionados com o álbum e lançou-o de forma independente. O produto final é um álbum que é todo ele Aline, em substância e em feeling.

O disco tem 11 faixas; acima pode encontrar alguns dos temas mais brilhantes do disco, incluindo Primeiro Mundo, Oriente e Amanheceu. Tanto o José Eduardo Agualusa e o Ondjaki, dois nomes sonantes da literatura angolana, escreveram uma letra cada para o álbum; ‘Amanheceu’ é da autoria do Ondjaki e Agualusa escreveu ‘O Ceu da tua Boca’. O resto do álbum foi escrito pela Aline, que para além de ser uma excelente cantora também já dá mostras de ser boa escritora. A banda é composta pelo Jose Manuel Díaz, cubano, e Carlos Freire, galego, na percurssão. Oiça as músicas acima para ter uma ideia do aroma afro-jazz/bossa que traz o disco.

Clave Bantu on iTunes
alinefrazao.com
Como comprar Clave Bantu onde quer que esteje // How to buy Clave Bantu wherever your are

Saturday, December 17, 2011

Obrigado, Cesária.

Photo by Rosa Paolicelli

Friday, December 16, 2011

Paulo Flores | Boda | Luanda, 17 de Dezembro 2011

Late Nite Lounge Vol. 40: Tamba, by Y'akoto

Photo by Cláudio Lwakuti
I found out about Y'akoto through a post on Luanda Jazz Festival's Facebook page. It was love at first listen, as soon as she started crooning into the microphone. Jesus. That voice...her accent is glorious, her delivery is unique, her demeanor drips soul and class. It's that type of throaty cadence that I love. Y'akoto is a half German, half Ghanaian chanteuse that reminds me of Mayra Andrade in that both have lived and traveled extensively throughout West Africa and Western Europe, and both possess the type of voice that I find myself drawn to on late nights such as this one. This song in particular talks about the plight of child soldiers in my continent. There's not much out on Y'akoto, especially on this side of the Atlantic, but this woman is one to keep an eye on. I mean, an ear on.



Tamba

Soube desta beleza que é a Y'akoto por causa de um post na página Facebook do Luanda International Jazz Festival. Foi amor à primeira escuta. Jesus. Aquela voz...o sotaque dela é d'outro mundo, a maneira dela de cantar é fenomenal, toda sua forma de ser denota soul e classe. É aquele tipo de falar ofegante que eu adoro. A Y'akoto é uma cantora metade alemã e metade ganêsa que faz me lembrar da Mayra Andrade, já que as duas passaram grande parte das suas vidas a viver e a viajar extensivamente pela África ocidental e a Europa. E as duas detêm aquele tipo de voz que adoro ouvir em madrugadas como esta. Este som, Tamba, fala do inferno que é ser criança-soldado no meu continente. Por estas bandas não existe lá muita coisa sobre a Y'akoto, mas esta é uma mulher que vale a pena estar de olho. Quer dizer, de ouvido.

Y'akoto

Primeiro Podcast Zarpante

Photo by Cláudio Lwakuti
Last week our partners Zarpante released their first podcast. It's a collection of quality, alternative Lusophone music, and contains a familiar voice or two...watch out for Leonardo Wawuti, Coca o FSM, and other gems. Happy listening.

Zarpante 01 by Zarpante Lda

A semana passada os nossos parceiros do Zarpante lançaram o seu primeiro podcast. É uma colecção de música lusófona alternativa de qualidade, e talvez vão reconhecer uma voz ou outra. Destaque para o Leonardo Wawuti, Coca o FSM, e outros talentos. Feliz escuta.

-Photo by Cláudio Lwakuti

Paulo Flores | Boda | Luanda, 17 de Dezembro 2011

Clave Bantu...

Only Aline to shake me out of this rut. I wanted to post this song when it came out, as the first single of Aline's new album. But as you've probably noticed, posts have been hard to come by on this space. There are many candidates at which to assign all culpability: this incredible city of New York, the new job, other side projects...but exposure to fascinating lusophone music is not one of them. And Aline's new CD, Clave Bantu, is a testament to that. I've been listening to it since before it came out (maintaining this site has its special privileges!) and I haven't grown tired of it. For now I'll leave you with Clave Bantu, and in case you don't already have the CD it will leave you wanting more. The album review is coming soon, so watch this space.

Clave Bantu

Só mesmo a Aline para me tirar desta preguiça. Quiz postar este som logo quando saiu como primeiro single do novo álbum da Aline. Mas como provavelmente já devem ter notado, tem sido difícil encontrar posts novos por estas bandas. Candidatos a quem atirar as culpas são muitos: esta incrível cidade de Nova Iorque, o emprego novo, outros projectos...mas a falta de música lusófona de qualidade não é um dos candidatos. E o novo CD da Aline, Clave Bantu, é prova disso. Tenho escutado este CD desde mesmo antes do seu lançamento (escrever este blogue tem os seus privilégios!) e continuo a fazer-lo. Por agora vos deixo com Clave Bantu, a música. Para vocês que ainda não têm o álbum, que nem devem ser muitos, esta música vai vos deixar com água na boca. Os meus pensamentos acerca do disco virão em breve, prometo!

Saturday, December 10, 2011

Wednesday, December 7, 2011

Caipirinha Lounge Cinema: 340ml on CNN



One of the Lounge's favorite bands was featured on CNN's Inside Africa program. // Uma das bandas favoritas do Lounge foi perfilada no programa Inside Africa, da CNN.
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