Thursday, March 24, 2011

Dublin Tropical with Aline Frazão...and a hidden surprise

Groovalizacion's weekly program Dublin Calling featured a very special guest last week: the Angolan singer-songwriter Aline Frazão. It features a couple of musical gems from the artist, as well as music by Cacique '97 and an informative interview with Ikonoklasta about the political situation in Angola. And if you really pay attention, scroll over to the 1:12:10 mark and you might hear some news involving both Aline and this blog... ;)

Dublin Tropical with Aline Frazão

O programa semanal Dublin Calling da Groovalizacion teve como destaque uma convidada muito especial: a cantora e compositora angolana Aline Frazão. Para além das músicas lindas da Aline, contém também uma musica dos Cacique '97 e uma entrevista interessante sobre a situação política angolana com o brada Ikonoklasta, de quem muito se fala na banda por estes dias. E para os mais atentos, se forem para o minuto 1:12:10 do podcast, ouvirão uma grande novidade acerca de algo que involve a Aline e este blogue...;)

Caipirinha Lounge & PeaceTones Introduce Wanito

You've never heard of him, and neither has virtually anyone outside of Haiti, or even in Haiti for that matter. Nor is Wanito a Lusophone artist. His story however and that of the organization who 'found' him is one worth sharing. Enter PeaceTones, a nonprofit organization introduced to me by a dear friend who works there. They promote musicians and artists in distressed and undeveloped communities by teaching them how to promote their art and market and distribute it digitally. In their own words, "Our mission is to help find a solution to poverty by supporting talented and hardworking artists living in remote and developing communities through the use of digital media and e-commerce." They've organized music contests in countries like Haiti, Sierra Leone, and Brazil, notably promoting Recife's Ato Periférico and Haiti's Wanito, the subject of this post. Wanito, the winner of PeaceTone's Haiti Sings 2010 contest, got himself an album deal with PeaceTones and live concert in New York City with Haitian ensemble Tabou Combo all for submitting the acoustic song below. Press play to hear some authentic, heartfelt music from a son of Haiti.

Do Re Mi

Nem tu, caro leitor, nem quase ninguém fora de Haiti ouviu falar dele, e aposto mesmo que muitos dos residentes daquele país também não tenham ouvido falar neste artista. E o mano nem é lusófono. Mas a história dele e da organização que o 'descobriu' merece ser contada. Chama-se PeaceTones e foi me dada a conhecer por uma querida amiga que lá trabalha. A PeaceTones, é não governamental e promove músicos e artistas provenientes das comunidades mais subdesenvolvidas e angustiadaas do nosso mundo ensinando-lhes como promover a sua arte usando a meios de comunicação e distribuição digitais. Nas suas próprias palavras, "a nossa missão é ajudar a encontrar uma solução que acabe com a pobreza apoiando artistas trabalhadores e talentosos que vivem em comunidades remotas e em desenvolvimento usando a mídia digital e o e-commerce." Esta organização já organizou concursos em países como o Haiti, Serra Leoa, e o Brasil, tendo promovido o grupo Ato Periférico do Recife e o Wanito do Haiti, tema deste post. Wanito foi o vencedor do concurso PeaceTone's Haiti Sings 2010 e ganhou um contracto com a PeaceTones para a produção de um álbum, e um concerto en Nova Iorque com o grupo do Haiti Tabou Combo. A música que o catapultou para o nosso conhecimento foi a que está postada lá em cima: Do Re Mi. Carrega no play e ouve música autêntica e verdadeira feita por um filho de Haiti. 

