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Saturday, July 19, 2014

Contagem decrescente para 'OOPS' de Jack Nkanga: Arts & Crafts


Arts Crafts, by Jack Nkanga

Esta na hora, hoje é dia de Arte, e nada melhor do que apreciar este, que para mim já é um clássico de Jack Nknga. Serei atrevido demais em dizer que este é dos melhores "piano e voz" que ja ouvi em Angola, alguns tentaram e nao conseguiram. Alias, tem se dito que isto não é para qualquer um, mas como este jovem é um revolucionário criador, conseguiu, e acredito que assim o fez com a maior naturalidade possível, porque é notório a sua paixão e conhecimento de música.

Embora a sua promoção tenha começado um pouco tarde, acreditamos que haverá suporte suficiente daqueles fãs incondicionais, até porque o nosso Artista nunca nos decepciona.

No entanto o Caipirinha Lounge da a maior força ao Jack Nkanga e a sua em equipa, e que tudo corra da melhor maneira.

Com uma poesia muito peculiar do Jack, somos brindados com este fecho maravilhoso do OOPS.

E sem mais rodeios, confiram as datas dos eventos já agendados e oiçam um pouco do: 



Arts & Crafts


Contagem decrescente para 'OOPS' de Jack Nkanga: It's So Hot


It's So Hot, by Jack Nkanga

A cereja no topo do bo... não!!!, vou começar de novo... A folha de hortelã no copo de Martini Rosato, e a lufada de ar fresco naqueles dias difíceis de respirar de tanto calor. Foi o que pensei no abrasador dia 5 de abril de 2013, quando me levantei de um sono (atingido logo após uma funjada) ao som desta música. Apaixonei-me logo a primeira audição, e ela gingava sonante, por cima daquela que é a minha mesa,  rica de proteínas musicais, a FM Stereo 96.50.

Funk andando de mãos dadas com o Soul, capaz de fazer rebolar James Brown, vezes sem conta, no seu ultimo leito. O talento, esta estampado na sua voz, e eu gosto especialmente quando ele nos brinda com aquele "grito" de leve nesta música... Hoootttaa.

Segredou-me o Jack Nkanga, que esta música foi inspirada do nada, que surgiu dentro do seu quarto,quando ele e o seu amigo (estrangeiro) produtor, dentro do seu quarto, se preparavam para mais uma criação... e o Ar Condicionado teimava em não funcionar. Tudo o resto saiu naturalmente das duas almas criadoras.

Posso considerar que esta é a melhor das melhores, e que se não fizesse parte deste EP, teria eu de inventar um best of para que ela não fugisse dos meus reprodutores.

Com a ajuda de Argeu na guitarra adicional, Bigao Solary no baixo e Helio Cruz no string, Jack violou todas as barreiras na música, o que é muito bom porque a música é mesmo assim.







Tuesday, July 15, 2014

Contagem decrescente para 'OOPS' de Jack Nkanga: Momentos de Glória


Momentos de Glória, by Jack Nkanga

*Foto: Songhai Pinto

Cada vez que oiço esta música, a minha mente viaja sempre para um campo de futebol cheio de adeptos a cantarem em uníssono este refrão. Perguntam-me, porque? não saberei responder, porque nem sou apaixonado por futebol, mas a forma como este refrão se reproduz no meu leitor, lembra aqueles hinos futebolísticos de alguns clubes europeus.

Esta é uma daquelas músicas que levanta o ânimo, pela a sua mensagem e energia. Poderá ser para alguns, um "Louvor", sim porque a febre de louvores nos carros de luanda atingiu ja, os 80o C.

Para Jack Nkanga, a vida, sobretudo das pessoas, é a inspiração para fazer este tipo de música, para alem de que o "simples facto de saber que estar em vida, é sujeitar-se a viver consequências e ter a capacidade de vence-las, e tocar a vida para frente"

Esta, é "Uma forma de dizer que o sismo existe mas nós também existimos e que se ele se manifesta
nós também nos manifestamos cantando a glória. O que é cantar a glória? é ser positivista no pensar e agir com a razão da felicidade"


Jack Nkanga, numa gravação que levou cerca de quatro horas, contou com o apoio de Hélio Cruz, na Bateria, Bigão Solari no Baixo, José Graciano nas Teclas e Isau Baptista na Guitarra.


Momentos de Glória


Contagem decrescente para 'OOPS' de Jack Nkanga: Borboleta



Borboleta, by Jack Nkanga


*Foto: facebook

Ja até passei as músicas para o meu PC, porque oiço o disco pelo menos quatro vezes ao dia, e esqueço-me que ele poderá apresentar falhas em algum futuro próximo. É que este EP é extremamente viciante, e quando menos esperamos, este Artista na foto, nos presenteia com algo que nunca vi fazerem aqui na banda. Poderá já nao ser novidade em outras paragens, mas Borboleta para mim ultrapassou os limites de criatividade deste gênio da musica jovem angolana.

