His music of choice is semba, but Paulo also dabbles in kizomba and other native Angolan genres. With a calm, emotive voice, Paulo’s songs deal with the Angolan day to day and are at times intensely political, especially when he talks about corruption and the daily grind of living in Angola. At other times they are apolitical, beautifully written ballads like the three tracks featured here, two of which are from earlier works of his written in the early 90s. Cabelos da Moda is a humorous semba in which he talks about how women in Angola dig white-haired men, and Canto a Solta is a bare, bilingual roots reggae track in which he lays naked the pain he feels about his cousin’s passing.
Cabelos da Moda
Canto a Solta
Cada país tem aquele tipo de cantor que captura por completo os sentimentos de uma geração e um povo, a sua maneira de ser, e a sua identidade, e cria a música perfeita com a mensagem perfeita contendo certas piadas e situações que só este povo compreendiría. Brazil tem o seu Djavan, o Caetano Veloso, e outros, os americanos têm o Billy Joel, o Bob Dylan, e os angolanos têm o Paulo Flores. Somos nós o povo dele.
O seu estilo de música de eleição é o semba, mas ele também canta umas kizombas bem feitas. Tem uma voz calma e emocionada, uma voz que fala do quotidiano angolano de tal forma que só um amante do país consegue. Muitas das vezes as suas letras são políticas ou falam de algum tema social, e outras vezes são lindas canções sem temas políticos como as duas expostas aqui. Uma delas, Cabelos da Moda, é dos anos 90, e Canto a Solta é de um cd mais recente intitulado Recompasso. Cabelos da Moda, o meu som preferido dele, é um semba engraçado e nos dias de hoje o seu conteúdo até pode ser verdade! Por último, Canto a Solta é um reggae puro, angolanizado e triste em que Paulo Flores fala da dor em perder um primo seu.
- Photo by Egeac.pt
Paulo Flores at Last.fm
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