Wanito on Facebook

Wednesday, March 23, 2011

Late Nite Lounge Vol. 35: Green Grass of Tunnel, by Múm

Photo by g.jarra2
This is one of the most beautiful songs I have ever heard in my life. I don't know what it is about Icelandic music being so exquisitely unique, or how the same country can produce musicians as ethereal and otherworldly as Sigur Rós or as angelic and sublime as Múm, but something tells me it has something to do with the fantastical landscapes and heavenly perspectives that one sees so often in that country. It's true that this type of music isn't for everyone - it's not meant for mass appeal or instant accessibility. But for me, never before has music moved me at certain points in life as much as a Sigur Rós or Múm record. I first heard Green Grass of Tunnel about three years ago, and it was a defining moment in my life musically speaking. Three years later and I still can't go two weeks without hearing it, and when I do, invariably it feels just as surreal and magical as the first time. Múm's music is officially characterized as experimental and folktronic, and this 8-person collective has been making music since 1997. If, after you press play, you become entranced by their musical ability, I suggest you peruse your catalog and, in their words, 'sing along to songs you don't know.'

Green Grass of Tunnel

Esta é uma das mais belas músicas que eu alguma vez tive o prazer e o privilégio de ouvir na minha vida. Não sei porquê que música islandesa consegue ser tão esquisitamente única, nem como é possível o mesmo país produzir músicos tão etéreos e transcendentais como os Sigur Rós ou tão angélicos e sublimes como os Múm, mas algo diz-me que tem haver com as paisagens paradísiacas e fantásticas daquela ilha frígida lá quase no topo do mundo. É verdade que a música que estes grupos fazem não é para todos, principalmente as músicas dos Sigur Rós. Mas para mim, nunca antes a música tinha me movido assim tanto em determinados pontos da minha vida, nunca antes de conhecer os Sigur Rós e Múm. Green Grass of Tunnel foi uma música que me tocou no fundo. A primeira vez que a ouvi foi ha três anos, e musicalmente falando foi um momento determinante na minha vida. Três anos depois ainda a oiço quase que semanalmente, e quando a oiço é tão mágica e surreal como a primeira vez. A música dos Múm é descrita como sendo post-rock, experimental e 'folktronica', e este grupo de 8 músicas já vem fazendo música desde 1997. Se, depois de carregares no play, te apaixonares pelo seu som, sugerio que faças uma viagem pelo seu universo, e, como eles dizem, 'sing along to songs you don't know.'

Tuesday, March 22, 2011

Caipirinha Lounge Jazz Sessions: Tinho Pereira

When it comes to Brazilian jazz, Tinho Pereira is the truth. Chances are you've never heard of him - I hadn't until Carl Siegel of the record label Three Chord Truth sent me some music off Tinho's debut album Hand Made - and chances are you'll instantly appreciate the rich Brazilian sound that is pulsating through Tinho's music. Based in Shanghai for the past 5 years, Tinho Pereira is a regular at popular Shanghai jazz club JZ, where he creates magic with his 6-string bass every weekend to the aural joy of the clubs patrons; Hand Made, recorded in Brazil and featuring jazz musicians from all across the world, is his first studio album and highlights his classical training with both the bass and the guitar, both of which he can be seen clutching on the album cover.

Hand Made is quite the accessible jazz album and sounds like the work of a man who loves his craft. But among its highlights are two tracks in particular, one of which has been on repeat on my stereo. I'm talking about Brazilian Groove, which sounds exactly as what its title alludes to. A joyous and upbeat number, Brazilian Groove is the album opener and its saxophone riffs are only surpassed by the way Tinho masters his bass guitar and the amount of rhythm and soul that he extracts from it. The other highlight on the album is the aptly named Shanghai My City, which coincidentally is one of the songs that the singer himself is most proud of. Perhaps because it counts with the subtle participation of his then two-month old son...

Brazilian Groove
Shanghai My City

Nunca mais ouvi jazz brasileiro feito com o mesmo entusiasmo com que o faz o Tinho Pereira. Talvez nem nunca ouviu falar dele - eu também não tinha a mais pálida ideia da sua existência até receber um email do Carl Siegel do label Three Chord Truth com algumas músicas do seu álbum de estreia Hand Made- mas tenho a certeza que apreciará instantâneamente a essência brasileira do seu jazz. O Tinho vive em Shaghai há pelo menos 5 anos e faz parte da banda que anima as sempre concorridas noites do clube de jazz JZ, deliciando os presentes com os seus dotes quase que mágicos com o seu baixo. Hand Made, gravado no Brasil e contando com a participação de 20 artistas provenientes de vários cantos do mundo, é o seu primeiro álbum à solo e destaca o nível de treino e conhecimento que o Tinho Pereira tem com o baixo e a guitarra, seus instrumentos de eleição.

