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Saturday, October 30, 2010

Kizomba Saturdays Vol. 16: Kassav, esta noite em Luanda!

About Kizomba Saturdays: Saturday has always been a day of kizomba. Living in Luanda, there was always a boisterous neighborhood party to go to on a Saturday night, where we would exhaust ourselves dancing kizomba after kizomba, waiting for that special tarraxinha to come on so that we could go slow dance with that girl we have a crush on. Even during the day, the aunts or cousins would put on an album while they cleaned or cooked, dancing spontaneously on the quintal (backyard) while the beans cooked and the fish grilled. I find myself keeping the tradition alive here in the States, where come the weekend I invariably play kizombas, even though I have no one to dance with. I figured I’d bring that tradition here to the Lounge: Kizomba Saturdays.

The Antillean supergroup Kassav, the inventors of the zouk music that inspired kizomba, are playing tonight in front of 40,000 people at Luanda's Cidadela Stadium as part of Angola's 35 Years of Independence celebration. 31 years after their formation, they are still the world's best known zouk ensenmble The concert starts at 18h00 and features opening acts by Yuri da Cunha and Yola Semedo, among others. It promises to be a night full of sweat and dancing...stay with Zouk La Se Sel Medikaman Nou Ni, the song that started it all.

Zouk La Se Sel Medikaman Nou Ni

Sobre o Kizomba Saturdays: Para mim, sábado sempre foi um dia de kizomba. Na banda (Angola), sábado à noite há sempre uma festa de quintal para se ir dançar kizomba ao nosso bel prazer, dançar até as pernas começarem a estremecer de cansaço, dançar até vir aquela tarraxinha que estavamos à espera, e aí sim, podemos parar de dançar e em vez tarraxar com aquela mboa que nos estava a olhar a festa toda. Coisas da banda. Mesmo durante o dia, as tias e as primas botam um CD na aparelhagem com aquelas kizombas que param multidões, e enquanto o feijão ferve e o cacusso grelha, são várias as danças espontâneas no quintal entre primo e tia, sobrinho e irmã, convidado e pato. Porque patos há sempre, até para o almoço de sábado. Aqui nos States, tento, teimosamente, manter a tradição. Acordo aos sábados e boto kizomba na aparalhegam. Meus roommates só me olham. Ja estão habituados. Danço com a vassoura, afinal elas existem para quê? Decidi então trazer este hábito para o Lounge: Kizomba Saturdays. Para atenuar a saudade da banda.

Quem não conhece os Kassav? Foram eles que criaram o zouk , que depois inspirou a kizomba, e foram das primeiras grandes bandas a tocar em solo angolano poucos anos depois da nossa independência. Como tal, têm uma relação de profunda amizade com o povo angolano. Hoje darão um mega concerto no estádio da Cidadela como parte das celebrações dos nossos 35 anos de independência, as 18h00. 31 anos após a sua formação, ainda conseguem movimentar multidões. O concerto terá a participação de nomes como o Yuri da Cunha e a Yola Semedo. Será uma noite de muita dança e suor...fiquem com Zouk La Se Sel Medikaman Nou Ni, a música que iniciou uma revolução.

Sunday, August 22, 2010

Kizomba Saturdays Vol. 12: Alta Segurança, by Philip Monteiro

About Kizomba Saturdays: Saturday has always been a day of kizomba. Living in Luanda, there was always a boisterous neighborhood party to go to on a Saturday night, where we would exhaust ourselves dancing kizomba after kizomba, waiting for that special tarraxinha to come on so that we could go slow dance with that girl we have a crush on. Even during the day, the aunts or cousins would put on an album while they cleaned or cooked, dancing spontaneously on the quintal (backyard) while the beans cooked and the fish grilled. I find myself keeping the tradition alive here in the States, where come the weekend I invariably play kizombas, even though I have no one to dance with. I figured I’d bring that tradition here to the Lounge: Kizomba Saturdays.

Today was one of those Saturdays. There was a huge birthday lunch at my grandmother's house, with so much food that I spent most of my time there eating and will still be back tomorrow for round two. Ironically, the genres of choice were kuduro and hip-hop (and they were only being played downstairs, in the basement) so I think those kizomba Saturdays are slowly becoming a thing of the past. Nonetheless, if the party isn't to your liking, you make your own! Today's kizomba post features Philip Monteiro, a musician from Cape Verde that has gone on to become one of the most popular and beloved voices of both zouk and kizomba. Alta Segurança has gone on to become a classics of 'Cabo Love', the romantic sub-genre of kizomba made in Cape Verde. Play this song in Cape Verde, west Africa, throughout the lusophone world, and in the French Antilles, and the reaction is the same. Couples clasping each other, swaying to the soft beat.

