Sunday, May 2, 2010

Kizomba Saturdays Vol. 3 – Zeca Nha Reinalda

Kizomba SaturdaysBelow, the second Kizomba Saturday that I owed you. It’s an exceptional one…

About Kizomba Saturdays: Saturday has always been a day of kizomba. Living in Luanda, there was always a boisterous neighborhood party to go to on a Saturday night, where we would exhaust ourselves dancing kizomba after kizomba, waiting for that special tarraxinha to come on so that we could go slow dance with that girl we have a crush on. Even during the day, the aunts or cousins would put on an album while they cleaned or cooked, dancing spontaneously on the quintal (backyard) while the beans cooked and the fish grilled. I find myself keeping the tradition alive here in the States, where come the weekend I invariably play kizombas, even though I have no one to dance with. I figured I’d bring that tradition here to the Lounge: Kizomba Saturdays.

Zeca Nha Reinalda’s Segunda is one of those epic dance-floor bangers. Sang mournfully and intensely by one of Cape Verde’s most iconic and prolific singers, Segunda is an enticing fusion of funaná and kizomba that is bursting with rhythm and soul. The effort that Zeca Nha Reinalda put into this song is noticeable, especially by those who grab on to their partners and dance across the dance floor to the sound of it. This kizomba is sung in Cape Verdean creole, and Portuguese speakers will recognize several words from it. What I particularly like about this song is the interplay between its funaná and kizomba elements – the accordion gives it an interesting and melodic accent and that beautifully complements not only the kizomba rhythm but also Zeca’s tender lyrics. “Segunda…

Segunda

Eis a outra Kizomba Saturday que vos estava a dever. Disfrutem, mas melhor ainda, dancem!

Sobre o Kizomba Saturdays: Para mim, sábado sempre foi um dia de kizomba. Na banda (Angola), sábado à noite há sempre uma festa de quintal para se ir dançar kizomba ao nosso bel prazer, dançar até as pernas começarem a estremecer de cansaço, dançar até vir aquela tarraxinha que estavamos à espera, e aí sim, podemos parar de dançar e em vez tarraxar com aquela mboa que nos estava a olhar a festa toda. Coisas da banda. Mesmo durante o dia, as tias e as primas botam um CD na aparelhagem com aquelas kizombas que param multidões, e enquanto o feijão ferve e o cacusso grelha, são várias as danças espontâneas no quintal entre primo e tia, sobrinho e irmã, convidado e pato. Porque patos há sempre, até para o almoço de sábado. Aqui nos States, tento, teimosamente, manter a tradição. Acordo aos sábados e boto kizomba na aparalhegam. Meus roommates só me olham. Ja estão habituados. Danço com a vassoura, afinal elas existem para quê? Decidi então trazer este hábito para o Lounge: Kizomba Saturdays. Para atenuar a saudade da banda.

Segunda, pelo Zeca Nha Reinalda, é daquele tipo de kizomba que enche a pista de dança, sempre. Cantada tenramente e com muito sentimento por um dos mais conhecidos e mais prolíficos artistas caboverdeanos, Segunda é uma fusão gratificante de funaná e kizomba, uma fusão cheia de ritmo e soul. O esforço que o kota Zeca faz a cantar esta música não passa despercibida pelos muitos corpos interlaçados que deslizam pelo salão sempre que esta músia toca. É uma kizomba cantada em crioulo caboverdeano, e qualquer pessoa que se expresse em português não terá dificuldades em perceber um pouco da letra. O que mais gosto neste ‘brinde’ é a interactividade entre os elementos do funaná e a kizomba - o acrodião do funaná empresta uma melodia interessante ao ritmo da kizomba, dando lhe um ligeiro acento que vai muito bem com a voz do kota Zeca. “Segunda...”

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