Sunday, August 26, 2012

E Kume Meu?

If A Tribe Called Quest sang in Portuguese, they would probably sound like this.

E Kume Meu is one of Coca o FSM's oldest jams, and it's rhythm and flow is an ode to pure old school hip-hop; you can easily hear the influence of groups like the aforementioned A Tribe Called Quest. I first heard this song off my cousin Songay's playlist, back when Myspace was all the rage and Coca o FSM had a page where he would release joints like this one. E Kume Meu is Angolan slang for "what's up man?" Don't worry if you can't understand the lyrics; just appreciate the work of one of Angola's most underrated, most versatile musical characters.

E Kume Meu?

Se A Tribe Called Quest cantasse em português, provavelmente soariam assim.

E Kume Meu é dos brindes mais antigos do Coca, e o ritmo e flow faz me lembrar hip-hop antigo, dos puros; ouve-se a influência de grupos como o supracitado Tribe Called Quest. A primeira vez que ouvi este som foi graças ao meu primo Songay, ainda no tempo do Myspace; aliás, esta música ainda consta no Myspace do Coca. Mas não é que o mano esteje a tentar ser americano ou a rimar em inglês; está mesmo a rimar em 'angolano', que é para além do português, e ouve-se 'Vila Alice' em vez de Brooklyn ou outra realidade qualquer. E para os manos que não sabiam que o Coca também rapa, bem, aqui vai a novidade.

Saturday, August 25, 2012

Batida 'ta sair bem...!

O Público disse isso acerca da actuação do grupo Batida no festival Bons Sons, na aldeia portuguesa de Cem Soldos:
Um concerto dos autores de Dance Mwangolé não é simplesmente um concerto. É uma vibrante celebração musical, uma performance activista, um festim de ritmo e de dança. Os sons da Angola da década de 1960 e 1970 transformados matéria do presente: o ritmo electrónico dos musseques, o kuduro agora globalizado, entra na dança, as imagens de arquivo projectadas ganham cor de pinturas tribais e, enquanto a dikanza (conhecemo-la como reco-reco) e as congas se lançam à base rítmica popular da música, a batida electrónica e as vozes (ora hip hop apontado ao coração do poder angolano, ora chamamento para repetir por quem ouve – “Yumbalá!”) transformam esta música numa síntese de tempos e estéticas irresistível.

Frente ao Palco Lopes Graça, ancas meneavam o melhor que podiam, crianças mexiam-se, homens feitos em tronco nu entregavam-se a toda aquela luxúria rítmica. Houve “combate” entre dançarinos e dança de máscaras tribais, houve homenagem a Luaty Beirão, o Ikonoclasta, membro de Batida que é actor importante na mobilização da sociedade civil angolana e nome deveras incómodo para o poder de Eduardo dos Santos, houve uma celebração imensa da vibrante cultura musical angolana que contagiou a multidão que assistia. No final, Pedro Coquenão, Birú, Catarina Limão e restantes comparsas reduziram tudo ao essencial: só as vozes, a dikanza e as percussões. “Batida!”, gritaram, primeiro. “Cem Soldos”, gritaram por fim.
Podem ler o resto do artigo aqui. Já agora, fica aqui o som Yumbalá para agitar um pouco o vosso sábado.

Yumbala (Nova Dança)

Tuesday, August 21, 2012

Saudades de Lisboa - Milagrário Pessoal, by António Zambujo

Lisboa tratou-me muito bem – foi boa comigo, como sempre. Há muito tempo que não passeava pela cidade, à pé ou de carro, bebendo da sua história. Foi bom redescobrir a cidade com amigos, novos e velhos, entre as ruelas da Mouraria, Alfama, Bairro Alto e Cais do Sodré, entrando em bares de onde saía música ao vivo e às vezes reencontrando os ritmos da banda. Porque senti Luanda em diversos pontos da cidade. Foi bom ser acariciado pelo calor da lusofonia, dos sotaques que me são familiares, pela comida caseira que há muito não saboreava. Foi excelente o contacto espontâneo com a música que tanto adoro, música que perfumava o ar nos vários bairros que visitei. Foi bom sentir o pulsar de uma cidade que será o eterno ponto de encontro das culturas e dos povos que pela força do destino se expressam em português. Enfim, foi bom matar as saudades.

A música que ouvem é do António Zambujo, dando aquele seu toque único à uma letra do José Eduardo Agualusa. Chama-se Milagrário Pessoal e engloba perfeitamente o espírito da cidade e a amizade que me fez conhecê-la por dentro.

Dentro de ti ouço passar 
o queixume dum quissange 
uma guitarra que tange 
uma cuíca que ri. 

Escuto o alegre pulsar 
De Lisboa, Rio, Luanda 
O murmúrio da Kianda 
O cantar do bem-te-vi.