Ao principio, assim que ouvi-a entrar, parecia-me uma música infantil. Mas no final do primeiro play, preferi fazer uma pausa e ligar o "open mind mode", e foi assim que recuei, tocou, recuei, tocou e depois... recuei novamente e tocou novamente. Piano, Guitarra e Voz, combinação perfeita, acrescida da letra.

Acontece que as minhas suspeitas não fugiram muito da realidade. Quando perguntamos ao Jack, qual o motivo de tal inspiração, eis que recebemos estás palavras como resposta:

"Está na base duas estórias, uma real e outra fantasia: a) É uma experiência de vida de um amigo que se apaixona por uma moça na sua infância e que pela via de incidente causa curto circuito pelo bairro todo e que queima alguns dos presentes da vizinhança. b) um casal que vive num universo de animação, e que a sua moradia é o tecto das nuvens e aproveitam no máximo o seu tempo de vida, brincando, sorrindo, andando como os rios, correr como a ventania e circulam como o sistema solar"

Resumindo, a escolha dos instrumentos e a sua harmonização, são as mais adequadas a estória narrada.

Tendo sido composta pelo próprio, está música levou cerca de três horas a ser gravada e o mesmo afirma que foi gravada:

"Em condições de um "fly" (ser livre, muito afrente), de querer encontrar algo peculiar e que se possa apreciar como as coisas mais naturais que a natureza oferece"

Outra curiosidade tem a ver com o projecto em si, que segundo o nosso Artista:

"Este projecto teve duas classificações, nasceu Mixtape e acabou como EP (risos). Durante a fase de nascimento essa fazîa parte da seleção das 9 tracks do Cd , e quando sofreu a mudança pro EP foi retirada deste projeto, mas como ela é tão mágica e contagiante, a fabrica que tratou das cópias do disco voltou a coloca-la acidentalmente."

Oiçam:

Borboleta


Friday, July 11, 2014

Contagem decrescente para 'Oops!' de Jack Nkanga: Calm Down




Calm Down, by Jack Nkanga

Foto por: Songhai Pinto

Ja são dois dias seguidos a reproduzir, vezes sem conta, este pote de mel. É tanta euforia e adrenalina que chega momentos em que tenho de recuar a esta segunda faixa, para "Calm myself Down". Gosto especialmente desta musica, porque faz-me viajar, naqueles tempos em que era um tanto quanto namoradeiro, onde já sonhava alto e… mas anyways.

A inconformidade do Jack Nkanga podemos sentir nos versos desta musica, onde o mesmo expõe a sua relação para com o próximo, neste caso em especial com a sua dama. Jovem sempre sonhador, pretende tirar partido dos pequenos prazeres da vida, vivendo um dia de cada vez, gerindo os seus limites.

A maneira como Jack usa a voz parece um pouco Naif, talvez seja pelo enredo que ele cria ou talvez porque o mesmo sentia-se apaixonado e queria dar os passos certos ao lado da sua companheira. Tenho a mania de interpretar os versos do seu fazedor, mania esta adquirida nos tempos de escola, que acho importante para poder apreciar a musica no seu todo. Alias, acredito que não sou o único com mesmo método de avaliar a beleza daquilo que ouvimos.

As respostas do Jack contrariam as minhas interpretações acima, quando ele mesmo diz que:

"Não faço idéia daquilo que me inspirou a construí-la harmoniosamente, Mas sei que ao meio do exercício fez-me lembrar o clássico 'Stand by me' de Ben E. King."

Realmente!…Existe sempre aquele momento em que ouvimos uma música e parece que temos um "déjà vu". Depois deste belisco, recordei-me de como o contra baixo se evidencia no 'Stand by me'. E esta peça em questão é moldada por um piano logo ao inicio que põe excitado os nossos pelos de tão arrepiado que ficamos.

Esta música foi gravada nas condições mais básicas possíveis, segundo o mesmo:

"Criei a base harmónica com a guitarra e depois o resto passei aos demais (músicos), através do ouvido. Dentro do processo de gravação da música passei por dois estúdios, a Atomm Média e a Rádio Vial. A Atomm Média moveu-se para o quarto da minha casa, onde captamos as teclas e o baixo, fechando a gravação de voz e Bateria na Radio Vial. Perdi a noção do tempo de gravação mas sei que foi das músicas mais simples".

Os músicos intervenientes são, o nosso grande baterista Hélio Cruz, José Graciano na tecla, Sebastião Chyamba no baixo, e Nána no shaker.

