I don’t know what draws me to her more, her slightly raspy, beautiful voice or her stunning looks. Maybe it’s the exotic combination of the two. Mayra has the kind of voice that is perfect for starting out your day in the morning, or ending it on a quiet, sensual note at night. I was first introduced to her work by my brother on one of my trips to Angola a couple of years ago. The song he showed me was
Mana, an acoustic melody that got me immediately hooked. I yearned for more and bought her whole debut album,
Navega, upon returning to the States.
It was my best musical purchase of the year.
Mayra Andrade is further testament to the musical soul of Cape Verde, home of
Sara Tavares,
Cesária Évora, and countless others. Mayra is a bit of a globetrotter, having been born in Cuba and grown up in Senegal, Germany, Angola, and now lives in Paris, France. She started singing at a very young age and won her first international competition at the age of 16, a habit she has preserved ‘til the present day, as she also won the BBC Radio 3 Awards for World Music 2008. She sings in a variety of styles, including morna, funana, and batuque, and croons in a variety of languages, including Portuguese, creole, and French. Her album is sparsely produced, making it sound simple and intimate, with a lot of acoustic guitars, drums, and various Cape Verdean instruments. It is one of those albums in which every song is a gem in its own right, but my two favorite songs, the ones I most want to share with you, are
Lapidu na Bo and
Tunuka. They both highlight her intoxicating qualities as the new voice of Cabo Verde.
Lapidu Na BoTunukaNão tenho a certeza do que exactamente me atrai desta maneira a Mayra Andrade. Não sei se é a sua voz maravilhosa, única, um pouco rouca, ou a sua beleza intensa, intensamente Cabo Verdeana. Acho que é uma combinação das duas. Ela tem aquele tipo de voz que é perfeita para se ouvir demanhã num dia ensolarado, ou terminar o dia numa daquelas noites de luar com brizas suaves a arrefecer o calor do dia. A primeira vez que ouvi a sua voz foi depois de um roubo ao hard disk do laptop do meu irmão, durante umas das minhas férias à Luanda, numa tentativa de ouvir o que tinha perdido o ano anterior. Foi aí que ouvi
Mana, e, estupefacto, rendido a simplicidade da guitarra, apaixonei-me por ela e a sua música. Quando regressei aos States não hesitei em comprar o album inteiro.
Foi a melhor compra musical que fiz o ano inteiro.
Mayra Andrade é mais uma prova de que Cabo Verde tem algo mágico, algo que pode criar uma
Sara Tavares, uma
Cesária Évora, e muitos outros. Nascida em Cuba, ela cresceu em Senegal, Alemanhã, e Angola, e agora vive em Paris. Começou a cantar numa tenra idade, tendo ganho o ser primeiro prémio internacional aos 16 anos. Hoje, é portadora do BBC Radio 3 Awards for World Music 2008. Canta em estilos diferentes, including o morna, funana, e batuque, e em línguas diferentes, como o português, crioulo, e francês. O seu album é simples e natural, ao som da guitarra acústica, o reco reco, batuques, e vários instrumentos cabo-verdeanos. É um daqueles albums em que cada música é uma delícia, mas as minhas preferidas são
Lapidu na Bo e
Tunuka. Duas verdadeiras jóias que exemplificam o talento musical de mais uma filha de Cabo Verde.
- Photo by
Pix GremlinMayra AndradeMayra Andrade on
MyspaceMayra Andrade's
Navega Album