Sunday, July 22, 2012

Quinto, by António Zambujo

Among Portugal’s new generations of Fado singers is António Zambujo, one of my favorite contemporary Portuguese musicians and a figure with which readers of the Lounge are familiar with. Quinto is the name of his critically acclaimed fifth studio album, an album that’s a pleasure to listen to during quiet, introspective, solitary nights, or perhaps with intimate company. At least that’s the way I personally like to consume Zambujo’s albums; I’m sure everyone has their quirks.

The Zambujo we’re hearing on Quinto is an accomplished, poetic, inspired one, a Zambujo that has firmly cemented his place among Portugal’s no longer emerging but rather established artists, a singer who is sure of his craft and who delights himself in it. Standout tracks include Flagrante, especially if you understand it’s naughty lyrics; the jazzy, sparse, minimalist Não Vale Mais Um Dia, and the humorous Fortuna. One of Zambujo’s greatest strengths is his ability to combine beautiful melody with beautiful lyrics; this album is reason alone to learn Portuguese.

Press play and serve with wine.

Flagrante
Não Vale Mais Um Dia
Fortuna

Entre a nova geração de fadistas portugueses está o António Zambujo, um dos meus cantores portugueses preferidos da actualidade e um cantor cujos leitores habituais do Lounge já conhecem. O nome do álbum, Quinto, não deixa as mínimas dúvidas a brilhante trajectória discográfica deste cantor. É um disco que adoro ouvir em noites calmas, lentas, introspectivas e solitárias, ou com companhia íntima. Pelo menos é assim que gosto de saborear os álbuns do Zambujo; já outros leitores podem ter outros tiques.

O Zambujo que escutamos em Quinto é um Zambujo maduro, realizado, poético, inspirado, um Zambujo que merecidamente conquistou o seu espaço no panorama musical português. Um cantor que foi de talento emergente para talento consagrado e estabelecido. Um cantor que está ciente da beleza da sua arte e que adora o que faz. Músicas que oiço várias vezes seguidas incluem Flagrante, cuja letra tem o dom de fazer o leitor sorrir com um sorriso cúmplice; Não Vale Mais um Dia, uma composição linda, um poema com alma de jazz, leve e minimalista; e Fortuna: “não tenho nada em meu nome, só mesmo o fado que faço...” Um dos pontos fortes do Zambujo é a sua habilidade em compor poemas lindas e acompanhá-los com melodias ainda mais belas; este álbum é um poema sonoro.

Carrega no Play e serve um vinho tinto para acompanhar.

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