Madredeus & A Banda Cósmica

I can say right now, with absolute certainty, that this will be the first of several posts about Madredeus, Portugal's finest musical export. They are a band comprised of Pedro Ayres Magalhães on classical guitar, Francisco Ribeiro on the cello, Gabriel Gomes on the accordion, Rodrigo Leão on the keyboard synths, and the magnificent Teresa Salgueiro on vocals.

Madredeus is primarily a folk music band deeply indebted to the fado musical style, from which they get their inspiration. Fado, in turn, is a distinctly Portuguese genre characterized by its mournful, melancholic nature, full of longing. More often than not, however, Madredeus is able to transform that longing into something beautiful, stunning, and pure, made more so by Teresa Salgueiro's unique vocal ability. But that is for later posts.

This current posts deals with the most recent incarnation of Madredeus, sans Teresa Salgueiro, as she has since split from the band. Madredeus recently teamed up with the Banda Cósmica and two female singers, Rita Damasio and Mariana Abrunheiro. They produced an album that is a brave departure from their earlier work, which did not contain percussion or electrical guitars, as this one does. To the purists, this is a dramatic departure from their fado roots, but to others, it is an exploration into a more contemporary, jazz influenced sound. A prime example is the epic track O Eclipse. It begins innocently, calmly, then explodes with an acoustic guitar riff, violins, percussion - and then comes the honeyed Portuguese voice of Rita Damasio crooning over the guitar. "Habitas no meu pensamento..." It goes on for 12 great mins.

O Eclipse (Habitas No Meu Pensamento)

Devo dizer agora mesmo, com clareza e certeza absoulata, que este será o primeiro da vários posts relacionados com a banda Madredeus, talvez o melhor conjunto musical que Portugal jámais viu nascer. Em tempos outrora Madredeurs era composta por Pedro Ayres Magalhães com a sua guitarra clássica, Franciso Ribeiro no cello, Gabriel Gomes no acordião, Rodrigo Leão no keyboard, e a única, a magnífica Teresa Salgueiro a nos brindar com um talento vocal doutro planeta.

Infelizmente estes tempos já se foram (mas serão explorados em outras ocasiões, não se preocupe). A Madredeus de hoje já não faz uso das vocais de Teresa Salgueiro. Em seu lugar, duas fabulosas cantoras, Rita Damásio e Mariana Abrunheiro, tentam imprimir o seu próprio brilho ao new look Madredeus, agora composto também pela Banda Cósmica, que traz consigo percurssão e guitarra eléctrica, duas inovações que não constavam na Madredeus antiga. Com esta nova dinámica e com esta nova direção aural, a banda faz música um pouco parecida mas decididamente distinta das suas raízes no fado dos seus primeiros dias. Mesmo assim, o resultado é um som muito mais jazzy, mais contemporáneo, sexy ate. Um belo exemplo deste novo som da Madredeus é a canção O Eclipse. Começa inocentemente, calmamente, para depois explodir com uma guitarra deliciosa, violinos, percurssão, e, um pouco mais adiante, a doce voz de Rita Damásio, sussurando aos nossos ouvidos, ‘habitas no meu pensamento...’ Ainda existe perfeição, e neste caso existe durante 12 longos minutos.

- Photo by hansspeekenbrink

Madredeus & A Banda Cosmica