Hand Made é um album accessível e parece ser obra de alguém que ama fazer música. Mas entre os seus melhores temas estão as duas músicas aqui postadas, uma das quais tenho em repeat. Falo de Brazilian Groove, a primeira música que se ouve quando se põe o CD a tocar. O título dela diz tudo, é uma música alegre e solta, em que o saxofone faz um duelo lindo com o baixo do Tinho Pereira numa espécie de concurso para ver qual dos dois instrumentos conjura mais paixão e ritmo. O outro destaque do álbum é Shanghai My City, que por acaso também é uma das músicas preferidas do próprio artista. Talvez porque conta com a participação súbtil do seu filho que na altura tinha dois meses...

Tinho Pereira on Facebook
Hand Made on Amazon
Tinho Pereira's official website

Friday, March 18, 2011

Magnetism Vol. 1, by Ive Mendes

I consider her this blog's sweetheart, since she was one of the first artists I talked about back in the faraway year of 2009. She was the Lounge's 8th post, when the blog was taking its first timid but confident steps. Now, two years and 451 posts later, I come back to let your ears peek into another window of Ive Mendes' soothing music, due to the release of her new double-album, Magnetism. Thus, the Brazilian Sade takes over my brain with her alluring brand of intimate bossa nova and smooth jazz, where her voice shines through no matter what language she sings in, for the next 45 minutes, about the time it takes to play Magnetism's first CD without skipping a single song, because you don't really have to. Among this album's highlights are its first three songs: Yellow, the more than well known Eu Sei Que Vou Te Amar, and I Don't Want to Talk About It. Yellow is my favorite.

Yellow
Eu Sei Que Vou Te Amar
I Don't Want to Talk About It

Considero-a como sendo a coqueluche deste espaço, já que foi uma das primeiras artistas sobre a qual escrevi, no longíquo ano de 2009. Foi o meu oitavo post no Lounge, quando este blog estava a dar os seus primeiros passos, tímidos mas certeiros. Hoje, dois anos mais tarde e 451 posts depois, volto para vos dar mais um ar da graça sensual da Ive Mendes, a propósito do lançamento do seu segundo álbum, Magnetism, que por sinal é um álbum duplo. A Sade brasileira volta assim a tomar conta do meu cérebro sem pedir licença, com a sua bossa nova e smooth jazz feitos mais íntimos pela sua voz ofegante, dutrante um pouco mais de 45 minutos, tempo que leva para tocar o disco 1 do Magnetism do princípio ao fim, sem uma única vez carregar no botão para avançar qualquer música que seja. Entre as músicas mais belas deste disco, cantado em inglês e português, destaque para as primeiras três: Yellow, a mais que conhecida Eu Sei Que Vou Te Amar, que nunca sai da moda, e I Don't Want To Talk About It. Yellow é a minha preferida.

A Melhor Rima de Sempre, by Orelha Negra feat. Valete

Over the last few days I've been bopping my head to Portuguese group Orelha Negra's latest mixtape. Orelha Negra, literally translating to "Black Ear", will soon be talked about here in the Lounge - they are a very talented group that creates transcendent urban beats steeped in black musicality, including jazz, funk, soul, and hip-hop. The mixtape that I've been listening to is their latest creation, and in it they feature my favorite rapper, Valete, in 'A Melhor Rima de Sempre', literally translating to "The Best Rhyme Ever". It's one of Valete's most personal songs to date, an ode to his best friend and fellow rapper Adamastor in which Valete recounts his journey from a booed unknown to one of the most respected names in Lusophone hip-hop. The moody, sublime production work was sampled and created by Orelha Negra, and on it Valete spills his guts, calling on Adamastor to return to the hip-hop game. In the end, he asks where all the pioneers of Lusophone rap, in particular Portuguese rap, have gone.