Milagrário Pessoal

Lisbon was quite good to me, as always. Beautiful, bright sunny days, not a drop of rain, perfect, crisp nights. It had been awhile since I walked its streets or was driven through this charming, weathered city, a city that likes to remind itself of its imperial past. It was good to rediscover Lisbon with a few choice friends, old and new, and wander the narrow cobblestone streets of Mouraria, Alfama, Bairro Alto and Cais do Sodré, randomly going into bars that played live music and sometimes finding that the music wasn’t even Portuguese but rather from home: Angola. I felt Angola’s presence in various parts of the city. Or at least the sort of ‘presence’ that our people bring. It felt like a homecoming of sorts, to be in the midst of Lusophone culture and the familiar smells, the familiar accents, the familiar homemade meals that I haven’t eaten in many months, and of course, the music that I love. It was everywhere, in the bars, the restaurants, and the streets. In people’s homes and cars. And it sounded just like Luanda...or Rio...or Benguela...or São Paulo.It was a pleasure to feel the pulse of the city that’s become the eternal convergence point of people from around the globe that are united by their common, bounding factor: the Portuguese language.

The song you hear above is by António Zambujo, the portuguese crooner; the lyrics are by José Eduardo Agualusa, the Angolan writer. It's called Milagrário Pessoal and it perfectly celebrates the spirit of both the city and the friend that helped me get to know it from within. 

Friday, August 17, 2012

Caipirinha Lounge Apoia: Gira Disk Conexão

 
O Lounge Apoia! É já neste dia 23 de Agosto, no famoso B.Leza em Lisboa. Antes, ouvia só falar no nome e não sabia bem do que se tratava; hoje, depois de ter visitado o espaço durante a minha estadia em Portugal na semana passada, já posso falar com propriedade que o B.Leza é um lugar apaixonante, perfeito para concertos e a apreciação de música em geral. Que sítio fantástico, com gente simpática de todas as esferas sociais. Na noite em que fui, dancei lá uns kizombas e uns sembas depois de mais de um ano e meio sem pisar em pistas de danças lusófonas...foi como matar a sede. Sem mais rodeios, o comunicado dos nossos parceiros da Conexão Lusófona:
A Conexão Lusófona, movimento de jovens da Lusofonia, promoverá uma noite temática, no próximo dia 23 de Agosto no B.Leza em Lisboa.
"Gira Disk Conexão" é o nome do evento, que em formato de baile, que revisitará clássicos dos anos 60 e 70 interpretados por uma nova geração de lusófonos.

Bob da Rage Sense, Dino d'Santiago, Selma Uamusse, Tamin e Tiku prestam tributo às suas influências num evento que promete fazer com que todos viagem no tempo e não parem de dançar!
Parte das receitas deste evento reverterão a favor do novo site da Conexão Lusófona que promoverá as artes, o turismo e as oportunidades profissionais no espaço da Lusofonia.
Um cruzamento entre o passado e o presente, de olhos bem postos no futuro. Lisboa promete ferver aos ritmos da Conexão!
Contamos convosco na divulgação, na presença e apelamos a que todos se vistam a rigor!

Tive a oportunidade e o prazer de participar na escolha das músicas; só para vos dar um dar um cheirinho do que está para vir, aqui vai a versão original de Chove Chuva, do Jorge Ben Jor, que consta no seu primeiríssimo disco, Samba Esquema Novo, saído no longíquo ano de 1963. Relíquia!

Chove Chuva

Thursday, August 16, 2012

A Sonoridade da Fotografia: Massalo Photography on Caipirinha Lounge, Vol. 13


The photo is to be appreciated, for minutes at a time. Or at least for the duration of Norah's beautiful composition. For the characters in the photo are listening to it too...

Massalo Photography is back at the Lounge.

I've Got to See You Again

A foto é para ser admirada, por longos minutos. Ou pelos menos pela duração desta bela música da Norah. É que as personagens na foto também a ouvem...

Massalo Photography está de volta ao Lounge.


***

*Para saber mais sobre a séria 'A Sonoridade da Fotografia' que conta com a participação do fotógrafo angolano Massalo Araújo, faça click aqui. // To learn more about the Sonoridade da Fotografia series featuring the Angolan Massalo Araújo's photography, click here.

Caipirinha Lounge Cinema: Pas de Deux, by Thiago Pethit

Where is Brazilian music going?

When people ask me about Brazilian music I'm always tempted to talk about bossa nova and ramble on about António Carlos Jobim and Vinicius de Moraes; or perhaps I talk about the versatility of MPB and point to the brilliant Seu Jorge as an example of all that's great about the genre. Lately however the script has changed; it's hard not to notice the emerging talent of musicians such as Tulipa Ruiz and the subject of this post, Thiago Pethit. The music that they are making is something truly unique and truly innovative. On August 20 Thiago Pethit is coming out with a new album, Estrela Decadente, and one of Brazil's best, Kassin, is in charge of production; Pas de Deux is the album's first single. This is where  Brazilian music is going.