Thursday, July 10, 2014

Contagem Decrescente para 'Oops!', de Jack Nkanga: Sonhador

                

Sonhador, by Jack Nkanga

Somos extremamente curiosos no que toca a música, e violamos todas as regras para conseguirmos tudo o que cobiçamos. Por isso, decidimos nos juntar a equipa que esta a preparar o lançamento do EP, acabado de sair do “forno", do grande Sonhador e visionário, Jack Nkanga. Como vocês, ansiamos tanto por este dia, que tivemos de criar um espaço especial para a divulgação desta obra de arte. E assim damos-vos dia a dia, até a data do lançamento, uma ideia do que vão encontrar neste magnifico EP.

Sinceramente já conhecia esta música, mas fiquei estupefacto ao ouvi-la com melhor qualidade e em alto/equilibrado som… pensei para comigo, WOW!!!… que musica cheia de energia e rica em melodia eletrizante! nunca pensei alguém ser capaz de fazer tal coisa em Português e em Angola. Significa isto dizer, e como disse um amigo meu, Stive Cacunga, "o rapaz nasceu no país errado". Realmente, é um inovador sem limite de ideias.

Sendo ele próprio o compositor desta musica, o mesmo afirma que a inspiração para a criar “deve-se ao facto de ser um artista inconformado” e que quando está ao fim de um conceito que esteja a ser elaborado, quer saber o que vem depois.
“Foi numa altura em que quis experimentar algo mais eletrizante, daí fui pesquisando ao fundo a harmonia do rock e a sua rítmica”.

"Esta versão foi gravada num ambiente saudável entre eu e os outros executantes da música, na RadioVial em Luanda, onde trabalhei com músicos irmãos de Moçambique, dentre eles o Eduardo no baixo, o Stelio Zoe na bateria e o Bernardo Domingos na guitarra lead”, acrescenta.

Com uma sessão de estúdio limitada de 3 horas, a sua gravação levou quatro horas. Acredito que o artista quis atingir a perfeição que, ao meu ver, conseguiu alcançar. A primeira vez que ouvi esta música foi numa das rádios da nossa cidade em que em entrevista, o musico disse que a mesma tinha sido gravada no Brasil. Segundo o mesmo, existe no entanto, uma primeira versão que foi gravada em São Paulo na Phoenix Studios, produzida pela Jps Atistas, o que faz desta música a mais antiga do disco.

Sem mais rodeios:
Sonhador

*Photo by Songhai Pinto

Sunday, May 12, 2013

Caipirinha Lounge Cinema: Tanto, by Aline Frazão

Lindo. Simplesmente lindo. Não sei se gosto mais da letra, do vídeo ou da música. Geração 80 e Aline. Estão demais.

É tanta luz aqui,/Que até parece claridade./É tanto amigo aqui,/Que até parece 
que é verdade./É tanta coisa aqui,/Que até parece não há custo./É tanta regra 
aqui,/Que até parece um jogo justo./É tanto tempo aqui,/Que até parece 
não há pressa./É tanta pressa aqui,/Que até parece não há tempo./É tanto 
excesso aqui,/Que até parece não há falta./É tanto muro aqui,/Que até 
parece que é seguro./Tanto, tanto, tanto/Na embriaguez do encanto/É 
tanto ‘tanto faz’/Que ninguém sabe quem fez./Mundo, gira, mundo,/
Mundo vagabundo,/Não olhes, senão vês./É tanta pose aqui,/Que até 
parece não há esquema./É tanta História aqui,/Que até parece um 
problema./É tanto festa aqui,/Que até parece sexta-feira./É tanta 
dança aqui,/Que até parece a das cadeiras./Tanto flash aqui,/
Que até parece que ilumina./É tanta frase aqui,/Que até parece 
que resolve./É tanto ecrã aqui,/Que até parece um grande 
invento./É tanta força aqui,/Que até parece um movimento.


Beautiful. Simply beautiful. I don't know what I like more...the video, the song or the lyrics themselves. Geração 80 and Aline outdid themselves here.

There’s so much light here,/That it even seems bright,/There 
are so many friends here,/That they even seem real,/There 
are so many things here,/That they seem to be for free./
There’s so many rules here,/That it even seems a fair 
game./There’s so much time here,/It even seems there’s 
no hurry./There’s so much hurry here,/It even seems there’s 
no time./There’s so much excess here,/It even seems there’s 
no want,/There are so many walls here,/It seems that it is 
safe./So much, so much, so much/It’s a charming intoxication/
So many ‘whatevers’/That nobody knows who makes what./
The world keeps turning,/Wandering world,/Look away or you 
will see./There’s so much posturing here,/That there doesn’t seem 
to be a scheme./There’s so much History here,/That it even seems 
a problem./There’s so much partying here,/That it even seems to be 
Friday./There’s so much dancing here,/It even seems a game of musical 
chairs./So many flashes here,/That they even seem to light up./So many 
sentences here,/That they even seem to make sense./So many screens 
here,/That they even seem a great invention./So much strength here,/That 
it even seems a movement.