Alta Segurança

Sobre o Kizomba Saturdays: Para mim, sábado sempre foi um dia de kizomba. Na banda (Angola), sábado à noite há sempre uma festa de quintal para se ir dançar kizomba ao nosso bel prazer, dançar até as pernas começarem a estremecer de cansaço, dançar até vir aquela tarraxinha que estavamos à espera, e aí sim, podemos parar de dançar e em vez tarraxar com aquela mboa que nos estava a olhar a festa toda. Coisas da banda. Mesmo durante o dia, as tias e as primas botam um CD na aparelhagem com aquelas kizombas que param multidões, e enquanto o feijão ferve e o cacusso grelha, são várias as danças espontâneas no quintal entre primo e tia, sobrinho e irmã, convidado e pato. Porque patos há sempre, até para o almoço de sábado. Aqui nos States, tento, teimosamente, manter a tradição. Acordo aos sábados e boto kizomba na aparalhegam. Meus roommates só me olham. Ja estão habituados. Danço com a vassoura, afinal elas existem para quê? Decidi então trazer este hábito para o Lounge: Kizomba Saturdays. Para atenuar a saudade da banda.

Hoje foi um sábado destes. Houve uma grande almoçarada na casa da minha avó, com tanta comida que gastei a maioria do meu tempo lá só a comer e amanhã voltarei para mais. Por ironia do destino, a música que mais se tocou lá foi kuduro, batida e hip-hop...creio que esta coisa de kizomba aos sábados já está a se tornar, lentamente, coisa do passado. Mas prontos, aqui no Lounge continua a ser Kizomba Saturday, ora poças! A kizomba de hoje é do Philip Monteiro, um músico de Cabo Verde que por estas paragens dispensa apresentações. Alta Segurança já é um clássico do Cabo Love, tendo fãs espalhados pelo mundo da lusofonia, pelas antilhas, e pela África ocidental. Uma tarrachinha ao som desta música..."mano nem te conto."

Sunday, May 2, 2010

Kizomba Saturdays Vol. 4 - Preta da Guiné

Kizomba SaturdaysAbout Kizomba Saturdays: Saturday has always been a day of kizomba. Living in Luanda, there was always a boisterous neighborhood party to go to on a Saturday night, where we would exhaust ourselves dancing kizomba after kizomba, waiting for that special tarraxinha to come on so that we could go slow dance with that girl we have a crush on. Even during the day, the aunts or cousins would put on an album while they cleaned or cooked, dancing spontaneously on the quintal (backyard) while the beans cooked and the fish grilled. I find myself keeping the tradition alive here in the States, where come the weekend I invariably play kizombas, even though I have no one to dance with. I figured I’d bring that tradition here to the Lounge: Kizomba Saturdays.

Reader response required! To finally put the Kizomba Saturdays series up to date, I chose the beautiful kizomba Preta da Guiné, but have no idea who the singer is. I am hoping that the Lounge’s readers in Portugal, Angola, Cape Verde, or elsewhere can shed some light on this most unfortunate issue. Hopefully “Preta da Guiné” is the actual name of the song. I remember Preta da Guiné from quite a few years back, when it used to play all over Luanda. I specifically remember hearing it on one of the December vacations I took in Angola, and promptly bought a version of the song on the streets. All it said was that the singer’s name was António. Never have I been able to verify the song’s actual name and artist, and countless searches on Google have proven ineffective. It’s a kizomba I love however, and without even knowing the veracity of the author’s name, or any other song of his, I commend him for this one kizomba. For all it’s worth.

Preta da Guiné

Sobre o Kizomba Saturdays: Para mim, sábado sempre foi um dia de kizomba. Na banda (Angola), sábado à noite há sempre uma festa de quintal para se ir dançar kizomba ao nosso bel prazer, dançar até as pernas começarem a estremecer de cansaço, dançar até vir aquela tarraxinha que estavamos à espera, e aí sim, podemos parar de dançar e em vez tarraxar com aquela mboa que nos estava a olhar a festa toda. Coisas da banda. Mesmo durante o dia, as tias e as primas botam um CD na aparelhagem com aquelas kizombas que param multidões, e enquanto o feijão ferve e o cacusso grelha, são várias as danças espontâneas no quintal entre primo e tia, sobrinho e irmã, convidado e pato. Porque patos há sempre, até para o almoço de sábado. Aqui nos States, tento, teimosamente, manter a tradição. Acordo aos sábados e boto kizomba na aparalhegam. Meus roommates só me olham. Ja estão habituados. Danço com a vassoura, afinal elas existem para quê? Decidi então trazer este hábito para o Lounge: Kizomba Saturdays. Para atenuar a saudade da banda.