Watch this space for a post on Orelha Negra...for now, stay with 'A Melhor Rima de Sempre'.

A Melhor Rima de Sempre

Durante os últimos dias tenho estado a ouvir a mixtape do grupo português Orelha Negra, que brevemente terá o seu próprio post aqui no Lounge. É um grupo que faz música transcendente inspirada na black culture, uma mistura potente de jazz, funk, soul e hip-hop, com resultados fenómenais. Entre tais resultados está esta tal mixtape, onde podemos encontrar uma das mais novas músicas do meu rapper preferido, o Valete, chamada 'A Melhor Rima de Sempre'. É uma das músicas mais marcantes e pessois do Keides Lima, uma música em que ele presta homenagem ao seu grande amigo e companheiro de hip-hop, o grande Adamastor. A produção da música, a cargo da Orelha Negra, é coisa de outro mundo, desde o começo ao fim. É coisa de quem percebe de sampling e mixagem. E a letra do Valete requer atenção para quem quer realmente saber a sua história no mundo do hip-hop, a história de um desconhecido que com muita perseverância, esforço e suor se tornou numa das principais personagens do hip-hop lusófono e não só.

Para breve, um post sobre o grupo Orelha Negra. Por agora, fiquem com A Melhor Rima de Sempre.

Wednesday, March 16, 2011

Chapa '97, by Cacique '97

It's Cacique 97's newest single, is available on its own EP which you can download below, and it's called Chapa '97. The song was inspired by the riots in Maputo that I posted about on this space along with an Azagaia song some months ago, but while Azagaia used hip-hop to express his frustration, the Cacique gang used that infectious afro-beat fusion that they are so damn good at. Chapa '97 has been playing on my stereo over the last few days, along with other live versions of their songs that you can find on their exciting EP. The live version of Chapa '97 is particularly worthwhile as it provides additional context on the raison d'être of this song. Additional Chapa songs include American Cop, featuring Angolan singer and performer Nástio Mosquito. Click play and enjoy the two versions of Chapa '97 below, and do yourself a favor and download the EP to get down with some vicious Luso-Mozambican afro-beat.

Chapa '97
Chapa '97 (Live)

É o mais novo single dos Cacique '97, está disponível no seu mais novo EP que podes descarregar aqui mesmo no Lounge, e chama-se Chapa '97. Este brinde foi inspirado pela onda de violência que assolou Maputo em Setembro do ano passado, confrontos estes que foram mencionados aqui no Lounge e contaram com uma música do Azagaia. Mas enquanto que o Azagaia exprimiu o seu pensamento em formato de hip-hop, já a turma dos Cacique preferiu a sua contagiante e energética fusão de afro-beat pela qual são tão adorados. Chapa '97 tem girado muito no meu stéreo durante os últimos dias, juntamente com outros temas do EP, como a versão ao vivo desta mesma música (que explica a razão de ser da música) e outras do seu repertório, incluindo Come From Nigeria e Jorge Capadócia. Também incluído no EP está uma colaboração com o cantor angolano Nástio Mosquito no tema American Cop. Carrega no play e vibra com as duas versões do Chapa '97 acima, e faça o favor de fazer o download deste grande EP, do melhor afro-beat luso-moçambicano que há.

