Sunday, May 31, 2009

Saludos desde Buenos Aires, Versão Portuguesa

A culpa da minha recente inatividade aqui no Caipirinha Lounge é de Buenos Aires, pura e simplesmente. Que cidade linda, cheia de vida e gente energética, cheia de contrastes, a ‘design capital of the world’. Tem uma forte influencia de cidades européias mas é realmente uma coisa aparte. Estou em Argentina pouco mais que uma semana (é a minha primeira vez em América Latina), e durante esta primeira semana tem sido muito difícil parar de zanzar a cidade para sentar e escrever. Pensava que ninguém tinha uma vida nocturna mais activa do que os madrileños…estava redondamente enganado, porque os Porteños (residentes de Buenos Aires) devem ter inventado a vida nocturna. Estarei ca em Buenos Aires durante os próximos dois meses, aperfeiçoando o meu espanhol e estagiando numa pequena empresa de vertente turística. O meu interesse em Argentina, e claro, a sua música, começou a pouco menos que um ano. Aqui estão os nomes e canções de algumas pessoas que me fazem apreciar a cultura argentina:

Bajofondo Tango Club – Estava em Buenos Aires a escassos 4 dias quando tive a oportunidade ímpar de poder assistir este grupo, liderado pelo inigualável e talentoso Gustavo Santaolalla, tocar Los Tangueros, a minha musica preferida deles. Tocaram esta musica em pleno centro de Buenos Aires, logo em frente ao Obelisco, na maior avenida do mundo, a Av. 9 de Julio, que dispõe de 16 faixas. Vi este concerto nas vésperas do feriado nacional, o 25 de maio, inicio da revolução contra a ocupação espanhola. Um energético e emocionado Sr. Santaolalla, e as outras 7 pessoas que integram o Bajofondo, fizeram com que a noite fosse inesquecível. O som de Bajofondo, o electrotango, é muito parecido as musicas do grupo Gotan Project.

Los Tangueros

Federico Aubele – os Thievery Corporation descobriram este jovem argentino em meados dos anos 2000, e que descoberta. A minha apreciação pelas musicas de Aubele foi quase que imediata, tal é a sua finesse com a guitarra. Ele captura bem o espírito de Buenos Aires, e ouvi-lo enquanto se anda pela cidade é quase que perfeito. Só Manu Chao é melhor para se escutar enquanto se caminha pelas ruelas argentinas. Mas sons como En Cada Lugar, simples e subtil, também servem.

En Cada Lugar

Natalia Clavier – Também afecta ao 18th Street Lounge Music, o label dos Thievery Corporation que também produz as musicas de Federio Aubele, a voz de Natalia Clavier é ouvida constantemente nos CDs de Aubele. Mas, no seu primeiro e único álbum, Néctar, Natalia mostra que a solo também vai la. Ela é mesmo boa. Escute a canção Azul, o meu som preferido de Natalia. A voz dela é como mel. Aposto que o seu esposo, Federico Aubele, adora-a.

Azul

Kevin Johansen & The Nada – De todos os artistas argentinos aqui expostos, Kevin é aquele que menos recursos faz a estilos electrônicos. As suas canções são mais simples, serenas, naturais, com mínima produção. São parcidas com as de Jehro. Nascido em Alaska de pai americano e mãe argentina, mudou-se para Buenos Aires aos seus 12 anos e rapidamente se integrou na maneira argentina de viver a vida. A sua musica contem um pouco de tudo, desde rock a cumbia, um estilo de musica argentino exemplificado pela canção La Cumbiera Intelectual.

Cumbiera Intelectual

E agora, voltemos a musica em português. Perdão pelo desvio, mas tenho uma pequena sensação que este não será o único!

- Photo by Pablo Ramil

Saludos desde Buenos Aires!