Friday, May 10, 2013

Caipirinha Lounge Cinema: Movimento, by Aline Frazão - Episódio 3

Vem aí o novo álbum da Aline: chama-se Movimento e sai dia 20 de maio pela Ponto Zurca. Enquanto esperamos, podemos já começar a conhecer o que promete ser um lindo trabalho. Numa colaboração com a Geração 80, a Aline brinda-nos com o terceiro de vários episódios. A ver:

Aline's second studio album is coming soon. It's called Movimento and is slated for a 20th May release on the Ponto Zurca label. Until then, we can start geting to know what promises to be a beautiful piece of work. In a collaboration with Geração 80, Aline shares with us the third of several episodes. See below:



Aline Frazão - Movimento - Episódio #03 from Aline Frazão on Vimeo.

Sunday, May 5, 2013

Caipirinha Lounge Cinema: Movimentos, por Aline Frazão

Vem aí o novo álbum da Aline: chama-se Movimento e sai dia 20 de maio pela Ponto Zurca. Enquanto esperamos, podemos já começar a conhecer o que promete ser um lindo trabalho. Numa colaboração com a Geração 80, a Aline brinda-nos com os primeiros de vários episódios. A ver:

Aline's second studio album is coming soon. It's called Movimento and is slated for a 20th May release on the Ponto Zurca label. Until then, we can start geting to know what promises to be a beautiful piece of work. In a collaboration with Geração 80, Aline shares with us the first two of several episodes. See below:


Aline Frazão - Movimento - Episódio #01 from Aline Frazão on Vimeo.


Aline Frazão - Movimento - Episódio #2 from Aline Frazão on Vimeo.

Monday, December 10, 2012

Os Kuduristas em NYC

Como escritor de um blog de música minimamente conhecido, recebo por dia vários emails das chamadas PR agencies que procuram a todo custo promover os artistas que pagam pelos seus préstimos. É tudo parte da estratégia de promoção da música numa altura em que a internet parece mesmo ser a principal plataforma pela sua disseminação. Sendo os blogs parte desta ferramenta, os seus escritores são diariamente bombardeados com este tipo de emails. Não importa se o blog só promove música lusófona.

Normalmente o destino destes emails é o lixo. Mas de vez em quando, vem um que vale mesmo a penas abrir. A vasta maioria dos emails que recebo por estas agências não tem nada haver com um músico ou  da lusofonia ou pelo menos do meu interesse. Mas uma vez ou outra aparece uma promoção do novo álbum da Carmen Souza, ou uma alerta a um concerto aqui em New York da Mallu Magalhães. Normalmente a empresa que promove artistas de jeito é a Rock Papers Scissors. E a semana passada, pela primeira vez desde o primeiro post aqui nestas andanças do Caip Lounge, recebi um email a promover um grupo angolano que vem actuar em New York City, ainda por cima perto do meu 'beco' aqui em Brooklyn.
Os Kuduristas vão estar esta noite no Bembe (o meu lugar preferido em New York). Amanhã estarão no Poisson Rouge, onde pela primeira vez vi o Black Coffee a tocar, e seguem depois para Washington DC. 

Pelo que tenho ouvido da passagem deles pela Europa, isto é a não perder. E pelos vistos, o Kuduru realmente tornou-se num fenómeno mundial e globalizado.

O email que recebi:
Os Kuduristas: A global initiative to introduce Angolan Kuduro dance and music internationally through interactive events and programs

December Dance Battles, Workshops, and Performances coming to N.Y.C. and Washington, D.C. for the first time ever
Angolan Kuduro music and dance is coming to the U.S. for the first time ever, delivered by Os Kuduristas (oskuduristas.com), featuring Kuduro dance heavyweights. This December some of the best Kuduro dancers from Angola (southwestern Africa) will arrive in New York City and Washington DC, showcasing the highly energetic dance and electronic music style that has captured the hearts of M.IA., Björk, and Diplo.

Following up on strong response to this Fall’s European dance battles and events, the East Coast presentations of Os Kuduristas will bring Kuduro’s energy to club sets, in collaboration with global bass icons like Chief Boima, DJ KS*360, and DC’s Sol Power All Star DJ’s. With quicksilver, on-the-spot choreography and a feel for beat and movement uniquely their own, Os Kuduristas performers embody the spirit of the new Angolan scene, showing Americans what Kuduro is.