Pas de Deux

Pra onde vai a música brasileira?

Quando as pessoas que nunca ouviram como deve ser a música brasileira perguntam-me sobre ela, dou por mim sempre a divagar sobre as delícias da bossa nova, talvez com destaque especial ao António Carlos Jobim ou ao Vinicius de Moraes; outras vezes falo da versatilidade do MPB e realço quão brilhante é o Seu Jorge, apontando-o como exemplo de tudo que é bom na criatividade brasileira. Mas ultimamente o discurso mudou - é difícil não reparar na lufada de ar fresco que trazem músicos como a Tulipa Ruiz e o Thiago Pethit, a personagem principal deste post. A música que eles e a sua geração está a fazer, a criar, é algo realmente único, realmente inovador. No dia 20 de Agosto o Thiago Pethit lançará o seu novo álbum, de nome Estrela Decadente, produzido por nada mais nada menos que o Kassin; Pas de Deux é o primeiro single do disco. É por aí que vai a música brasileira

Thursday, July 26, 2012

One Take Series, by Dino d'Santiago

Lounge favorite Dino is back, and what a return. I loved Eu e os Meus (remember Amanhã? How could one forget?), but I'll confess that I didn't give his next musical projects, including his award-winning stint with Nu Soul Family, the attention they deserved. Perhaps I'll revisit them in the near future...

What inspired me to write this post however was the Dino I see today; the Dino I see today is as versatile and as talented as ever, but also truer to his roots: for this particular reincarnation, he's known as Dino d'Santiago and will sing exclusively in creole and Portuguese.

And it's been a spectacular treat. The Dino I hear is pure and raw; it's that Dino that we heard in the song Mamã with Tito Paris. You can see the simple beauty of Cape Verdean music in the video he does below with my beloved Sara Tavares; you can marvel at the afro-portuguese fusion he executes to perfection with Pedro Mourato and Gileno Santana on the following video. The sound is so inviting and pristine that you could be forgiven for almost forgetting the cinematography and the beauty of these locations. What a breath of fresh air...



O nosso querido Dino está de volta, desta vez com "nova roupagem". Adorei Eu e os Meus (ainda lembram-se do Amanhã? Como esquecê-lo?), mas confesso que não prestei o mesmo grau de atenção aos seus próximos projectos e colaborações, incluindo a sua exitosa temporada com os Nu Soul Family. Talvez os poderei revisitar num futuro próximo...

O Dino que vejo hoje é o mesmo Dino, sempre versátil e majestosamente talentoso, mas é também um Dino que reencontrou a sua identidade: agora chama-se Dino d'Santiago e nesta sua nova empreitada, cantará somente em criolo e português.

E tem sido espectacular. Oiço um Dino puro, cru, roots, aquele Dino que ouvimos na música Mamã com o Tito Paris. É ver o vídeo abaixo com a minha amada Sara Tavares e admirar a simples beleza da música crioula; é ver o vídeo com o Pedro Mourato e Gileno Santana e ouvir a maravilha desta fusão afro-portuguesa. Isto para não falar na cinematografia de cada vídeo. Que lufada de ar fresco...


Sunday, July 22, 2012

Quinto, by António Zambujo

Among Portugal’s new generations of Fado singers is António Zambujo, one of my favorite contemporary Portuguese musicians and a figure with which readers of the Lounge are familiar with. Quinto is the name of his critically acclaimed fifth studio album, an album that’s a pleasure to listen to during quiet, introspective, solitary nights, or perhaps with intimate company. At least that’s the way I personally like to consume Zambujo’s albums; I’m sure everyone has their quirks.

The Zambujo we’re hearing on Quinto is an accomplished, poetic, inspired one, a Zambujo that has firmly cemented his place among Portugal’s no longer emerging but rather established artists, a singer who is sure of his craft and who delights himself in it. Standout tracks include Flagrante, especially if you understand it’s naughty lyrics; the jazzy, sparse, minimalist Não Vale Mais Um Dia, and the humorous Fortuna. One of Zambujo’s greatest strengths is his ability to combine beautiful melody with beautiful lyrics; this album is reason alone to learn Portuguese.

Press play and serve with wine.

Flagrante
Não Vale Mais Um Dia
Fortuna

Entre a nova geração de fadistas portugueses está o António Zambujo, um dos meus cantores portugueses preferidos da actualidade e um cantor cujos leitores habituais do Lounge já conhecem. O nome do álbum, Quinto, não deixa as mínimas dúvidas a brilhante trajectória discográfica deste cantor. É um disco que adoro ouvir em noites calmas, lentas, introspectivas e solitárias, ou com companhia íntima. Pelo menos é assim que gosto de saborear os álbuns do Zambujo; já outros leitores podem ter outros tiques.