Buenos AiresI am placing the blame of my recent inactivity here at Caipirinha Lounge squarely on the shoulders of this beautiful behemoth of a city, Buenos Aires. Maybe beautiful isn’t the right word to describe it; striking and vivacious are better words. I have been in Argentina for a little over a week (it’s my first time in South America), and finding the time to sit and write about beautiful music in Portuguese has proven to be elusive. I thought madrileños partied hard; clearly I had not yet experienced a night out in Buenos Aires. I will be a Porteño (person of the port, as native Buenos Aires residents are called) for the next 2 months, perfecting my Spanish and interning for an online magazine of sorts. My interest in Argentina, and of course its music, started a bit less than a year ago - here’s who I had been listening to while counting down the days ‘til I came:

Bajofondo Tango Club – headed by the very, very talented and two-time Academy Award winner (and a host of other awards) Gustavo Santaolalla, I had the pleasure of seeing Bajofondo perform Los Tangueros, my favorite jam of theirs, live, in downtown Buenos Aires, right in front of the Obelisco, on the national holiday of 25 de Mayo. An emotional and energetic Mr. Santaolalla made the night unforgettable. This 8 person electrotango collective will remind you a lot of Gotan Project.

Los Tangueros

Federico Aubele – signed by Thievery Corporations label 18th Street Lounge Music, I like Federico Aubele’s music almost as much as I like Thievery, and Thievery is one of my favorite bands. I took an immediate liking to Federico’s soothing guitar and voice, and the only thing better to listen to as you peruse the streets of Buenos Aires might be Manu Chao. Aubele's En Cada Lugar is a great tune, simple and elegant.

En Cada Lugar

Natalia Clavier – Also signed by 18th Lounge, Natalia features heavily in Federico Aubele’s albums, but her own debut effort, Nectar, is pretty damn good. Check out Azul, my favorite song of hers. Her voice is like honey. Oh, and she happens to be married to Federico Aubele.

Azul

Kevin Johansen & The NadaKevin Johansen brings a fresh, folksy approach to Argentine rhythms, and he might remind you of Jehro. Born in Alaska but to an Argentine mother and an American father, he moved to Buenos Aires when he was 12 and later in life got involved in the local rock scene. His music spans a variety of genres, but my favorite is La Cumbiera Intelectual, featuring the cumbia rhythm, native to Argentina.

Cumbiera Intelectual

Anyways, enough with the diversion (but I can’t shake the feeling that diversions like this one might happen again). Back to music in Portuguese!

- Photo by Yeraze

Monday, May 18, 2009

Saudades de Lisboa: Lisboa Kuya, by Sara Tavares

LisbonLisbon is a city with character and soul, and a lot of it comes from the African diaspora that will forever remain a part of that city’s identity. Because of Portugal’s colonialist history, African peoples have been integrating into Portuguese society for centuries. So it is only fitting that a Cape Verdean, Sara Tavares, also does a song celebrating the city and what it means to her. The song Lisboa Kuya (a slang term that is loosely translated as Lisbon Rocks) has clear Cape Verdean influences that are right at home in Lisbon.

Lisboa Kuya

Lisboa é uma cidade ímpar e encantadora, e parte do seu encanto vem da sua mistura étnica que é o resultado duma numerosa diáspora africana que sempre fará parte do carácter e identidade da capital portuguesa. Por causa da sua longa história como potência colonial, Portugal (e mais concretamente, Lisboa) foi o ponto de entrada de milhares de gentes africanas durante vários séculos. Portanto, não é de estranhar que uma cabo-verdiana, a Sara Tavares, faz uma canção exaltando a cidade, porque, como todos sabemos, Lisboa kuia mesmo. E as claras influências musicais provenientes de Cabo Verde sentem-se em casa nas ruas de Lisboa.