Download the entire EP HERE / Faça o download do EP inteiro AQUI

Wednesday, March 2, 2011

Late Nite Lounge Vol. 34 - Hawa Dolo, by Toumani Diabaté & Ali Farka Touré

Ali Farka Touré and Toumani Diabaté, by flykr
It's been awhile since the last Late Nite Lounge post, and to bring it back I want to share with you what I consider to be some of the finest music made on the African continent: Malian music. I don't know what it is about those arid Sahel lands that produce such melodious, absolutely beautiful music. Late at night when I'm in the mood to have my eardrums caressed, I invariably put on Ali Farka Touré's albums, of any period. But among his best work is the album he did with fellow Malian Toumani Diabaté, In the Heart of the Moon. Selfom have guitar and kora sounded so good together, Ali with the guitar and Toumani with the kora, sounding as if they are but one entity. Ranked 76th in Rolling Stones' list of 100 Greatest Guitarists in the World, and even after his death in 2006, Ali Farka Touré remains to this day one of the most respected African musicians of all time, and in Hawa Dolo, the song featured below, it seems that he and Toumani poured all their soul in order to create such art. Appreciate it...

Hawa Dolo

Já lá vai algum tempo desde o último post Late Nite Lougne, e para o trazer de volta queria partilhar com vocês o que considero como sendo entre as melhores músicas que se fazem no continente africano: a música maliana. Não sei o que faz com que aquela terra árida do Sahel produza tantos talentos musicais, tantas melodias absolutamente magníficas. De madrugada, quando me apetece acariciar os meus tímpanos, ponho uma dose de Ali Farka Touré na aparelhagem, de qualquer período. Mas não há hipóteses. O álbum In the Heart of the Moon, que ele toca com o seu compatriota Toumani Diabaté, está entre os seus melhores. São poucas as vezes que uma guitarra e uma kora soam tão bem juntas; o Ali na guitarra e o Toumani no kora, dois músicos que quando tocam juntos parecem só mesmo uma entidade. No 76 lugar na lista dos 100 Melhores Guitarristas de Todos os Tempos da Rolling Stones, o Ali Farka Touré, mesmo depois da sua morte em 2006, continua sendo uma das mais respeitadas figuras da música africana. E em Hawa Dolo, a música acima, parece que ele e o Toumani depositaram a sua alma nela para criar tão bela obra de arte. Só nos resta apreciá-la...

A música que faltou cantar...

Nessa de viver fora vou perdendo dos melhores concertos que acontecem em Luanda. O último que perdi tinha a promessa de ser bastante bom, dada a presença em palco de dois dos meus rappers preferidos em Angola, nomeadamente o Ikono e o MCK, e pelo regresso à casa de um filho da terra que não canta na Kianda há sensívelmente dez anos: Bob da Rage Sense. Pela força do destino, nunca o vi ao vivo. Mas pelos relatos que fui ounvindo das pessoas, pelos vistos o MCK nem sequer cantou, e o Bob não cantou a música mais esperada da noite. Chama-se A Carta. Não sei quem é que foi que carregou no 'mute' no Cine Atlântico, mas aqui no Lounge não há como o fazer. Fiquem então com A Carta e sintam a letra que não se fez ouvir durante o concerto.

A Carta

Foto por Lwakuti Loyo (Xagas)

Tuesday, March 1, 2011

Brevemente / Coming Soon: Caipirinha Lounge's 1st Podcast

Vem aí o primeiro podcast do Caipirinha Lounge. Caipirinha Lounge Radio. Falarei sobre música alternativa angolana e os artistas e músicos que a definem, incluindo o Coca o FSM, Banda Next, Jazzmática, e mais. Será possível fazer o download do mesmo aqui mesmo no Lounge. A não perder!

Caipirinha Lounge's first podcast is in the works and almost finished. Caipirinha Lounge Radio. I will discuss alternative angolan music and the artists and musicians that shape it, including Coca o FSM, Aline Frazão, Banda Next, Jazzmática, and more. You'll be able to download the podcast right here on the Lounge. Stay tuned!

Caipirinha Lounge Cinema: World Massala, by Terrakota

Eis o vídeo do "novo" single dos Terrakota, World Massala, que ainda estamos à espera cá nos States mas que já está disponível na Europa faz tempo.

Below is the video for Terrakota's 'new' single, World Massala, that we're still waiting for here in the states but that's been available in Europe for some time now.


Terrakota - "World Massala" from Fazuma on Vimeo.
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