Monday, January 23, 2012

6tacool by Coca o FSM: Tass Bem, Pass Bem

After a football-filled day replete with all the raw emotions that accompany them, I'm retiring to bed with Coca o FSM echoing in my ears. Tass Bem, Pass Bem. You know the man, you know the drill. Happy Monday.

Tass Bem, Pass Bem

Depois de um dia recheado de futebol e as fortes emoções que o acompanham, retiro-me para a cama com Coca o FSM nos ouvidos. Tass Bem, Pass bem. E boa semana que vem.

Sunday, January 22, 2012

Caipirinha Lounge Cinema: Brown Skin Guy

This is the first single off The Grasspoppers brilliant new CD, Lovers Rock Inna Week, featuring the captivating Mozambican Selma Uamusse. The video was released three days ago on The Grasspoppers blog, Afro Lx, and captures images of the crew in concert.

Este é o primeiro single do brilhante novo CD dos Grasspoppers, Lovers Rock Inna Week, e conta com a participação da moçambicana Selma Uamusse e a sua voz captivante. O vídeo foi lançado há três dias no blog da malta dos Grasspoppers, Afro Lx, e contém imagens do grupo em concerto.


Brown Skin Guy - Grasspoppers from Ras Kitchen Film on Vimeo.

Komba em New York

January 6th, 2012 was the first time I saw Angolan musicians perform a concert outside of Luanda. Kalaf, Conductor,  DJ Riot and J-Wow, the latter two from Portugal, came to New York's Bowery Ballroom and I was there to see them with a huge Angolan flag and several of my closest friends. We got right up to the stage and must of been among the loudest fans - we kept calling out to Conductor and Kalaf and they kept coming over to shake our hands. I had never been to a Buraka concert before and it was one of the funnest times I've had at a live music show. The audience - a mix of Portuguese, Brazilian, African and of course American fans - was in a mood to party and dance, and the dance floor was as eclectic as it was electric. Blaya, the female member of the band, doesn't seem to have actual limbs, such was the way she moved - and she made sure the audience was on their feet as well.

As an Angolan it was an admittedly surreal experience having people grab the Angolan flag and know exactly what it was, in downtown New York City. It was surreal seeing Conductor, who I interviewed back in 2010 and who I first heard about as one of the producers of MCK's first CD, shake up a crowd in New York. From complete obscurity to being recognized and applauded worldwide. My usual experience here when people ask where I was from has been blank stares...this was the first time I rolled into a concert venue with an Angolan flag and people gave me high fives. As for the music, it's one thing listening to Komba on your stereo, and another hearing the album's song live. Here is Candonga, my favorite jam on the album.

Candonga

Dia 6 de Janeiro de 2012 foi a primeira vez que vi músicos angolanos a actuarem fora de Luanda. O Kalaf, Conductor, DJ Riot e J-Wow (os últimos dois são portugueses) vieram ao Bowery Ballroom em Nova Iorque e eu estive lá para os ver actuar. Trouxe comigo uma bandeira angolana de considerável tamanho e alguns dos meus amigos mais chegados. Conseguimos nos situar mesmo ao pé do palco e acho mesmo que fomos os fãs que mais gritavam (e talvez os mais chatos!). Chamamos incansávelmente pelo Kalaf e o Conductor e eles sempre a virem ter connosco para nos saudarem...nunca estive num show dos Buraka mas posso dizer sem papas na língua que foi um dos shows mais divertidos da minha vida. O público era maioritariamente português, brasileiro, africano, e claro, americano, e todos estavam armados em dançarinos. Foi bonito ver. O cenário estava montado: era tão ecléctico como eléctrico. Blaya, cantora que canta com os Buraka, parece não ter ossos no corpo dela, tal era a maneira que se contorcia. E fez questão de pôr todo mundo a saltar...

Como angolano, foi uma experiência surreal ouvir kuduro ao vivo em Nova Iorque, a ver gente a agarrar na minha bandeira angolana e a saltitar com ela. Foi surreal ver o Conductor, que entrevistei em 2010, e cujo nome ouvi pela primeira vez como um dos productores do primeiro CD do MCK, a fazer saltitar o público de Nova Iorque. Foi de obscuridade total a um gajo que é apreciado por onde vai no mundo. Nestas bandas, quando alguém me pergunta de onde sou e eu respondo, estou habituado a me deparar com um olhar totalmente esquisito, como se eu tivera inventado algo de outro mundo. Esta foi a primeira vez que fui a um concerto cá nos states com uma bandeira mangope e todos sabiam o que era. E para terminar, uma dica: uma coisa é ouvir o álbum Komba no teu stéreo, outra é ouvir e dançar as músicas ao vivo. Acima está Candonga, a minha música preferida do puro disco.

