Saturday, November 19, 2011

6tacool by Coca o FSM: So Sou Faray Ninguem Acreditou

This one's among the top three 6tacool jams by Coca so far. I've been playing it all week. What a surprise to hear him show off his rapping skills. Very well done, Coca. So Sou Faray is a jam for the late night.

So Sou Faray Ninguem Acreditou

Este som está entre os melhores dos que já ouvimos aqui feitos pelo Coca. Tenho tocado este brinde toda semana. Não sabia que o mano Coca tinha uma veia de rapper, mas deixou-a aqui bem patente. Granda som, este. Gostei.

Friday, November 18, 2011

Dor de Mar, by Tcheka

Cape Verde's most exciting musicians have traditionally been women. It is simply impossible to talk about the country's musical contribution without mentioning names such as Cesária Évora immediately after you mention the words "Cape Verdean music." Brilliant talents such as Sara TavaresMayra AndradeLura, Carmen SouzaNancy VieiraMaria de Barros, and more, have kept Cesária's legacy alive and well. But the country also boasts some excellent male musicians, chief among them the inimitable and unequaled Bana, whose musical career spanned over 60 years.

Over the past 8 years, however, another male talent from the culturally rich archipelago of Cape Verde has garnered more and more respect and acclaim for the quality of his compositions and his music. Tcheka, as Manuel Lopes Andrade is known, has emerged to become one of Cape Verde's best male singers, and currently my favorite. His musical strength has grown from album to album, and his newest piece of work, Dor de Mar, cements his position as the premier ambassador of Cape Verdean batuque music.

Dor de Mar is full of beautiful melodies infused with the impressive range of Tcheka's voice. The rhythms are emotionally evocative of his homeland and the lyrics detail the daily reality of his countrymen and women. It's one of those albums that's meant to be played from start to finish on a quiet afternoon or evening, an album that will momentarily make you forget whatever you're doing as you pay more and more attention to the music. Among the album's standout tracks are the opener, Kriadu Assim, as well as Antuneku and Fla Mantenha.

Kriadu Assim
Antuneku
Fla Mantenha

Tradicionalmente, os músicos mais conhecidos de Cabo Verde têm sido mulheres. É simplesmente impossível falar de música caboverdeana sem pronunciar o nome da Cesária Évora na mesma frase. Telentos brilhantes como a Sara TavaresMayra AndradeLuraCarmen SouzaNancy VieiraMaria de Barros, têm sabido manter acesa a chama e o legado da diva dos pés descalços. Mas o país também criou varios filhos que conseguiram levar a sua música além fronteiras, principalmente o inegualável e inimitável Bana, cuja carreira durou mais que 60 anos.

Durante os últimos anos, um outro talento masculino do culturalmente rico arquipelago de Cabo Verde tem dado nas vistas pela qualidade sonora das suas composições e as letras emotivas das suas músicas. Tcheka, que também responde pelo nome Manuel Lopes Andrade, tem se tornado um dos melhores músicos do país, e neste momento é o meu preferido. Tem sabido ser melhor a cada disco que lança, e o seu trabalho mais novo, o Dor de Mar, fortalece a sua posição como o principal embaixador do batuque, um dos estilos de músicas próprios de Cabo Verde.

Dor de Mar está repleto de lindas melodias infundidas com a variedade distinta da voz do Tcheka. Os ritmos fazem lembrar o mar e as suas letras vislumbram a sua realidade e a realidade dos seus conterrâneos. É um daqueles álbuns que sabe bem tocado do príncipio ao fim tarde de fim de semana ou uma noite calma; um álbum que por vários e demorados instantes faz-nos esquecer o que estamos a fazer, faz-nos focalizar só mesmo na música e nada mais. Entre as melhores canções estão a primeira do álbum, Kriadu Assim, bem como Antuneku e Fla Mantenha.

Caipirinha Lounge Cinema: Passa, Dribla, Chuta, Marca Um Golo Sonhador

Passa, Dribla, Chuta, Marca Um Golo Sonhador from Ras Kitchen Film on Vimeo.