*Lisboa Kuya is from the album Balance

- Lisboa a noite, Photo by EudaldCJ

Friday, May 15, 2009

Cibelle

CibelleThis Brazilian chanteuse is one of the most talented musicians to emerge from Brazil in recent times. A gifted individual, Cibelle was introduced to the world by way of Suba, the legendary Yugoslavian/Brazilian music producer who died shortly after releasing his first album, São Paulo Confessions. Cibelle featured prominently in that release, but her self-titled debut is something else. Exuberant, sultry, and experimental, she has a soft purr of a voice that just drives you wild. Deixa and Waiting are two great gems from her debut album, which many people compare to Bebel Gilberto’s debut also inspired by and produced by Suba. But Cibelle’s second album, The Shine of Dried Electric Leaves, featuring a collaboration with Seu Jorge titled Arrête Là Menina, is much more experimental, and features a mature singer who is not afraid of exploring all of her musical sensibilities. It reminds me a lot of Emiliana Torrini’s work, and the music is full of glockenspiels and other gadgets which are reminiscent more of Iceland artists such as Múm and Björk than anything Brazilian. But coupled with her Portuguese/English lyrics, such a combination is delightfully unique. Thanks Jan.

Deixa
Waiting
Arrete La, Menina

Esta brasileira é uma das mais talentosas artistas a sair daquele país em tempos recentes. Uma cantora dotada, Cibelle foi introduzida ao mundo por via de Suba, o lendário productor Yugoslavo que trocou o seu país de origem pelo espledor do Brasil e fixou lá residência até a sua morte trágica pouco depois da gravação do seu primeiro CD, São Paulo Confessions. A voz de Cibelle é destaque em várias músicas daquele album, mas o seu primeiro CD a solo é coisa doutro mundo. Sexy, confiante, e experimental, ela tem uma voz bastante cativante e sedutora, daquelas que te enlouquecem. Deixa e Waiting são duas excentes canções do seu primeiro album, que, por causa da produção e influência de Suba, é muitas vezes comparado ao primeiro album de Bebel Gilberto. Mas o seu segundo cd, The Shine of Dried Electric Leaves, contendo uma música feita com Seu Jorge (Arrête Là Menina) é muito mais único e experimental, destacando uma Cibelle que não tem medo em explorar todas as suas sensibilidades musicais. O album faz me lembrar de artistas Islândeses tais como Emilian Torrini, Múm, e Björk por causa das escolhas instrumentais e o seu ambiente electrónico. E juntando a sua voz magnífica cantando em português e inglês, o producto final é simplesmente encantador. Obrigado Jan.

- Artist suggested by Jan Willem Reitsma
- Photo by Gerardo Lazzari

Cibelle on Myspace
Cibelle on Last.fm
Her debut album
The Shine of Dried Electric Leaves

Tuesday, May 12, 2009

Saudades de Lisboa: Moro em Lisboa, by Madredeus

Lisbon
Saudade is an untranslatable Portuguese word that conveys a feeling of sad, nostalgic longing for a person or place. For me, this place is Lisbon, the place that my brother and I would fly to every summer and sometimes Christmas and run to my mother’s arm for another vacation with her. But this post is about Madredeus, and their song Moro em Lisboa (I Live in Lisbon). Musicians always have a soft spot for a city that touches them deeply, and songs about cities abound. But few are quite like this one. Madredeus is able to capture the essence of Lisbon, its feel and charisma, and immortalize it in this melancholic poem of a song. What other city, they ask, rises from between two arms of water, one salty and one sweet...it sounds a lot better in Portuguese. Take a listen, it’s magical.

Moro em Lisboa

Morro de saudades de Lisboa, de aterrar no Aeroporto da Portela com o meu irmão e correr para os braços da minha velha para mais umas férias de verão ou natal passadas com ela. Mas este post é sobre Madredeus e a sua canção Moro em Lisboa. Que linda música. É comum músicos cantarem sobre cidades próximas aos seus corações, cidades que ajudaram a formar a sua identidade musical. Mas é raro o producto final ser algo tão belo como este. Os Madredeus foram capazes de capturar a essência de Lisboa, o seu carácter e toda a sua carisma, e depositá-la nesta canção, neste lindo poema melódico. “Que outra cidade, levantada sobre o mar; À beira rio, acabou por se elevar; Entre dois braços d’água; um de sal outro de nada...é demais.