Thursday, January 19, 2012

Caipirinha Lounge Cinema: Chasin, by Filipe Narciso

It's what's playing on my stereo right now. Filipe Narciso is one of the two members of the Angolan-Mozambican afro-house duo known as AM Roots, and here he stars in the video for his song Chasin', shot and produced in Angola by Angolans (Geração 80, again). The video is shot in the streets of Luanda and has a few shots of such landmarks as the Ilha and Elinga.

Filipe Narciso - Chasin' from Geração 80 on Vimeo.

É o que está a tocar no meu estéreo neste preciso momento. O Filipe Narciso (que por estas bandas já nem deve precisar de introdução) é um dos membros do grupo ango-moçambicano AM Roots (que também não precisa de introdução). A música do vídeo chama-se Chasin' e o vídeo em si foi produzido em Angola por angolanos (Geração 80, não nos escapamos deles tão cedo). Este clip foi filmado nas ruas frenéticas de Luanda e inclui alguns shots de lugares icônicos da cidade como a Ilha e o Elinga.

Tuesday, January 17, 2012

Caipirinha Lounge Cinema: Kubiko Unplugged Episode 1 - Jack Nkanga

Encontramos esta pérola na nossa página Facebook, cortesia do Mário Bastos. Chama-se Kubiko Unplugged e é o mais novo projecto da Geração 80:

KUBIKO UNPLUGGED 
A GERAÇÃO 80, que sempre tão bem nos surpreende, traz-nos um look intimista a músicos angolanos, onde eles apresenta-nos alguns dos seus êxitos num formato acústico e dão-nos a conhecer o seu mundo peculiar dentro de um Kubico (casa na gíria angolana). O primeiro episódio da web series, KUBIKO UNPLUGGED, tem como convidado JACK NKANGA. Um artista que está atrás do seu primeiro album e já começa a ser reconhecido pela sua irreverência em misturar estilos músicais como neo soul, afro-beat, funk e rock.

We found this gem on our Facebook page. It's another project by Geração 80 and it's called Kubiko Unplugged. The first featured artist is Jack Nkanga.

2012 começa assim... // 2012 starts like this...

Sixteen days after the start of 2012, I've finally been able to shake off my progressively debilitating 'writer's block' and my increasingly worrying inability to listen to much Lusophone music over the past couple of months. It came to the point that my cousin called me from Paris and called me out on the lack of posts. The man is right. There is a lot of music to listen to and so many exciting cultural and musical developments taking place in Angola, Portugal, Mozambique, Cape Verde and Brazil. 2011 was, however, a slightly tragic year for Lusophone music lovers, due to the passing of André Mingas, a highly respected Angolan musician that wasn't known in the west but was revered in his homeland, and, of course, that of Cesária Évora, the barefoot diva that was adored around the world. This brings us to Zarpante's second podcast: a musical homage to Cesária Évora with stops in Angola, Mozambique, and Brazil. Click play below and go to the SoundCloud page to find out more about the singers on this podcast.

Podcast Zarpante 02: http://snd.sc/wmYVzw

Dezasseis dias depois do começo do ano, consegui finalmente livrar-me desta preguiça debilitante que fez com que não escrevesse nestas páginas virtuais desde a longínqua data de 21 de Dezembro. Chegou ao ponto do meu primo em Paris ter ligado para mim a cobrar actividade no blogue. Ele tem razão. Felizmente consegui reencontrar a sede de pesquisar e consumir mais música lusófona. Há muita música por ouvir, e muitos projectos culturais e musicais em desenvolvimento em Angola, Portugal, Moçambique, e Cabo Verde. O ano promete. Mas para já, 2011 será lembrado por motivos menos felizes.  Os angolanos perderam um nome sonante do seu panorama cultural, o grande André Mingas, e meses mais tarde o mundo chorou o falecimento da diva dos pés descalços. O que nos traz ao mais novo podcast do Zarpante: uma homenagem à Cesária Évora com paragens musicais em Angola, Moçambique, e Brasil, entre outras paragens. Carregue no play below e visite a página do Zarpante no SoundCloud para saber mais sobre os artistas aqui expostos.
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