Uma entrevista feita pela Ras Kitchen Film a um dos meus músicos preferidos.

Ras Kitchen Films interviews one of my favorite musicians.

Thursday, November 17, 2011

Caipirinha Lounge Cinema: Clave Bantu, por Aline Frazão

Clave Bantu_Aline Frazão from xavier belho on Vimeo.

O Rosto de Deus: Uma exposição de Daniela Ribeiro

A não perder, leitores em Luanda:

Estórias de Amor para Meninos de Cor, por Kalaf Ângelo

Estará a venda amanhã em Portugal. Quero muito uma cópia. Segue o convite:

Tuesday, November 15, 2011

6tacool by Coca o FSM: Sem Massada, feat. Prince Wadada

Prince Wadada's ragga style meet Coca's soulful beats. I think it's the first collaboration between these two Angolan artists. Have a listen:

Sem Massada

O estilo ragga do Prince Wadada com os soul beats do Coca. Acho que é a primeira vez que estes dois artistas colaboram. Disse assim o Coca:

"He heyyy!! Hoje é sexta e como sempre dou um coxe de soul de borla...esta semana bumbei com o mo Faray...Prince Wadada que escreveu um som cheio de alma...eu acho que ta uma grande malha para relaxar com uns avilos a beber uma Cuca ou...um chazinho...sei la, vocês escolhem...
Boa sexta 
Coca o FSM"

Bom, neste caso terça-feira já que o Lounge se atrasou, mas não há makas, porque aqui 6tacool bumba sempre. Vem aí em breve mais dois brindes do Coca esta semana, para o Lounge estar finalmente up-to-date.

Monday, November 14, 2011

Late Nite Lounge Vol. 39: End Come Too Soon, by Wild Beasts

Wild Beasts, by birrooo
Smother is Wild Beast's third studio album and their first hat I've had contact with, courtesy of this Massalo Photography post. I was impressed with Albatross enough to want to know more about the English band that created it, and thus got my hands (and ears) on their latest musical offering. If I thought Albatross was immense, that was before I heard the album closer, End Come Too Soon. I was on an Amtrak train heading back to NYC when this beautiful song came on on my iPod; at 7:33 it's the longest song on the album and arguably its best. I found myself comparing it to Your Hand in Mine by Explosions in the Sky, a song of similar structure and beauty. For 7:33, while the train sped by and the sky was black somewhere over New Jersey, I sat enthralled, conscious of traveling in two simultaneous trips, not only on the train but also within the song. End Come Too Soon is like that. It's the type of song in which the musicians are completely aware that they're toying with us and our aural sensibilities. For those 7:33 my train ride was transformed.

End Come Too Soon

Smother é o terceiro álbum dos Wild Beasts e o primeiro com o qual tive contacto, graças a este post relacionado com o Massalo Photography. Fiquei suficientemente surpreendido com o Albatross que decidi saber mais sobre a banda inglesa que o criou. Foi assim que comecei a escutar o novo álbum. Pensava que o Albatross era magnífico, e é, mas depois de ouvir a última música do disco, End Come Too Soon, passei a ter maior respeito pelo uso adequado de certas palavrasm, entre elas 'magnífico'. Estava num comboi de regresso a Nova Iorque quando o som fez se apresentar no meu iPod e aos meus tímpanos em toda sua beleza; durou uns 7:33 e não só é a música mais longa do disco como também a mais linda. Comecei logo a fazer comparações entra esta e outra música do mesmo estilo e igualmente bela, a Your Hand in Mine do grupo Explosions in the Sky. Durante 7:33, enquanto o comboio corria em direção a minha cidade adotiva debaixo do céu negro de Nova Jersei, fiquei praticamente imobilizado pela música, consciente que estava em duas viagens ao mesmo tempo, uma no comboio e outra dentro desta música. End Come Too Soon é assim, pelo menos para mim. É o tipo de música em que parece que os seus autores estão totalmente conscientes que nos tiram do sério, sem o mínimo esforço. Durante aqueles 7:33 a minha viagem foi transformada.

