Tuesday, May 31, 2011

Thiago Pethit

Thiago Pethit, por Eduardo_Gabriel
I chose not to have a television at home; rather, I have a rather nice sound system that plays my music crisp and clear, with a potent bass and excellent audio quality. And so it was that yesterday, after listening to Thiago Pethit's debut album on my headphones on the bus from Washington DC back to New York, and being mesmerized by the song lyrics, their unique quality, the familiar peculiarity of Pethit's music, I sat down in my living room with a glass of passion fruit juice in hand, dimmed the lights, and played Fuga N°1, loudly, once, twice, three times, and each time was better than the last.

Thiago Pethit is part of São Paulo's new generation of musicians, a generation that stretches the boundaries of what contemporary Brazilian music is possible by creating something entirely unique. It's difficult for me to classify his music, as it's a type of alternative, slightly 'rockish' concoction (a la Mumford & Sons) with heavy elements of folk that actually reminded me of Madredeus. It's at once light and expansive, drawing from a multitude of influences but still maintaining a Brazilian undertone with the constante presence of the cavaquinho. But Thiago Pethit also sings in English, and when he does you forget you're listening to a Brazilian singer.

Pethit's debut album, Berlin, Texas, was entirely independently produced by the musician and is not affiliated with any label whatsoever. The man paid for it with his own money. How about that? Among the standout tracks on this gorgeous album is the aforementioned Fuga N°1, my favorite track on the album, and the beautiful Mapa-Múndi.

Mapa-Múndi
Fuga N°1

Escolhi não ter televisão em casa; em vez disso tenho um sistema de som excelente que toca a minha música como ela deve ser ouvida, com qualidade. E foi por isso que ontém, depois de ouvir o CD de estreia do Thiago Pethit nos headphones enquanto viajava de autocarro de Washington DC para Nova Iorque e ter estado simplesmente encantado com a sua forma de fazer música, bem como com a estranhesa familiar das suas melodias hipnotizantes, sentei-me na minha sala com um copo de sumo de maracujá nas mãos, baixei as luzes e pus Fuga N°1 a tocar, não uma, não duas, mas três vezes, e cada vez foi melhor que a anterior.

O Thiago Pethit é parte da nova geração de músicos Paulistas, parte de uma geração que está a transformar a sonoridade daquela cidade e o significado da música brasileira em si, parte de uma geração que está a criar algo diferente e único. É difícil para mim classificar a sua música, mas diria que é uma mistura alternativa com elementos de soft rock (a la Mumford & Sons) e folk, que até me fez lembrar dos Madredeus. É ao mesmo tempo leve e expansiva, bebendo de diversas fontes de inspiração mas mesmo assim mantendo uma identidade minimamente brasileira, talvez por causa da presença do cavaquinho. Mas o Thiago também canta em Inglês, e quando o faz até se esquece que estamos a ouvir música 'brasileira'.

O seu álbum de estreia, Berlim, Texas, foi totalmente produzido pelo cantor, com o seu próprio dinheiro, e não teve o apoio de qualquer editora. Entre as melhores músicas do álbum estão a já mencionada Fuga N°1 (acho que estou viciado) e a linda Mapa-Múndi.

thiagopethit.com
Thiago Pethit on Myspace

2 comments:

juliaelmer at hotmail dot com said...

Que beleza... This is beautiful music. Thanks for this post! I'd love to hear Thiago play in person.

Thayanne Freitas said...

Amo o Thiago Pethit :D

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