O Zambujo que escutamos em Quinto é um Zambujo maduro, realizado, poético, inspirado, um Zambujo que merecidamente conquistou o seu espaço no panorama musical português. Um cantor que foi de talento emergente para talento consagrado e estabelecido. Um cantor que está ciente da beleza da sua arte e que adora o que faz. Músicas que oiço várias vezes seguidas incluem Flagrante, cuja letra tem o dom de fazer o leitor sorrir com um sorriso cúmplice; Não Vale Mais um Dia, uma composição linda, um poema com alma de jazz, leve e minimalista; e Fortuna: “não tenho nada em meu nome, só mesmo o fado que faço...” Um dos pontos fortes do Zambujo é a sua habilidade em compor poemas lindas e acompanhá-los com melodias ainda mais belas; este álbum é um poema sonoro.

Carrega no Play e serve um vinho tinto para acompanhar.

Ikono no Okayplayer, Nancy Vieira no Womex, Batida no Soundway!!

É o que digo, música lusófona está bateire. Recebi duas excelentes notícias do blog dos manos do Grasspoppers, Afro LX, um blog que muito aprecio, e a terceira notícia recebi do Okayplayer em formato de entrevista a um mano que muito admiro. Detalhes em baixo!

It's what I keep saying, music in Portuguese is going places. If it's not "there" already, wherever "there" is. I got two pieces of excellent news from one of my favorite blogs, Afro LX, run by my brethren from Grasspoppers, and the other from Okayplayer:


A cantora caboverdeana Nancy Vieira foi selecionada para fazer parte no WOMEX, prestigiando assim o evento com a sua linda voz e cimentando o seu lugar como uma das cantoras mais importantes daquele arquipélago;


Nancy Vieira of Cape Verde was invited to play in WOMEX, further establishing herself as one of the islands premiere voices;




A banda luso-angolana Batida assinou pela Soundway Records e tem agora a possibilidade de espalhar o seu "vintage kuduro" para uma audiência verdadeiramente mundial; estou muito feliz pelos gajos, que neste preciso momento se encontram na Europa a tocar mambos como Alegria a personagens que nunca antes tiveram contacto com este tipo de energia;

Batida has signed for international record label Soundway Records, which further allows them to disseminate their highly contagious, infections brand of kuduro which is unlike any other; at this precise moment they're doing a tour of Europe, playing stuff like Alegria, the likes of which their awe-struck audience has never even fathomed;




Por fim, o mano Ikonoklasta (Luaty Beirão) foi entrevistado por nada mais nada menos que os bradas do Okayplayer/Okayafrica, que tomaram interesse no facto que o mesmo sofreu uma tentativa de incriminação com o agora já famoso caso da cocaína na roda da bicicleta. A entrevista fala também sobre a repressão violenta e criminosa que estão sujeitos o Ikono e seus amigos, repressão esta que conta com o apoio estatal angolano.


And lastly but certainly not least, Ikonoklasta (Luaty Beirão) was interviewed by Okayplayer/Okayafrica regarding the brutal violent and criminal state-sponsored repression he and his friends have been subjected to since they decided to test their civil rights in Angola

Sunday, July 8, 2012

Late Nite Lounge Vol. 42: Seasons, by Plej

I've previously rambled about Plej on this site, writing about the exciting music they're making in Sweden right now; but time and time again, I find myself going back to their stellar debut album, Electronic Music from the Swedish Left Coast. Work has been brutal lately, and this is the perfect antidote. I play it from start to finish on the way across the river to Brooklyn, and by the time I get home to hook it up to my speakers the album is still going strong. My elixir of choice lately has been the song Seasons - the ultimate sundowner, perfect for these summer nights, whether you're surrendering to your bed or letting the night take you somewhere else. It doesn't get much better than this for soft house/electronica.

Seasons

divaguei sobre os Plej previamente neste espaço, onde escrevi sobre a contagiante música que se faz na Suécia estes dias. Mas cá estou novamente a falar-vos sobre este duo sueco e o seu álbum Electronic Music from the Swedish Left Coast, álbum este que saboreio vez após vez. Os dias no salo (trabalho, para vocês que não falam calão angolano) têm sido longos e brutais, mas este é o antídoto perfeito para desanuviar a mente. Toco-o do princípio ao fim no caminho do salo para casa, atravessando o rio entre Manhattan e Brooklyn, e quando chego a casa para conectar o iPod aos speakers, ainda resta muito álbum por tocar. Nestas últimas semanas o meu elixir sueco tem sido o som Seasons - uma música perfeita para o fim do dia e para estas noites de verão, adequada para aqueles dias em que a rendição à cama é inegociável mas também para as noites em que uma saída é indispensável. Em termos de soft house e electronica, músicas como esta estão no topo das minhas preferências.

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