Conexão Lusófona em Debate

A Conexão Lusófona, parceiro "ideológico" do Lounge, promoverá no dia 17 do corrente, em Lisboa, um debate amplo e participativo sobre a lusofonia no contexto mundial, devididos em dois temas pertinentes: O porquê de uma comunidade lusófona e lusofonia: identidade ou utopia? .

Friday, November 11, 2011

Terra e Água, by Electro Côco

Besides Amy Winehouse, Oliver Mtukudzi, Los Cafres, Tiken Jah Fakoly, a bit of Thievery Corporation and a dash of both Manu Chao and Bajofondo Tango Club, most of my week was spent listening to Electro Côco's album Côco do Mundo. I've talked about them here before, and also posted the Buscemi remix of their song 'Terra e Água'. But as is often the case with remixes, the original is better. I love the juxtaposition of the electronic drum n' bass beat with the more organic acoustic guitar and samba rhythm, as well as Vivani Godoy's always pleasant vocal. This song makes for an excellent sundowner.

Terra e Água

Para além da Amy Winehouse, Oliver MtukudziLos CafresTiken Jah Fakoly, um pouco de Thievery Corporation e uma pitade de Manu Chao e Bajofondo Tango Club, passei grande parte da minha semana a ouvir o álbum Côco do Mundo, pelo grupo Electro Côco. Já falei sobre eles neste epaço, bem como postei um remix feito por Buscemi da música que faz o título deste post. Mas como muitas vezes é o caso com remixes, a versão original é melhor. Aprecio a justaposição do drum n' bass electônico com o som mais orgânico feito pela guitarra e o samba, e, claro, a sempre agradável voz da Viviani Godoy. Esta música é perfeita para o fecho de mais um dia.

-Photo by axelvdb

6tacool by Coca o FSM: Amanhã

So good it hardly seems real: Coca o FSM with Marisa & Milton Gulli. Three of my favorite Lusophone artists in a single beat, in a single song. Marisa shines with her tried and tested spoken word, Coca with his soulful vibe, Milton in the chorus. Excellent for Friday afternoons such as this one.

Amanhã

Tão bom que nem parece verdade: Coca o FSM com Marisa & Milton Gulli. Três dos meus cantores lusófonos preferidos, num só beat, numa só canção. A Marisa sempre com o seu 'spoken word' alucinante, Coca sempre com o soulful vibe, Milton no coro. Recomenda-se.

Wednesday, November 9, 2011

Caipirinha Lounge Cinema: Não sei se vou te amar, by Nástio Mosquito



Nástio no seu melhor. Leia sobre o seu novo álbum aqui.


Nástio at his best. Read about his newest album here.

Sunday, November 6, 2011

Editor's Pick: The Top 11 Songs of the Last Six Months (Vol. 5)

I noticed that so far there are 134 less posts this year than 2010's total. It's been interesting, humorous even, to see the correlation between gainful employment (and living in New York) versus time spent blogging. Gone are the days of lazy lounging and boundless time to listen to and scope new Lusophone music. But, hopefully, the quality of the music on offer here at the Lounge will offset the quantity of posts. As always, the "Editor's Pick" list highlights the best songs that have been posted on the Lounge over the past half-year, and only bonafide Lusophone songs are profiled on these lists; I don't include all the 'not sung in Portuguese' beauties that fill up the Late Nite Lounge Series and the Caipirinha Lounge Jazz Sessions. The Top 11 list serves to highlight the best Lusophone music that the Lounge has posted over the last six-months; of course, that doesn't mean that the songs on this list were released in the last six months, but rather that they were posted here during that period of time.

Perhaps the two most important highlights of the Lusophone music I've listened to and shared with you over the last six months have been the release of the Grasspopper's Lover's Rock Inna Week and the emphatic resurgence of the São Paulo music scene, which saw strong releases over this and the last couple of years by the very talented Thiago Pethit, Tiê, Mariana Aydar, and Tulipa. Their music has been amongst my favorite to listen to recently. They've been immense. As you'll see from the number one spot on this list, so has the Grasspoppers collective in Lisbon; only they know the sort of inspiration that allows them to craft such a work of art in only one week. Other appearances include Seu Jorge with a jam from his Músicas Para Churrasco album, Coca o FSM's best 6tacool series song to date, and a duet by Mayra Andrade and Mariana Aydar. Click play below and have a listen to 11 songs that highlight the vibrant diversity of Lusophone music.

