About two years ago Mozambican rapper and social activist Azagaia wrote and released the 'anthem' Povo no Poder, a song that landed him in the attorney general's office. It's eerie how his lyrics, decrying deplorable living conditions, rising prices in the face of rising unemployment, rampant corruption, and other preventable social ills still hold true today, of all times. And it's the first song that came to mind as the news of the riots in Maputo came through. Regardless of whether or not you understand Portuguese, press play and listen to the indignation.
Povo no Poder
Preços Altos Geram Violência em Mozambique. Esta é a notícia de hoje no website da BBC em português. No mesmo dia em que o governo angolano subiu o preço do combustível em Angola, os residentes de Maputo saíram à rua para protestar, com veemência, a subida substancial de preços de artigos básicos, como o pão, o combustível e a água. Os protestos já vão no seu segundo dia, e oficialmente o número de mortos é 8 e de feridos, 288. Mas outras fontes dizem que já morreram 10 pessoas e que a lista dos feridos já passa dos 500.
Aqueles que seguem o quotidiano de Moçambique sabem que há sensivelmente dois anos, o rapper e activista social Azagaia, na minha opinião o melhor rapper em Moçambique, foi chamado pelo Procurador da República para dar uma explicação acerca da letra do 'hino' Povo no Poder.
"Ladrões, fora! Corruptos, fora!"
É incrível como a letra desta música continua a ser tão relevante. Podia ter sido escrita hoje, em que as ruas de Maputo tremem de frustração e violência.
Foi a primeira música que me veio a mente quando começaram a surgir as notícias dos protestos em Maputo. Carrega no play e sente a indignação de quem está no terreno.
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