Friday, August 14, 2009

Freshlyground

FreshlygroundMusic has always been a unifier, bringing together people of different races, cultures, and creeds into common ground. It’s one of the things I like most about it, and it’s a beautiful thing. People that wouldn’t normally talk to each other in any other setting suddenly find themselves dancing with a person totally different from them at a concert, and a friendship is born. So imagine the power that music has on a racially tense, ethnically challenged, fragmented society like South Africa’s. Here is a 7 strong band diverse in color and culture, with members black and white, from Zimbabwe to Mozambique to South Africa, jamming and dancing together to the same beat, creating bliss.

Freshlyground is the hottest musical act in southern Africa and has been for awhile. It’s afro-pop mixed with jazz, blues, dub, and traditional South African music. They recently wreaked havoc at the Luanda Jazz Festival, with my older brother saying they were perhaps the most popular performance there. So much so that my younger brother, who recently returned to the states from Luanda, brought with him nothing less than Freshlyground’s outstanding second album, Nomvula. It was an album that I yearned for, having heard their first single Doo Bee Doo a couple of years ago by suggestion of my cousin who lives in Cape Town. It’s a feel good, no worries sort of tune that will stay with you long after you stopped hearing, because it also happens to be insanely catchy.

But what I like most about Freshlyground, besides the depth and intelligence of their music, is of course the throaty, distinctive voice of its lead singer, South African Zolani Mahola. I mean, really! Listen to that voice! Her voice puts an already diverse musical sound into another level altogether. It reaches its zenith in I’d Like, a beautiful, beautiful song that is as sentimental as it is amorous, and which most of my extended family had the pleasure of seeing live (yes, I might still be bitter about missing the Luanda Jazz Festival).The end of the song climaxes in a stunning blend of violin and flute, played by band members Kyla Rose Smith (violin) and Simon Atwell on the flute. Lastly there is Nomvula (After the Rain) sung entirely in Xhosa, one of South Africa’s native languages. In it Zolani sings about her youth in a motherless environment and the strength and resilience of her father, but the song might as well be in English because the emotion poring through doesn’t need translation. Press play and enjoy South Africa’s finest.

Doo Bee Doo
I'd Like
Nomvula

A música unifica seres humanos, é uma ponte que junta pessoas de diversas raças, crenças, e culturas. Adoro a música por causa deste seu poder peculiar, realmente é uma coisa linda e por mais que tente, não consigo sequer racionalizar um mundo sem ela. É bonito ver duas pessoas que normalmente nunca teriam uma conversa , nem sequer trocariam um olhar, de repente esquecerem-se de barreiras socias e dançarem desalmadamente num concerto de um artista que os dois apreciam. E assim cresce o potencial para mais uma amizade. Agora imaginem o poder que a música tem numa sociedade como a da Àfrica do Sul, repleta de tensão étnica, racial, e social. Imaginem quão belo é ver uma banda de 7 integrantes, bracos e pretos, culturalmente diversos, de três países diferentes (Zimbabwe, Moçambique, e Àfrica do Sul), todos partilhando o mesmo palco, saltando e dançando juntos, fazendo música boa, de agradar a alma.

É o que faz o Freshlyground. Esta é a banda mas quente da parte sul de Àfrica ha vários anos. É afro-pop com elementos de jazz, blues, dub, e música tradicional sul –africana. Foram eles que segundo o meu irmão, deitaram a casa à baixo no Luanda International Jazz Festival para o delírio da plateia, que se fartou de comprar os seus albums. Uma das pessoas que comprou o segundo cd dos Freshlyground foi o meu puto Joel, que chegou a dias aos States com o cd Nomvula na sua bagagem. É daqueles tipos de cds que se ouvem do princípio ao fim sem problemas. Era um album que estava a procurar a muito tempo, album este que inclui o single Doo Bee Doo, musica esta que me foi sugerida pelo meu primo que vive em Cape Town. É uma canção linda, energética, capaz de pôr um sorriso na cara de qualquer um.

Mas o que eu gosto mais dos Freshlyground, sem ser o conteúdo das suas letras e a inteligência das suas músicas, é a voz da sul-africana Zolani Mahola. Por amor de Deus, que voz! Voz com V maísculo. A voz dela é uma parte integral do som distinto desta banda. Na música I’d Like a sua voz atinge o auge, hipnotizando o ouvinte por completo. É uma canção muito linda mesmo, e a minha família disse que ao vivo é ainda melhor. A canção atinge um climax intenso, com o violino da integrante Kyla Rose Smith e a flauta de Simon Atwell, tambêm parte da banda. Por último inclui a canção Nomvula (Depois da Chuva), toda ela cantada em Xhosa, uma lingua tradicional sul-africana. Nesta canção Zolani canta sobre a sua juventude sem figura materna e a força de vontade de seu pai em lhe dar uma vida melhor. A emoção à mostra nesta canção nem precisa de tradução. Carrega no play e disfruta o melhor que a Àfrica do Sul tem a oferecer.

-Photo by Fondazione Arezzo Wave Italia

Freshlyground's Official Website - A must read
Freshlyground on Myspace
The Nomvula cd on Amazon

2 comments:

Anonymous said...

I'm a South African that have been looking into your blog for a while,as I have a soft spot for Luso African music.Good to see you getting into Freshly Ground.When you like Zolani voice I could also recommend her work with the Goema Captains,a group of excellent Cape Jazz musicians.Sung in Afrikaans it might not be that accessible,but it drips honey,like Vanessa da Mata,where I must thank you for that Ai Ai Ai track.Great stuff,keep up the good work!

Claudio Silva said...

Dear Anonymous,
Thanks for the heads up on Goema Captains, Zolani's voice definitely drips like honey no matter the language she sings in. And this coming from person who doesn't like the sound of Afrikaans!

And of course cheers for the kind words, I'm happy to know that my ramblings have been useful to you. Thanks for reading and come back often!

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