Editor's Pick: The Top 11 Songs of the Last Six Months (Vol. 5)

11. Nomes, rimas e palavras, by MCK

10. Aqui, by Tulipa Ruíz

9. Palavras não faltam, by Mariana Aydar

8. Amiga da Minha Mulher, by Seu Jorge

7. Beleza, by Mariana Aydar ft. Mayra Andrade

6. Brown Skin Guy, by The Grasspoppers

5. Apaixonado Jovem!!!, by Coca o FSM

4. Assinado Eu, by Tiê

3. Olhar Adiante, by Aline Frazão & César Herranz

2. Fuga N°1, by Thiago Pethit

And at number 1:

1. Carta a Uma Cidade Adormecida, by The Grasspoppers

As 11 Melhores Músicas dos Últimos Seis Meses

Reparei que até agora tenho 134 menos posts que o total de posts de 2010. Tem sido interessante, engraçado até, notar a relação entre ter emprego (e viver em Nova Iorque) e o tempo gasto a 'blogar'. Longe estão os dias de relaxar com o umbigo pro ar e com tempo de sobra para escutar e deliciar-me com o melhor da música lusófona. Mas, espero bem que a quantidade de posts neste espaço não ofusque a qualidade da música que pode ouvir aqui. Como sempre, a "Editor's Pick" destaca as melhores músicas que foram postadas aqui no Lounge durante os últimos seis meses, e só entram neta lista músicas que são realmente lusófonas. Feliz ou infelizmente as beldades que se encontram na secção 'not sung in Portuguese', e na maioria das secções Late Nite Lounge Series e Caipirinha Lounge Jazz Sessions não fazem parte desta lista por não serem músicas de artistas lusófonos. Portanto, a Top 11 list serve para destacar a melhor música lusófona que foi postada aqui neste espaço; claro, não quer dizer que todas as músicas nesta lista foram lançadas este ano.

Ao meu ver, os dois grandes destaques na música lusófona que tenho escutado e partilhado convosco nos últimos meses são o lançamento do Lover's Dub Inna Week dos Grasspoppers e o resurgimento fulgrante da música paulistana, que viu nascer obras discográficas de artistas como o Thiago PethitTiêMariana Aydar, e a Tulipa. A minha preferência musical dos últimos tempos tem recaído sobre eles vezes sem conta. Têm sido espectaculares. Como verão na lista acima, o colectivo de personagens que fazem parte dos Grasspoppers não têm sido menos espectaculares; só eles sabem a inspiração que faz com que criem obras de arte como esta numa só semana. Outros integrantes desta lista incluem o Seu Jorge com um dos grandes brindes do seu novo disco, Músicas Para Churrasco, a melhor música até agora da série 6tacool do Coca o FSM, e um dueto da Mayra Andrade e a Mariana Aydar. Carregue no play abaixo e escute 11 músicas que espelham a diversidade, criatividade e vitalidade da música lusófona.

- Photo by Bogus Brazilian

Saturday, November 5, 2011

Os Kiezos ao Vivo em Luanda, dia 10 de Novembro


Friday, November 4, 2011

6tacool by Coca o FSM: Hoje Vou Te Dar

If you speak Portuguese, the lyrics of this song speak for themselves. If you don't, well, I can't exactly translate its racy sexual lyrics at the risk of this site no longer being 'safe for work'. It seems that Coca is in love...enjoy this soulful chilled groove made in Angola.

Hoje vou te dar com força

Como disse acima, para quem fala português e obviamente consegue ler estas poucas palavras, a letra sexual e ofegante deste brinde groovy fala por si. Não vou me dar ao trabalho de a pôr aqui, já que quero que este site continue a ser adequado para visitas durante horas laborais, mesmo se for só de 'caxexe'. E como diz o autor no fim da música, 'essa é para os mais velhos'. Ah, e parece-me que o Coca está apaixonado!