Preciso da vossa ajuda caros leitores! Para finalmente pôr em dia os Kizomba Saturdays, escolhi a linda canção Preta da Guiné. Mas tenho um pequeno problema: não faço ideia de quem será o cantor desta melodia! Espero que os leitores do Lounge espalhados pelo mundo, mais concretamente em Portugal, Angola, ou Cabo Verde, me possam elucidar. Também espero que Preta da Guiné seja realmente o título deste tema. Lembro desta música desde a muito tempo. Julgo que a primeira vez que a ouvi foi durante umas férias de Dezembro passadas em Luanda, e esta música tocava em todo sítio. Creio que, de tanta ansiedade, comprei a música na rua, e o nome que constava na capa era de um tal “António”. Não podendo na altura comprovar a veracidade deste facto, fiquei a conhecer a música assim mesmo: Preta da Guiné, por António. Nem as pesquisas no Google surtiram efeito. Todavia, é uma kizomba que aprecio e que trás saudade. E mesmo não conhecendo o seu autor, só posso lhe dizer obrigadão por tão bela kizomba. Talvez um dia o meu obrigado chegará a ele...

Kizomba Saturdays Vol. 3 – Zeca Nha Reinalda

Kizomba SaturdaysBelow, the second Kizomba Saturday that I owed you. It’s an exceptional one…

About Kizomba Saturdays: Saturday has always been a day of kizomba. Living in Luanda, there was always a boisterous neighborhood party to go to on a Saturday night, where we would exhaust ourselves dancing kizomba after kizomba, waiting for that special tarraxinha to come on so that we could go slow dance with that girl we have a crush on. Even during the day, the aunts or cousins would put on an album while they cleaned or cooked, dancing spontaneously on the quintal (backyard) while the beans cooked and the fish grilled. I find myself keeping the tradition alive here in the States, where come the weekend I invariably play kizombas, even though I have no one to dance with. I figured I’d bring that tradition here to the Lounge: Kizomba Saturdays.

Zeca Nha Reinalda’s Segunda is one of those epic dance-floor bangers. Sang mournfully and intensely by one of Cape Verde’s most iconic and prolific singers, Segunda is an enticing fusion of funaná and kizomba that is bursting with rhythm and soul. The effort that Zeca Nha Reinalda put into this song is noticeable, especially by those who grab on to their partners and dance across the dance floor to the sound of it. This kizomba is sung in Cape Verdean creole, and Portuguese speakers will recognize several words from it. What I particularly like about this song is the interplay between its funaná and kizomba elements – the accordion gives it an interesting and melodic accent and that beautifully complements not only the kizomba rhythm but also Zeca’s tender lyrics. “Segunda…

Segunda

Eis a outra Kizomba Saturday que vos estava a dever. Disfrutem, mas melhor ainda, dancem!

Sobre o Kizomba Saturdays: Para mim, sábado sempre foi um dia de kizomba. Na banda (Angola), sábado à noite há sempre uma festa de quintal para se ir dançar kizomba ao nosso bel prazer, dançar até as pernas começarem a estremecer de cansaço, dançar até vir aquela tarraxinha que estavamos à espera, e aí sim, podemos parar de dançar e em vez tarraxar com aquela mboa que nos estava a olhar a festa toda. Coisas da banda. Mesmo durante o dia, as tias e as primas botam um CD na aparelhagem com aquelas kizombas que param multidões, e enquanto o feijão ferve e o cacusso grelha, são várias as danças espontâneas no quintal entre primo e tia, sobrinho e irmã, convidado e pato. Porque patos há sempre, até para o almoço de sábado. Aqui nos States, tento, teimosamente, manter a tradição. Acordo aos sábados e boto kizomba na aparalhegam. Meus roommates só me olham. Ja estão habituados. Danço com a vassoura, afinal elas existem para quê? Decidi então trazer este hábito para o Lounge: Kizomba Saturdays. Para atenuar a saudade da banda.

Segunda, pelo Zeca Nha Reinalda, é daquele tipo de kizomba que enche a pista de dança, sempre. Cantada tenramente e com muito sentimento por um dos mais conhecidos e mais prolíficos artistas caboverdeanos, Segunda é uma fusão gratificante de funaná e kizomba, uma fusão cheia de ritmo e soul. O esforço que o kota Zeca faz a cantar esta música não passa despercibida pelos muitos corpos interlaçados que deslizam pelo salão sempre que esta músia toca. É uma kizomba cantada em crioulo caboverdeano, e qualquer pessoa que se expresse em português não terá dificuldades em perceber um pouco da letra. O que mais gosto neste ‘brinde’ é a interactividade entre os elementos do funaná e a kizomba - o acrodião do funaná empresta uma melodia interessante ao ritmo da kizomba, dando lhe um ligeiro acento que vai muito bem com a voz do kota Zeca. “Segunda...”