Os Kuduristas is also engaged in an interactive cultural exchange educational component at New York City high schools and youth centers involving aspiring young beat-makers, filmmakers, and dancers. The Os Kuduristas performers will participate in a cultural exchange with students at Achievement First High School in Brooklyn and conduct lecture-demonstrations for the student body, while being filmed by filmmaking students from Frank Sinatra High School of the Arts in Queens and presenting tracks made by music production students participating in a special, Kuduro-inspired workshop. In addition to the school-based activities, the Angolan crew will present Kuduro’s history and moves to youth at two dance-centered programs: The Door and KR3TS, in a moving exchange between N.Y.C.’s street styles and Kuduro’s unique expressiveness.

Born of Angola’s burgeoning cultural revival in the Information Age, Kuduro is the cultural expression of a new international and post-war generation. It is a highly energized, innovative movement that incorporates dance, music, fashion, lifestyle, and attitude. Kuduro is filled with palpable optimism, opportunity, and excitement. Culturally savvy, cheeky, colorful, and bold, Kuduro is a unique and provocative genre that bridges the gap between Angolan and global cosmopolitan identity.

“There is definitely a sense of re-birth and renewal happening in Angola right now,” reflects CoréonDú, Os Kuduristas executive producer and respected Angolan musician. “It’s also a time of discovery and of people trying to find their own medium of expressing the moment of history we are living. The time is ripe with opportunity and openness to the world that allows for new creative perspectives and horizons.”

Kuduro moves burst with this vibrant discovery process and desire to capture life’s intensity. While Kuduro dance shares some common ground with other international street forms like breaking, popping, locking, dancehall and voguing, it is authentically Angolan, marked by references to recent events and moments in everyday life, as well as bold breeches of gender barriers.

“Dance is, quite obviously, one of Kuduro's most paradigmatic features and, although similar in structure to the North American breakdance, it was mostly inspired in a choreographic plasticity that is typically Angolan,” explains Angolan cultural critic Jomo Fortunato. “Melody and harmony are professedly demoted and rhythm and improvisation are key elements.”

“It’s not like you develop a tolerance for watching people move their bodies like that. It’s going to brighten your life every time.” –MTV Iggy

N.Y.C. Os Kuduristas Events Open to the Public
December 10, 2012: Bembe Lounge. iBomba with DJ Chief Boima and featuring the Os Kuduristas dancers and Fogo de Deus as guest MC. (81 S 6th St in Williamsburg, BK,). Midnight
December 11, 2012: Le Poisson Rouge. “Behind the Groove” special Kuduro Afro House set by DJ KS*360. (158 Bleeker Street). Midnight
December 16, 2012: Gonzalez y Gonzalez. "Hangtime" Special performance (192 Mercer Street). 9:30 PM
Exclusive Washington, D.C. Os Kuduristas Events Open to the Public
December 21, 2012: Tropicalia Club “Shrine" party with special guest performances by MC Fogo de Deus and the Kuduro dancers and featuring DC’s Sol Power All Stars (http://solpowerdc.tumblr.com/)(2001 14th Street NW; enter on U Street down stairs). 9:00 pm + 11:00 pm sets

Find out more on RockPaperScissors site here.

Tuesday, November 20, 2012

O Regresso do Brigadeiro


O segundo post que escrevi neste blog, há mais de 4 anos atrás, foi um som do Ikonoklasta/Brigadeiro Matrafrakuxz/Luaty, chamado 2000 Dikas. É um dos meus sons preferidos do mano. Ainda me lembro da primeira vez que ouvi o Ikonoklasta. Foi no disco do Katro que também ouvia pela primeira vez. Trincheira de Ideias. Nunca me esqueço nem do disco nem de onde estava quando o ouvi - na sala da casa da minha tia na Vila Alice, já de noite, e graças ao meu mano Paulo. Foi numa altura em que simplesmente não estava exposto ao rap de qualidade, muito menos rap lusófono de qualidade. O álbum certamente teve um grande impacto na forma como passei a encarar o rap como estilo musical de intervenção social, e ajudou a formular as minhas ideias sobre as assimetrias sociais e políticas em Angola. Despertou também em mim uma sede para consumir tudo que fosse do Brigadeiro (e do Katro), e esta sede levou-me a conhecer outros grandes do hip-hop angolano cujas obras de arte até hoje oiço com frequência: o Keita e o Wawuti.

O mano Ikono tem estado afastado dos palcos e dos estúdios por razões que são mais que conhecidas por qualquer pessoa que tenha seguido mínimamente as notícias provenientes de Luanda durante o último ano.