*Moro Em Lisboa is from the album Um Amor Infinito

- Lisbon, Photo by Marco Coelho

Weekly Roundup of Sorts

Caipirinha
A video by Sara Tavares and another by Lura played in the cinema. Later, Bïa came by to croon two sultry, jazzy late night songs in French and Portuguese. Then the Nigerian Asa was featured for a little anglophone and Yoruba flavor, with three biting, soulful, and insightful tracks reminiscent of Bob Marley. Angolan reggae band Kussondulola broght things back to a lusophone atmosphere with three reggae jams that remind me just a bit of the great Tiken Jah Fakoly, in content rather than language. Lastly, I shared with you my love for the song Haja o que Houver, by Madredeus.

Na Semana Passada no Lounge...

Passou no cinema um video de Sara Tavares e outro de Lura. Mais tarde, a Bïa passou por cá para cantar duas belas canções em estilo jazz/bossa nova, numa mistura sensual de francês e português. Depois veio a nigeriana Asa dar um pouco de sabor anglofônico aos procedimentos, com três músicas comoventes que fazem lembrar o génio de Bob Marley. A banda angolana de reggae Kussondulola pôs de novo o foco na lusofonia, com três grandes reggae beats que sabem um pouco a Tiken Jah Fakoly, em conteúdo, não lingua. E por último, partilhei convosco o amor que tenho pela música Haja o que Houver, pelos Madredeus.

- Photo by BogusBrazilian

Monday, May 11, 2009

Caipirinha Lounge Cinema: Haja O Que Houver


I am intensely in love with this song so my subsequent ramblings on it might be a tad bit biased. But i really do believe that Haja o que Houver is the most beautiful love song written in Portuguese (or any language), and that Teresa Salgueiro’s voice is at its best here. A song by Madredeus, Haja o que Houver is featured in their 6th cd, O Paraíso, and is by far the standout track. At the risk of overhyping it I’ll just let the song move you in its own way, at your own pace. For me, the feelings and emotions associated with it, the way the song begins with an infectious acoustic guitar interplay that is then complemented to stunning effect by the sudden entrance of Salgueiro’s voice, is difficult to fully describe in words. So just watch.

Haja O Que Houver

Estou completamente, irremediávelmente apaixonado por esta canção de Madredeus, por isso o que tenho a dizer acerca dela pode ser minamente tendencioso. Mas acredito mesmo que esta seja a melhor canção de amor jámais escrita na língua portuguesa, ou qualquer língua, ja agora. É verdade que ainda não ouvi expressões de amor em outras línguas para fazer tal comparação, mas dúvido que uma música destas em russo ou zulu ou outra língua qualquer tenha o mesmo impacto. Esta é Teresa Salgueiro no seu melhor inegualável, e esta música é a melhor do cd O Paraíso, o sexto cd dos Madredeus. Em vez de estar aqui a tropeçar-me em palavras acho melhor deixar a canção tomar conta de si, ao seu jeito, a sua maneira. Porque para mim, os sentimentos e emoções associadas a esta maravilhosa música, a maneira que ela começa com uma melodia linda feita por duas guitarras acústicas e depois é tomada de repente pela entrada triunfante da voz de Teresa Salgueiro, é demais...melhor ver do que ler.

Sunday, May 10, 2009

Kussondulola

KussondulolaThese guys are pioneers –they are the first popular Portuguese-language reggae artists, the first to move massive crowds of people to sing Jah’s praises in Camões’ language. Fronted by the Angolan Janelo da Costa, with Daddy Bé on base and Messias on drums, Kussondulola is a large amorphous band that creates rootsy, African-influenced reggae tracks that talk about Angola’s myriad socio-political problems as well as the usual reggae banter. I used to straight-up jam to Kussondulola growing up, and their debut album Tá-se Bem (released 1995, right in the middle of Angola's civil war), the one that catapulted them to stardom in Portugal, is forever burned in my memory – I know the lyrics to every song by heart. My favorites are here for your enjoyment.

