Over the next couple of weeks the Lounge will highlight all the artists that will be present in this year's Luanda International Jazz Festival, many times using posts that have already been featured here. The line-up is mouthwatering and includes such jazz virtuosos as George Benson and Ronny Jordan, funky beats by Freshlyground and 340ml, coladera and batuque by Lura, Cameroonian tunes by Blick Bassy...the list goes on. The second featured artists will be the ones performing on Saturday , Day 2 of the Festival. Blick Bassy is one of those playing on Saturday. Below are some older posts the Lounge has featured about him.
Maria, by Blick Bassy
I like the story behind this official video by Blick Bassy. It’s very nicely done and shows that music videos can still be simple and subtle, but tasteful. Maria is included in Bassy’s debut album, Léman, along with Donalina, a track included a couple of posts below that I still haven’t got enough of.
Gosto muito da história por detrás deste video de Blick Bassy. Está muito bem feito e vem provar que um videoclip não necesita confusão á toa, basta ser simples, súbtil, e bem executrado, como este. A canção Maria está incluída no álbum de estreia de Bassy, tal como a canção Donalina, que continua a rodar o meu iPod.
Blick Bassy
From the same musical country as the great Manu Dibango, Blick Bassy is a Cameroonian soul jazz musician who grew up listening to Gilberto Gil and Marvin Gaye. He is incredible. Bassy’s music is a beautiful, haunting blend of West and Central African rhythms that will remind you at once of Cape Verdean sounds just as much as Mali’s music, but once in awhile he’ll throw in a bossa nova and you’ll be hooked, longing, yearning for more. Léman is the title of his debut album, recorded in Salif Keita’s studio in Bamako and released by the label World Connections. Currently based in Paris, Bassy recorded his album entirely in his native tongue, Bassa, a language that he says is quickly disappearing.
Africa is the album opener, an organic acoustic track featuring the kora, the double-bass, and other West African instruments such as the calabash that give music from that region that distinct flavor. The track that is currently rocking my world right now though, one that I just can’t get enough of, is Donalina. It stars with a soft guitar strumming bossa nova style and you almost expect a voice like Seu Jorge’s to come in, but instead it’s Bassy singing in a language that I never even know existed but yet sounds familiar – the feelings it expresses need no translation. Stunning. For anyone reading this in the States, it hits just the spot if you are currently lounging around rendered immobile by turkey-induced food-coma. Remember this name: Blick Bassy. And Happy Thanksgiving.
Africa
Donalina
Conterrâneo do grande Manu Dibango, o Blick Bassy é um cantor de música jazz e soul camaronês que cresceu a ouvir a música de Gilberto Gil e Marvin Gaye. O homem é incrível. A música dele é uma mistura linda e captivante dos estilos musicais do oeste de África; às vezes faz lembrar ritmos Cabo Verdeanos do estilo Tcheka, outras vezes é mais parecida com as músicas do Mali. E então quando ele faz uma bossa nova africanizada, está lançado o isco. Apanhou-me. Léman é o nome do seu primeiro album a solo, feito em Bamako nos estúdios do Salif Keita e lançado pelo label World Connections. Baseado em Paris, o Bassy canta as suas músicas exclusivamente em Bassa, dialecto do seu povo nómada que esta em franco desaparecemento.
O album abre com a canção Africa, uma música acústica e orgânica com instrumentos típicos daquela região africana, tal como o kora e a cabaça, que a dão aquele sabor único. Mas a canção que esta a tirar-me do sério é Donalina. Começa com umas batucadas e uma guitarra leve, e ate parece que a qualquer momento vamos ouvir a voz de Seu Jorge a cantar, tal é o feeling da música. Em vez disso, temos a voz de Bassy a cantar numa língua sobre a qual nem sequer sabia existir, mas que soa-me tão bem que até parece familiar. Talvez porque os sentimentos que transmite não precisam de tradução. É uma canção bela. Se alguêm esta a ler este post nos Estados Unidos e acaba de se empanturrar com o peru do Thanksgiving, a vibe destas músicas é perfeita para aquele período sonolento pós-jantar. Não se esqueçam do nome: Blick Bassy. E Feliz Thanksgiving.
-Photo by Luxor Live
Blick Bassy on Myspace
Blick Bassy on WorldConnection
Blick Bassy's Leman on Amazon
Also available on iTunes
Africa is the album opener, an organic acoustic track featuring the kora, the double-bass, and other West African instruments such as the calabash that give music from that region that distinct flavor. The track that is currently rocking my world right now though, one that I just can’t get enough of, is Donalina. It stars with a soft guitar strumming bossa nova style and you almost expect a voice like Seu Jorge’s to come in, but instead it’s Bassy singing in a language that I never even know existed but yet sounds familiar – the feelings it expresses need no translation. Stunning. For anyone reading this in the States, it hits just the spot if you are currently lounging around rendered immobile by turkey-induced food-coma. Remember this name: Blick Bassy. And Happy Thanksgiving.
Africa
Donalina
Conterrâneo do grande Manu Dibango, o Blick Bassy é um cantor de música jazz e soul camaronês que cresceu a ouvir a música de Gilberto Gil e Marvin Gaye. O homem é incrível. A música dele é uma mistura linda e captivante dos estilos musicais do oeste de África; às vezes faz lembrar ritmos Cabo Verdeanos do estilo Tcheka, outras vezes é mais parecida com as músicas do Mali. E então quando ele faz uma bossa nova africanizada, está lançado o isco. Apanhou-me. Léman é o nome do seu primeiro album a solo, feito em Bamako nos estúdios do Salif Keita e lançado pelo label World Connections. Baseado em Paris, o Bassy canta as suas músicas exclusivamente em Bassa, dialecto do seu povo nómada que esta em franco desaparecemento.
O album abre com a canção Africa, uma música acústica e orgânica com instrumentos típicos daquela região africana, tal como o kora e a cabaça, que a dão aquele sabor único. Mas a canção que esta a tirar-me do sério é Donalina. Começa com umas batucadas e uma guitarra leve, e ate parece que a qualquer momento vamos ouvir a voz de Seu Jorge a cantar, tal é o feeling da música. Em vez disso, temos a voz de Bassy a cantar numa língua sobre a qual nem sequer sabia existir, mas que soa-me tão bem que até parece familiar. Talvez porque os sentimentos que transmite não precisam de tradução. É uma canção bela. Se alguêm esta a ler este post nos Estados Unidos e acaba de se empanturrar com o peru do Thanksgiving, a vibe destas músicas é perfeita para aquele período sonolento pós-jantar. Não se esqueçam do nome: Blick Bassy. E Feliz Thanksgiving.
-Photo by Luxor Live
Blick Bassy on Myspace
Blick Bassy on WorldConnection
Blick Bassy's Leman on Amazon
Also available on iTunes