Mas felizmente, o mano prepara o seu regresso. Deixo-o explicar-se nas suas próprias palavras:
Desde 2008 que não tenho feito música com regularidade. A minha vida tornou-se uma montanha russa de peripécias e emoções que continuam por ser digeridas e interpretadas para que me possam tornar mais maduro, mais perspicaz e mais preparado para o que me resta de vida. É assim com toda a gente e esse pretexto por si só não deveria ser (nem é) suficiente para justificar a minha falta de vontade de criar, de compor, de cantar, de partilhar com esse mundo de desconhecidos os meus desvarios, momentos de loucura, as minhas angústias, basicamente, fazer o que adoro e que me faz sentir mais livre nesta vida: música!
Também não é verdade que tenha estado completamente inerte, mas estou longe do prolífico. Deixei-me envolver num projeto novo, original e, para mim, vanguardista, desafiado pelo meu mano e cúmplice na arte: Pedro Coquenão, aliás, DJ Mpula. Batida é o nome do conceito musical que o Pedro concebeu e é completo em tantas maneiras, tem me levado a tantos sítios fantásticos, que tenho concentrado os poucos momentos de inspiração a criar novos temas para e com o projeto. Alguns desses temas estão inéditos para já, mas há uma intenção em incluí-los em futuros lançamentos de Batida, por essa razão não os incluo nesta série de mp3chos que pretendo agora divulgar.

A única coisa que está a fazer-me atrasar a saída dos ditos cujos é mais o facto de ainda não ter alguém que me desenhe as capas, por isso quero lançar o repto para os amigos, fãs, fiéis, ou simplesmente gente que goste de desenhar/criar e ande a procura de desafios, que façam propostas de capas para qualquer um dos mp3chos que abaixo proponho e mas enviem para o meu email pessoal: ikonoklasta@musician.org.

Vou começar por lançar um mp3chos com versões inéditas Ngonguenha, algumas do “Nós os do Conjunto” com versos meus que foram excluídos da versão final que chegou às lojas, outras do “Ngonguenhação”, remisturas feitas por malta por quem tenho uma grande admiração.
Podem ler o resto no blog do Brigadeiro aqui.

Wednesday, October 31, 2012

Directamente da Lama, by Mano António feat. Helder Faradai


Alternative Angolan hip-hop is alive and well. And that man Helder Faradai seems to be playing a part in it. Within three seconds of the song I could hear Faradai's production...it's interesting sound that Jazzmática have been able to consistently create. Directamente da Lama is Mano António's first single, himself another member of Jazzzmática. The subject matter is the type of social commentary commonly heard in Angolan hip-hop, critical of the status-quo and politically conscious. Watch this space for Mano António's EP.

O hip-hop alternativo angolano está saudável. Recomenda-se. E parece que o mano Helder Faradai é uma peça importante desta evolução. Reconheci logo o dedo da Jazzmática na produção deste rap...é um som interessante que a banda tem sabido aperfeiçoar. Directamente da Lama é o nome do primeiro single do Mano António, também ele integrante do grupo Jazzmática. A letra é políticamente coerente e consciente, como temos nos habituado com o rap alternativo em Angola. Abaixo deixo os manos falarem sobre o projecto:
"Directamente da Lama”, é o título do trecho musical que Mano António (M.A.) propõe como single do seu EP a ser lançado em breve de nome “Rimas na Lama”. Esta música, segundo o membro da J.M. conta nos sobre as sátiras do “lamaçal”, das coisas vividas e sofridas pelo povo angolano ou simplesmente luandense no seu dia a dia.  
O conceito do EP a ser lançado, consiste em apresentar numa linguagem terra a terra e versátil em termos de composição, espelhando a flexibilidade na interacção com os mais variados tipos de ouvintes. Este trabalho, teve como campo de estudo o Bairro Marçal que foi o berço de toda a criatividade de Mano António enquanto buscava respostas na equação da vida, com o pincelar da Kizomba crivada que a população daquela zona vivência desde casos caricatos ao desenrascar diário pela sobrevivência.  
Absorvendo das vicissitudes da vida, oferecidas pela falta de alimento, saneamento básico, educação, saúde e outros males nos arredores de Luanda a fora, M.A. procura espelhar a habilidade ou capacidade de adaptação que o povo angolano possui em ultrapassar e sobreviver as “baçulas” que a vida dá e as fatelas que o destino nos reserva. “Transpirar em suas letras e músicas a força e persistência na resistência contra este sistema que os sufoca, sempre deixando estampado a esperança com um sorriso maroto”.  
Isto são as “Rimas na Lama”, a representação mixada de tristeza, pobreza e alegria áspera, em um panorama onde o álcool é cultura e viver de aparências é lei.  
Trajectoria do EP Eis a apresentação concentrada de 15 anos de trabalho consecutivo. “Rimas na Lama” foi idealizado por Mano António (M.A.) no ano de 2011, com o objectivo de servir de trampolim ou a carta de saída formal para este mercado ainda “Virgem” a nível daquilo que chamamos música de intervenção qualitativa. Conta M.A. que, quando começou a escrever as Letras para este EP, teve como base aspectos da sua vida pessoal, como MC, mostrar o seu lado humano e falar sobre o seu Marçal e arredores .
Porém, após um período de trabalho e conquistas, devido a razões técnicas e outros problemas, o colectivo Jazzmática perdeu 90% do seu trabalho no princípio de 2012 (beat tapes, colaborações, produções de terceiros, etc). Com a perca, algumas faixas que iriam constar no EP “Rimas na Lama” perderam-se. 
Sem norte, sem saber qual rumo tomar, Jazzmática apanha o fio da meada com este EP de M.A., que representa um iluminar ou renascimento da alegria do grupo em fazer música pela música.  
Ficha Técnica EP: Rimas na Lama
Single: Directamente da Lama ft Helder Faradai
Artista: Mano António
Artwork: Josemar Soares
Produção: Jazzmática
Ano: 2012 