*According to their Myspace, Kussondulola will be touring in Luanda, Angola May 23 2009, for the first time in their long career.

Perigosa
Dançam no Huambo
Guerrilheiros

Estes homens são verdadeiros pioneiros: foram um dos primeiros, senão o primeiro, grupo a cantar e popularizar o reggae em português. Foram eles que puseram milhares de pessoas e gritar o nome Jah na língua de Camões. Liderados pelo angolano Janelo da Costa, com Daddy Bé no baixo e Messis na percurssão, os Kussondulola não têm grupo fixo mas contam sempre com o apoio de um número inderterminado de músicos. O reggae deles é do estilo roots, misturado com fortes influências tradicionais angolanas. Muitas das músicas lidam com o quotidiano rídiculo do angolano e dos problemas sócio-políticos da terra. O seu primeiro album, Tá-Se Bem, lançado em 1995 (em plena guerra civil em Angola), foi o que os levou ao estrelato em Portugal. Enquanto puto ouvi este album vezes sem fim, e hoje sei cantar de côr cada uma das onze músicas. Aqui estão as minhas preferidas, para o seu prazer aural.

*Segundo o seu Myspace, os Kussondulola vão actuar em Luanda à partir do dia 23 de Maio 2009, pela primeira vez na sua longa história. Regresso a casa!

- Photo by Ricardo J.C. Faria

Kussondulola on Myspace
Kussondulola History and Discography
Check out their newer albums on iTunes

Saturday, May 9, 2009

Asa

AsaOne of the things that’s wrong with the world today is that music like the type Asa makes, real music with a real message, never gets airplay in popular radio stations. Or maybe it’s just here in the States. My cousin introduced me to her last month and I play her eponymous debut cd at least once a day. I jam to Jailer frequently – the lyrics, tone, and simple style remind me so much of Bob Marley. And that’s not a comparison I throw around. Socially conscious music doesn’t have to be complicated. Asa (pronounced Asha) was born in Paris to Nigerian parents but grew up in the cauldron of Lagos, listening to soul records by Erykah Badu, Lauryn Hill, Femi Kuti, Raphael Saadiq, D’Angelo, and on, all artists that we share an admiration for. Her music definitely reflects that. Jailer and Fire on the Mountain have echoes of roots music, pop, and soul, while So Beautiful is sung in English and what I think is Yoruba. Do check out her Myspace...Asa is one to remember.

Jailer
Fire on the Mountain
So Beautiful

Uma das coisas que me perplexam na vida é que música verdadeira, capaz de elicitar sentimentos intensos, capaz de nos fazer pausar e pensar um pouco, e reflectir, nunca tocam na rádio. Se calhar é so cá nos States que existe este fenómeno...a sociedade esta mais virada para canções descartáveis do tipo Britney Spears. Asa faz o tipo de música que descrevi acima. Um primo meu me deu a dica, e ha um més que não passo um dia sem ouvir Jailer, e é como se a música fica melhor a cada dia que passa. As suas palavras, a simplicidade da música, e a sua mensagem me fazem lembrar de Bob Marley, e esta não é uma comparação que faço à toa. Asa (pronunciado Asha, como Yamba Asha) nasceu em Paris de pais Nigerianos, e cresceu a ouvir música soul de artistas que sabem o que fazem, como Lauryn Hill, Erykah Badu, Femi Kuti, Raphael Saadiq, D’Angelo, e por aí em diante. A sua música reflecte esta influência. Jailer e Fire on the Mountain têm êcos de música soul e pop mas com uma vertente reggae, e So Beautiful é uma comovente canção cantada em inglês e o que eu acho ser Yoruba. Asa é uma artista a ter em conta.