Sunday, April 11, 2010

Kizomba Saturdays Vol.1 - A Surprise from Pharoahe Monch and Erykah Badu, Among Others

Kizomba SaturdaysSaturday has always been a day of kizomba. Living in Luanda, there was always a boisterous neighborhood party to go to on a Saturday night, where we would exhaust ourselves dancing kizomba after kizomba, waiting for that special tarraxinha to come on so that we could go slow dance with that girl we have a crush on. Even during the day, the aunts or cousins would put on an album while they cleaned or cooked, dancing spontaneously on the quintal (backyard) while the beans cooked and the fish grilled. I find myself keeping the tradition alive here in the States, where come the weekend I invariably play kizombas, even though I have no one to dance with. I figured I’d bring that tradition here to the Lounge: Kizomba Saturdays.

For this segment’s inaugural issue, I want to share with you a very special song which I found out about only recently through Keita’s Song of the Day chronicles on Facebook. Anyone who’s his friend there will know what I’m talking about. I think it was Felipe from AM Roots who asked Keita what’s the name of this kizombafied song by Pharoahe Monch featuring Erykah Badu, to which Keita replied: Hold On. So it wasn’t even my own conversation, I was “eavesdropping” on someone else’s. I promptly found this beauty of a song, Hold On, as track number 11 on Pharaohe Monch’s most recent CD, Desire. Erykah Badu is earthy as always, ever the sensual crooner. What really grabs me about this song, besides the lyrics, is the kizomba-influenced beat. I don’t know where Monch got this beat from, or who produced the track, but I’ll be damned if it doesn’t sound like my Saturday kizombas. It’s reminiscent of other quasi-kizomba songs posted here, including The First Taste by Fiona Apple and Shantytown Carnival by Jehro.

Included with Hold On are three other kizombas that I’m very fond of and that complement the ambiance that Hold On evokes. There’s Fiona, among my top 10 favorite kizomba tracks of all time, by the kizomba/zouk virtuoso Kaysha. Right after that is Bye Bye by Nilton G. , an Angolan artist that I’ve heard very little about in the past couple years. To round up the first Kizomba Saturday is Força de Destino by Suzanna Lubrano and Beto Dias, two artists who create love every time they come together.

Hold On
Fiona
Bye Bye
Força de Destino

Para mim, sábado sempre foi um dia de kizomba. Na banda (Angola), sábado à noite há sempre uma festa de quintal para se ir dançar kizomba ao nosso bel prazer, dançar até as pernas começarem a estremecer de cansaço, dançar até vir aquela tarraxinha que estavamos à espera, e aí sim, podemos parar de dançar e em vez tarraxar com aquela mboa que nos estava a olhar a festa toda. Coisas da banda. Mesmo durante o dia, as tias e as primas botam um CD na aparelhagem com aquelas kizombas que param multidões, e enquanto o feijão ferve e o cacusso grelha, são várias as danças espontâneas no quintal entre primo e tia, sobrinho e irmã, convidado e pato. Porque patos há sempre, até para o almoço de sábado. Aqui nos States, tento, teimosamente, manter a tradição. Acordo aos sábados e boto kizomba na aparalhegam. Meus roommates só me olham. Ja estão habituados. Danço com a vassoura, afinal elas existem para quê? Decidi então trazer este hábito para o Lounge: Kizomba Saturdays. Para atenuar a saudade da banda.

Para o segmento inaugural desta nova série, destaque vai para uma música muito especial, da qual só tomei conhecimento por ler as músicas do dia do Keita lá no Facebook. Quem for amigo dele naquelas paragens saberá do que falo. Estava eu a bisbilhotar numa das músicas do dia do Keita e vi que o Felipe dos AM Roots o tinha perguntado o nome duma tal música kizombificada do Pharoahe Monch, ao qual o Keita respondeu: Hold On. Intrigado, googlei a música e agora ela não me sai da cabeça. Música numero 11 do mais recente album do Monch, intitulado Desire. Ele faz a música com a Erykah Badu, e a voz dela sempre me tira do sério. O que mais me derrete neste som, para além da sua letra, é o beat kizombificado. Não sei onde o Monch foi buscar o beat, ou quem o productor desta música, mas vão ter que me aturar quando digo que isto é kizomba, e se não, anda muito perto disto. Faz me lembrar outras músicas kizombificadas postadas aqui, incluindo The First Taste da Fiona Apple e Shantytown Carnival do Jehro.

Incluídas aqui estão mais três kizombas que me alimentam a alma. Três kizombas que amo. São elas Fiona, do grande Kaysha, que quando saiu Luanda não queria dançar outra coisa; Bye Bye do Nilton G., cantor sobre o qual tenho ouvido muito pouco ao longo dos anos mais recentes; e por último, Força do Destino pela Suzanna Lubrano e o Beto Dias, dois artistas que quando se juntam, sai faísca.


-Photo by Zé Carlos (quem mais?)
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