Wednesday, October 10, 2012

Vaivém, by Leonardo Wawuti (Poema de Massalo)

O poema é do Massalo; a música, neo-soul de leve, suave e tenra, é do Wawuti; o desenho, lindo e acolhedor, é da Joana. E no desenho, os versos do Massalo, musicados pelo Wawuti, são legíveis e ganham vida...

Brevemente, o leitor poderá ter este lindo projecto, totalmente financiado pelo público angolano, nas suas mãos. Mas agora, neste momento, já pode ter o Vaivém nos seus ouvidos. 
Wawuti no estúdio a gravar "Vaivém"
Carregue no play mais à baixo e como sempre, faça 'right-click - save target as' para fazer o download da música.

Vaivém

Wednesday, October 3, 2012

Caipirinha Lounge Apoia: O Mar Também Tem Núvens, por Massalo Araújo e Joana Taya


"E se de repente, assim tipo nada, pudesses ser o co-autor de um livro, o que farias?"

O Caipirinha Lounge tem muito orgulho em ser um dos sponsors oficiais de um projecto inovador, arrojado e muito lindo: o livro O Mar Também Tem Nuvens, uma colecção de poemas do nosso conhecido Massalo com ilustrações da excelente designer angolana residente na Noruega, a Joana Taya. Será um livro totalmente patrocinado pelo público angolano. É um projecto ímpar em Angola: fará uso do conceito de crowdfunding (financiamento colectivo), popularizado pelo Kickstarter e trazido a lusofonia pelos nossos parceiros, a plataforma Zarpante, para publicar uma obra de arte.

Para mais informações, consulte as páginas Facebook do projecto:

https://www.facebook.com/OMartambemtemnuvens

https://www.facebook.com/OMartambemtemnuvens/info

https://www.facebook.com/notes/massalo-o-mar-tamb%C3%A9m-tem-nuvens/o-mar-tamb%C3%A9m-tem-nuvens-perguntas-frequentes/448720088503877


Sunday, July 22, 2012

Ikono no Okayplayer, Nancy Vieira no Womex, Batida no Soundway!!

É o que digo, música lusófona está bateire. Recebi duas excelentes notícias do blog dos manos do Grasspoppers, Afro LX, um blog que muito aprecio, e a terceira notícia recebi do Okayplayer em formato de entrevista a um mano que muito admiro. Detalhes em baixo!

It's what I keep saying, music in Portuguese is going places. If it's not "there" already, wherever "there" is. I got two pieces of excellent news from one of my favorite blogs, Afro LX, run by my brethren from Grasspoppers, and the other from Okayplayer:


A cantora caboverdeana Nancy Vieira foi selecionada para fazer parte no WOMEX, prestigiando assim o evento com a sua linda voz e cimentando o seu lugar como uma das cantoras mais importantes daquele arquipélago;


Nancy Vieira of Cape Verde was invited to play in WOMEX, further establishing herself as one of the islands premiere voices;




A banda luso-angolana Batida assinou pela Soundway Records e tem agora a possibilidade de espalhar o seu "vintage kuduro" para uma audiência verdadeiramente mundial; estou muito feliz pelos gajos, que neste preciso momento se encontram na Europa a tocar mambos como Alegria a personagens que nunca antes tiveram contacto com este tipo de energia;

Batida has signed for international record label Soundway Records, which further allows them to disseminate their highly contagious, infections brand of kuduro which is unlike any other; at this precise moment they're doing a tour of Europe, playing stuff like Alegria, the likes of which their awe-struck audience has never even fathomed;




Por fim, o mano Ikonoklasta (Luaty Beirão) foi entrevistado por nada mais nada menos que os bradas do Okayplayer/Okayafrica, que tomaram interesse no facto que o mesmo sofreu uma tentativa de incriminação com o agora já famoso caso da cocaína na roda da bicicleta. A entrevista fala também sobre a repressão violenta e criminosa que estão sujeitos o Ikono e seus amigos, repressão esta que conta com o apoio estatal angolano.