- Photo by Ricardo Spencer

Asa
Asa on Myspace
Asa's debut CD

Bïa

BïaBreezy, Brazilian, and jazzy, Bïa Krieger's music is made for those balmy summer nights that only seem to happen once in a very long while. This Canadian-based but French-raised Brazilian singer’s tracks have a low key, sultry smooth jazz quality, perfect for a calm, lounge atmospehere. And then she is quadrilingual...some of her songs start in Portuguese and end in French (Eu Vi /J’ai Vu), whicle others are in English or Italian. Bïa is also notorious for singing Chico Buarque’s bossa nova renditions in flawless French, and also does covers for her favorite Italian musician Gianmaria Testa and her favorite French artist Henri Salvador. So tracks like Je N'aime Pas are the best of both worlds, really - sexy French crooning to a bossa nova beat. Both songs featured here are from her cd Carmin, put out in 2003 by the same people who backed Monica Freire.

Eu Vi/J'ai Vu
Je N'Aime Pas

As músicas de Bïa Krieger têm um ar de desleixo, beleza, e jazz. São calmas e sensuais, low key no verdadeiro sentido da frase. Perfeitas para aquelas noites frescas mas relaxadas que só acontecem de vez em quando. Ela nasceu no Brasil mas cresceu em França e agora vive em Canada, e as suas música refletem o seu carácter global. Há vezes que ela começa a cantar em português e termina em francês (Eu Ja vi/J’ai Vu), ou canta músicas de Gianmaria Testa em italiano e músicas de Henri Salvador em francês. Talentosa, ela também é famosa por cantar em francês músicas do lendário Chico Buarque. Chico Buarque este que é um admirador confesso de Bïa. Os temas aqui partilhados são do seu cd de nome Carmin, lançado em 2003 pela mesma produtora de Monica Freire.

- Photo by Bïa

Bïa
Bïa on Myspace
Bïa's Carmin

Friday, May 8, 2009

Long Time, No Caipirinha

My once trusty Toshiba recently decided to turn my life into a complete mess by crashing. I feared for the loss of all my music, and thus my recent days have been spent trying to retrieve all my extremely important files (read: music) with the help of some of the best data recoverers in the DC area. That, plus an aburd but wildly eventful trip to a remote area of North Carolina to celebrate my friend’s birthday, have kept me away from you, my reader (according to sitemeter you actually exist!), my music, and rambling on about it. I had been so used to posting music that being unable to for over a week unnerved me. But it feels good to be back. And without further ado, here is something to pretend that this hiatus never happened.

Sara Tavares: Balance

Read more on Sara Tavares here.

Lura: Ponciana


You've read all about Lura here.

O meu Toshiba, que até então nunca me tinha decepcionado, decidiu zangar-se comigo sei lá porqué e me rogou bué de pragas, como diz Paulo Flores. Parou de funcionar de repente. Durante vários dias estive apavorado rezando à sabe Deus quem para que eu não perdesse toda minha música, mas com a ajuda duns verdadeiros craques de informática ca em DC, lá consegui salvar a minha música e mais alguns documentos importantes. O crash do meu computador, e uma viagem recente que fiz, por carro, a uma área remota de Carolina do Norte (uma espécie de Kuando Kubango cá do sítio...parecia que estava no fim do mundo) para celebrar o aniversário dum velho amigo meu, me impossibilitaram de escrever sobre o que mais gosto, para você, caro leitor (que segundo o sitemeter, afinal existes!). Para quem escrevia várias vezes por semana, estar sem escrever durante mais que uma semana foi uma experiência menos agradável. Por isso sabe bem voltar. E sem mais rodeios, aqui vai um vídeo (ou dois) para fazer esquecer a saudade.

Leia mais sobre Sara Tavares aqui
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