Thursday, November 3, 2011

A Sonoridade da Fotografia: Massalo Photography on Caipirinha Lounge, Vol. 11*

I view Massalo's photostream as a source of inspiration, both visual and aural. The photos are always unique and true works of art, but sometimes the musical selections don't move me the same way; after all, we all have distinct tastes in music. But sometimes he gets it completely right and I sit there fascinated by a particular song or a particular audiovisual combination. It was in his photostream that I 'discovered' the XX and it's there that I found the Wild Beasts. The song Albatross is simply spectacular, from the first to the last of its three minutes and 13 seconds. Incredible. I need more...

Albatross

Visito com alguma frequência o photostream do Massalo para buscar inspiração, não só visual como também musical. Se as fotos são sempre excelentes e verdadeiras obras de arte, nem sempre morro de amores pelas selecções musicais, e nem tinha mesmo que morrer porque afinal temos gostos diversos. Mas de vez em quando fico totalmente fascinado com as suas combinações audiovisuais. Foi lá onde 'descobri' os XX, e foi lá onde acabo de descobrir esta beleza que são os Wild Beasts. A música Albatross  é simplesmente espectacular, desde o primeiro ao último dos seus três minutos e 13 segundos. Incrível. Deixou-me com agua na boca...quero mais. Carrego no play outra vez...


***

*Para saber mais sobre a séria 'A Sonoridade da Fotografia' que conta com a participação do fotógrafo angolano Massalo Araújo, faça click aqui. // To learn more about the Sonoridade da Fotografia series featuring the Angolan Massalo Araújo's photography, click here.


Link to photo on Flickr
Massalo.net
Massalo on Flickr

João Cabral

He picked up his first guitar at age 17 and for the next 14 years honed his craft; in 2009, he released his first album, River of Dreams. Ever since then and even before that, João Cabral has been turning heads (and ears) with his Mozambican brand of afro-jazz, inspired in part by the years he spent living in Cape Town, arguably Africa's jazz capital. It was in the Mother City that he met and played with afro-jazz virtuosos such as his compatriot Moreira Chonguiça, Dino Miranda, and of course, Jimmy Dludlu. River of Dreams is quite accessible, the kind of music that's easy on the ears, and it has a definite Mozambican flavor; it's been very well received in Europe but has yet to receive its deserved recognition in the US, as far as western markets go. As for its reception in Lusophone countries, I wouldn't bet against João Cabral appearing in a jazz festival or two at Cine Atlântico...I'll leave you with Joy of Life and My Kwela, two of the album's standout tracks.

Joy of Life
My Kwela

A primeira vez que segurou uma viola nos seus braços foi aos seus 17 anos, e pelos próximos 14 anos da sua vida aprendeu a dominar o instrumento; em 2009, lançou o seu primeiro álbum, River of Dreams. Desde então e mesmo antes do lançamento da sua obra, o João Cabral tem chamado atenção com o seu afro-jazz de sabor moçambicano, um afro-jazz que foi inspirado também pelos anos que ele viveu na Cidade do Cabo, que muitos chamam como a capital do jazz africano. Foi na Cidade Mãe que ele conheceu e partilhou o mesmo palco que outros virtusos do afro-jazz, incluindo o seu compatriota Moreira  Chonguiça, Dino Miranda, e claro, como não podia deixar de ser, Jimmy Dludlu. River of Dreams é um álbum bastante acessível, de fácil e suave audição, com claras influências musicais moçambicanas; tem sido muito bem recebido lá pelas Europas mas ainda não obteve o mesmo sucesso cá nos States. Também não sei como está sendo recebido em países lusófonos, mas cá por mim, não estranharia ver o João Cabral num festival de jazz, talvez no Cine Atlântico...Fiquem com Joy of Life e My Kwela, duas músicas excelentes do seu álbum.
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