And lastly but certainly not least, Ikonoklasta (Luaty Beirão) was interviewed by Okayplayer/Okayafrica regarding the brutal violent and criminal state-sponsored repression he and his friends have been subjected to since they decided to test their civil rights in Angola

Friday, May 25, 2012

Caipirinha Lounge Apoia: TEDxLuanda - Nós Amanhã



É já amanhã!

Dia 26 de Maio, pela primeira vez em Angola. É um evento a não perder. Todas as informações no site: www.tedxluanda.com

Tuesday, May 8, 2012

Caipirinha Lounge Cinema: Kubiko Unplugged Episode 2 - Aline Frazão

I waited up for this. Fresh off the press from Geração 80. // Madruguei à espera disso. Directamente da Geração 80:
O segundo episódio da web series, KUBIKO UNPLUGGED, tem como convidada ALINE FRAZÃO. Uma artista que acabou de lançar o seu primeiro disco, CLAVE BANTU, que já deixou marca em alguns palcos internacionais pela sonoridade única que criou inspirada nas suas viagens e origens.

Friday, April 27, 2012

Aline Frazão featured in Fader.com

Fellow Angolan music aficionado Benjami Lebrave, our brother from Akwaaba Music who always has his ear on the latest African sound, recently featured Aline Frazão on his Lungu Lungo column at Fader, an expertly curated US-based magazine about fashion, culture, and of course, music. It's always a pleasure to see quality Angolan music featured in these types of websites, and to see the discourse on Angolan music expand beyond the ubiquitous kuduro. There is so much more to listen to...

Lungu Lungu: Lusophone Grace
Story by Benjamin Lebrave


Most people don’t know a whole lot about Lusophone music, meaning music from Portuguese-speaking countries. If anything, Brazil usually comes to mind first—in my experience, whenever I play music from places like Angola, the response is usually something like, “Oh, this sounds Brazilian.” It doesn’t, really, but there are definitely musical elements common to many genres coming from Lusophone countries. I assume it’s because the Portuguese colonized early, and were not afraid to mix with local populations. The Portuguese and their cultural influence have been around longer, and have penetrated deeper, than other colonizing powers. 
Now fast forward to post-colonial times, and imagine a musician with Angolan, Cape Verdian and Portuguese roots. Raised in Angola, with family in Brazil. I would dare any Lusophone specialist to pinpoint where such music comes from. I like the idea that a specialist or layman might both be puzzled by Aline Frazão‘s music. A real mishmash of influences—and not all of them stemming from Lusophone genres. 
“I cannot remember not being in touch with music” says Aline, who grew up in Luanda. She attended a Portuguese school, where she sang fado, and started performing in public from the age of 9. When she was 15, she heard an Ella Fitzgerald collection, and with it, discovered vocal jazz: “I felt like I was discovering a new dimension, the voice as an instrument… Jazz opened up doors in my mind.” 
After she completed high school, she moved to Europe to go to university. Lisbon first, then Barcelona, then Madrid. As Aline puts it, her experience in Europe is itself a kind of musical education: she is exposed to other genres, has the opportunity to meet other musicians with different backgrounds, different focuses, and, just as importantly, she can perform for a wide range of publics. She now lives in Santiago de Compostela, a more quiet place where she can enjoy a slower pace and truly focus on her music. Santiago also happens to be at the heart of Galícia, which linguistically and culturally straddles in between Castilian Spanish and Portuguese. 
Click here to continue reading at TheFader

Tuesday, January 17, 2012

Caipirinha Lounge Cinema: Kubiko Unplugged Episode 1 - Jack Nkanga

Encontramos esta pérola na nossa página Facebook, cortesia do Mário Bastos. Chama-se Kubiko Unplugged e é o mais novo projecto da Geração 80:

KUBIKO UNPLUGGED 
A GERAÇÃO 80, que sempre tão bem nos surpreende, traz-nos um look intimista a músicos angolanos, onde eles apresenta-nos alguns dos seus êxitos num formato acústico e dão-nos a conhecer o seu mundo peculiar dentro de um Kubico (casa na gíria angolana). O primeiro episódio da web series, KUBIKO UNPLUGGED, tem como convidado JACK NKANGA. Um artista que está atrás do seu primeiro album e já começa a ser reconhecido pela sua irreverência em misturar estilos músicais como neo soul, afro-beat, funk e rock.

We found this gem on our Facebook page. It's another project by Geração 80 and it's called Kubiko Unplugged. The first featured artist is Jack Nkanga.

Thursday, November 17, 2011

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