
Saturday has always been a day of
kizomba. Living in Luanda, there was always a boisterous neighborhood party to go to on a Saturday night, where we would exhaust ourselves dancing kizomba after kizomba, waiting for that special tarraxinha to come on so that we could go slow dance with that girl we have a crush on. Even during the day, the aunts or cousins would put on an album while they cleaned or cooked, dancing spontaneously on the
quintal (backyard) while the beans cooked and the fish grilled. I find myself keeping the tradition alive here in the States, where come the weekend I invariably play kizombas, even though I have no one to dance with. I figured I’d bring that tradition here to the Lounge: Kizomba Saturdays.
For this segment’s inaugural issue, I want to share with you a very special song which I found out about only recently through
Keita’s Song of the Day chronicles on Facebook. Anyone who’s his friend there will know what I’m talking about. I think it was Felipe from
AM Roots who asked Keita what’s the name of this kizombafied song by Pharoahe Monch featuring Erykah Badu, to which Keita replied: Hold On. So it wasn’t even my own conversation, I was “eavesdropping” on someone else’s. I promptly found this beauty of a song, Hold On, as track number 11 on Pharaohe Monch’s most recent CD, Desire. Erykah Badu is earthy as always, ever the sensual crooner. What really grabs me about this song, besides the lyrics, is the kizomba-influenced beat. I don’t know where Monch got this beat from, or who produced the track, but I’ll be damned if it doesn’t sound like my Saturday kizombas. It’s reminiscent of other quasi-kizomba songs posted here, including
The First Taste by Fiona Apple and
Shantytown Carnival by Jehro.
Included with Hold On are three other kizombas that I’m very fond of and that complement the ambiance that Hold On evokes. There’s Fiona, among my top 10 favorite kizomba tracks of all time, by the kizomba/zouk virtuoso
Kaysha. Right after that is Bye Bye by
Nilton G. , an Angolan artist that I’ve heard very little about in the past couple years. To round up the first Kizomba Saturday is Força de Destino by
Suzanna Lubrano and Beto Dias, two artists who create love every time they come together.
Hold OnFionaBye ByeForça de DestinoPara mim, sábado sempre foi um dia de
kizomba. Na banda (Angola), sábado à noite há sempre uma festa de quintal para se ir dançar kizomba ao nosso bel prazer, dançar até as pernas começarem a estremecer de cansaço, dançar até vir aquela tarraxinha que estavamos à espera, e aí sim, podemos parar de dançar e em vez tarraxar com aquela mboa que nos estava a olhar a festa toda. Coisas da banda. Mesmo durante o dia, as tias e as primas botam um CD na aparelhagem com aquelas kizombas que param multidões, e enquanto o feijão ferve e o cacusso grelha, são várias as danças espontâneas no quintal entre primo e tia, sobrinho e irmã, convidado e pato. Porque patos há sempre, até para o almoço de sábado. Aqui nos States, tento, teimosamente, manter a tradição. Acordo aos sábados e boto kizomba na aparalhegam. Meus roommates só me olham. Ja estão habituados. Danço com a vassoura, afinal elas existem para quê? Decidi então trazer este hábito para o Lounge: Kizomba Saturdays. Para atenuar a saudade da banda.
Para o segmento inaugural desta nova série, destaque vai para uma música muito especial, da qual só tomei conhecimento por ler as músicas do dia do
Keita lá no Facebook. Quem for amigo dele naquelas paragens saberá do que falo. Estava eu a bisbilhotar numa das músicas do dia do Keita e vi que o Felipe dos
AM Roots o tinha perguntado o nome duma tal música kizombificada do Pharoahe Monch, ao qual o Keita respondeu: Hold On. Intrigado, googlei a música e agora ela não me sai da cabeça. Música numero 11 do mais recente album do Monch, intitulado Desire. Ele faz a música com a Erykah Badu, e a voz dela sempre me tira do sério. O que mais me derrete neste som, para além da sua letra, é o beat kizombificado. Não sei onde o Monch foi buscar o beat, ou quem o productor desta música, mas vão ter que me aturar quando digo que isto é kizomba, e se não, anda muito perto disto. Faz me lembrar outras músicas kizombificadas postadas aqui, incluindo
The First Taste da Fiona Apple e
Shantytown Carnival do Jehro.
Incluídas aqui estão mais três kizombas que me alimentam a alma. Três kizombas que amo. São elas Fiona, do grande
Kaysha, que quando saiu Luanda não queria dançar outra coisa; Bye Bye do
Nilton G., cantor sobre o qual tenho ouvido muito pouco ao longo dos anos mais recentes; e por último, Força do Destino pela
Suzanna Lubrano e o Beto Dias, dois artistas que quando se juntam, sai faísca.
-Photo by
Zé Carlos (quem mais?)