Tuesday, June 23, 2009

Madredeus, Remixed

Madredeus ElectronicoI know. I get it. I have a problem. Apparently I have an inability to refrain from speaking about Madredeus every couple of days. But it’s so hard to resist them. On this 3rd month birthday of Caipirinha Lounge I want to share with you a couple of songs from their album dubbed Madredeus Electrónico. The first time I got my hands on this album I freaked out. “What?! Electronic Madredeus? They’re adding electronic elements to the pure acoustic and vocal bliss that is Madredeus?” I declared blasphemy before I even heard one song.

But then I did just that – I heard the songs on the album. And while a lot of the Madredeus songs here are obviously not suited to be remixed with electronic sounds, one of them, Oxalá, remixed by Télépopmusik, the French electronic trio responsible for this absolute gem of a song, actually turn Oxalá into a better song than the original. I bet it was very difficult to work with the Madredeus songs and keep their integrity while simultaneously adding something as foreign to them as electronic tinkering, but Télépopmusik’s effort here is commendable. They were able to showcase Teresa Salgueiro’s trademark voice while adding a groove to the track. Good stuff. The second song is an old favorite of mine, one that I waxed lyrical about here. The electronic chill version is remixed by Lux, the production team of Steve Miller and James Bright, and it manages to respect the original Haja o que Houver while still adding something new and unexpected to it.

Oxalá (Télépopmix)
Haja o que Houver (Lux Mix)

Como seguramente já devem ter reparado, é difícil para mim não falar sobre os Madredeus. Até já perdi a conta de quantas vezes falei sobre Teresa Salgueiro neste blog. Mas vamos fazer mas como, se eles são um dos melhores grupos lusófonos da atualidade? E é por isso que neste dia 23 de Junho, dia do terceiro mês desde o começo desta pequena aventura aural, quero partilhar convosco duas canções do álbum Madredeus Eletrônico. A primeira vez que me deparei com este álbum, tive um pequeno ataque. “O quê!?”, pensei. “Como é possível que alguém se deu ao luxo de estragar a pureza acústica e vocal que são os Madredeus, misturando lhes com musica eletrônica?” Blasfêmia total, disse, e isso tudo pensei antes de ouvir sequer uma canção.

Mas como o homem é curioso por natureza, e de vez em quando tem a mania que sabe tudo, la ouvi o álbum. E como previa, há canções neste álbum que foram estragadas pela mistura com elementos de musica eletrônica. Mas ao mesmo tempo, admiti a mim mesmo que uma das musicas, intitulada Oxalá, é melhor nesta versão do que a versão original. Remixada pelo trio de musica eletrônica francesa, os Télépopmusik, que também são os responsáveis desta linda canção, a versão eletrônica de Oxalá, sim senhora. Eles foram capazes de manter a integridade musical da canção original e ao mesmo tempo dar lhe um novo fôlego com o ritmo eletrônico. A voz de Teresa Salgueiro continua em destaque. O segundo som que me cativou neste álbum foi o mesmo sobre o qual eu escrevi aqui, desta vez remixada pelo grupo Lux, composto pelo inglês Steve Miller e James Bright. Claro que não é tão bom como o original, mas é refrescante e mantém-se fiel à primeira versão.


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